de novo Allende e relendo
de novo Neruda e Luís Sepúlveda
Pablo Neruda
Que se quede sem voz minha poesia.
Memorial dos Anos Felizes
Eu não me calo.
Eu preconizo um amor inexorável.
E não me importa pessoa nem cão:
Só o povo me é considerável,
Só a pátria é minha condição.
Povo e pátria manejam meu cuidado,
Pátria e povo destinam meus deveres
E se logram matar o revoltado
Pelo povo, é minha Pátria quem morre.
É esse meu temor e minha agonia.
Por isso no combate ninguém espere
Memorial dos Anos Felizes
(2003)
aqui
(*) É claro que também houve outro 11 de Setembro em Nova Iorque e seja também claro que não esquecemos a dor do poo americano e das famílias das vítimas.
O «El Mercurio», jornal que instigou o golpe, omite hoje em 1ª página qualquer referência a esta efeméride mas, em contrapartida, prossegue os combates que actualmente lhe são possíveis.
O «El Mercurio», jornal que instigou o golpe, omite hoje em 1ª página qualquer referência a esta efeméride mas, em contrapartida, prossegue os combates que actualmente lhe são possíveis.
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