09 setembro 2014

Adivinhem o quê

Isto e o corpo dorido fizeram-me
lembrar qualquer coisa





No Público de hoje, José Vítor Malheiros assina um interessante artigo a propósito do video acima respeitante à construção (em 10 horas!), na base de trabalho voluntário, de um grande celeiro por uma comunidade amish nos EUA.
Do artigo, destaco as seguintes passagens:

«(...) Não tenho nenhuma simpatia particular por estas comunidades religiosas, cujas crenças respeito, mas não é possível ver este celeiro a subir no céu sem sentir uma enorme vontade de estar lá, de ajudar a levantar aquelas vigas, de cravar aquelas traves, de pregar aquelas tábuas, de assentar aquele telhado e de, no fim, levantar os olhos para admirar a construção que nos saiu das mãos. Ou sem pensar se não haverá por aqui, ao pé de casa, num sítio qualquer, um celeiro que possamos ajudar a construir com as nossas mãos, ou uma escola, ou um jardim, ou outra coisa qualquer que possamos ver erguer-se diante dos nossos olhos, com a ajuda de outras pessoas como nós, que saibamos para quê e para quem vai servir e que saibamos que vai ser útil.
O trabalho moderno foi-nos afastando da matéria física de tal maneira, foi-nos alienando de tal forma da finalidade última do próprio trabalho, foi-nos especializando em detalhes de tal forma microscópicos que perdemos de vista o seu verdadeiro fim e não podemos deixar de olhar imagens como estas com nostalgia. Quantas pessoas sentem que o seu trabalho tem tanto sentido como a construção deste celeiro? (...)».

7 comentários:

  1. :)

    O homem anda um pouco distraido do que se vai passando em Portugal, principalmente na margem sul.

    A.Silva

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  2. Já que Vítor Malheiros está com tanta vontade – e até acredito que esteja –, alguém que o conheça pessoalmente o convide, no próximo ano, a participar na construção do gigantesco "celeiro", "cristal de mil faces", ali para os lados do Seixal.

    A esta expressão «e de, no fim, levantar os olhos para admirar a construção que nos saiu das mãos» eu acrescentaria mais um bocadinho «e ficar com as costas quase dormentes de tanto abraço».

    Entendamo-nos já!
    Não, não! Não há aqui nada de religioso ou transcendental: trata-se apenas de querer(mos).

    Se não me der nenhum "treco" no próximo ano lá estarei para ser mais um a construir o "celeiro".

    Abraço.
    António Baldeiras

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  3. https://www.youtube.com/watch?v=Ps0DSihggio

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  4. Está convidado para trabalhar na preparação da próxima Festa do Avante. E, como diria o Zeca, "traz outro amigo também"...

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  5. distraído é pouco! Não construímos todos os anos um celeiro mas uma cidade!
    seja como for o pior cego é o que não quer ver! e este senhor é cego, surdo e mudo...enfim, aquilo que os professores classificam como pessoa com NEE ( necessidades educativas especiais)

    aramos

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  6. António Costa, o traidor foi encostado às tábuas!
    Devia postar algo sobre o debate!

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  7. Na Atalaia construimos um Mundo Novo,com as nossas próprias mãos e os pés bem assentes na Terra.

    Um abraço.

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