Numa peça biográfica no Público sobre Fernando Medina, o novo Presidente da Câmara de Lisboa, o jornalista Paulo Pena escreve a dado passo que «Edgar Correia, na Comissão Política, e Helena Medina, que dirige o sector intelectual do partido, são dois dos mais destacados dirigentes da nova linha que vence o debate interno com a estratégia «Novo Impulso», em 1998.» e.um pouco mais à frente logo acrescenta que «mas em 2001 a desilusão venceria. O «Novo Impulso» foi derrotado e os pais do Fernando passam a ser dissidentes do partido em que militavam há mais de 30 anos».
A este respeito, e numa escolha ditada pela sobriedade e contenção, só quero lembrar, que a propósito de outras desfigurações desse documento, já em Fevereiro de 2013 eu escrevia aqui :
(...)
A terceira diz respeito ao sempre tão deturpado «Novo Impulso»(documento de 1998 que está disponível aqui) e destina-se a lembrar aos sempre muito esquecidos que esse documento tinha um longo Cap. III (onde se aborda a atitude face ao PS) que vale a pena revisitar e que, justa e rigorosamente, deve ser considerado o enquadramento e a orientação política global em que se inseriam as linhas de acção constantes na parte anterior do documento. Parece portanto que deve ter havido quem tenha aprovado e até exaltado esse documento mas só por metade ou por dois terços. Por fim, é chegada a hora de referir que, sem prejuízo de contributos resultantes do debate colectivo, a verdade é quenão foram os então dirigentes do PCP que mais tarde se reclamariam da qualidade de «renovadores» que escreveram o projecto desse documento.
P.S. : os eventualmente interessados em reconstituir parte das polémicas desse tempo já muito passado, permito-me recomendar o meu artigo de Maio de 2002 «A má fé no posto de comando» publicado aqui.
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A terceira diz respeito ao sempre tão deturpado «Novo Impulso»(documento de 1998 que está disponível aqui) e destina-se a lembrar aos sempre muito esquecidos que esse documento tinha um longo Cap. III (onde se aborda a atitude face ao PS) que vale a pena revisitar e que, justa e rigorosamente, deve ser considerado o enquadramento e a orientação política global em que se inseriam as linhas de acção constantes na parte anterior do documento. Parece portanto que deve ter havido quem tenha aprovado e até exaltado esse documento mas só por metade ou por dois terços. Por fim, é chegada a hora de referir que, sem prejuízo de contributos resultantes do debate colectivo, a verdade é quenão foram os então dirigentes do PCP que mais tarde se reclamariam da qualidade de «renovadores» que escreveram o projecto desse documento.
P.S. : os eventualmente interessados em reconstituir parte das polémicas desse tempo já muito passado, permito-me recomendar o meu artigo de Maio de 2002 «A má fé no posto de comando» publicado aqui.
Um semanário de "reverência" da mesma família titula "O filho de comunistas que vai mandar na maior Câmara do país", o que é lateral e nada tem a ver com a essência da notícia.O que poderá ter como leituras 1) "CUIDADO, VÊM AÍ OS RUSSOS !", sejam ou não filhos de Putin ou 2) constituir um apelo subliminar para que os comunistas deixem de sê-lo para que os filhos, passando por jotas do PS, possam ascender a Presidentes da Paróquia. OU, mais prosaicamente, 3) trata-se de simples publicidade pavloviana para venda dum produto
ResponderEliminarTem piada que lendo o documento Novo Impulso em pouco diria (há as questões e assuntos epocais) que não seja um documento seguido actualmente
ResponderEliminarDe passagem nos encontramos nas margens
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