23 dezembro 2011

Baixos salários e competitividade

Onde está boa parte deles ?


Não me custa admitir nem me choca nada que possa haver leitores deste blogue a quem já enjoe a minha insistência em coisas que têm que ver com alguma memória. Paciência, prefiro de longe que isso aconteça do que entrar no grupo daqueles para quem cada dia é um dia, cada semana é uma semana, cada mês é um mês e tudo sem nexos ou correlações.

Vem esta arenga a propósito de que, se bem me lembro, desde há pelo menos 20 anos, deixando de parte eventuais reservas mentais, era extraordinariamente díficil senão quase impossível encontrar um governante ou economista de qualquer quadrante que tivesse a coragem de sustentar que a vantagem, o futuro e a utilidade de Portugal permanecer num modelo de desenvolvimento e competitividade da economia baseado nos baixos salários.

E agora que à redução de salários se junta o aumento da jornada de trabalho e agravadas condições de vida, é caso para perguntar sem dó nem piedade: por onde anda boa parte dos governantes e economistas que então integravam pacificamente o consenso enunciado no segundo parágrafo ? Meteram a viola no saco e andam a morder a língua ?

3 comentários:

  1. a mim choca-me quainda haja leitores ...mas anfim
    há merde peor pra se ler....

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  2. a china compete com os baixos da etiópia?

    há chinocas a ganharem 700 a 900 dólares ao mês e num são engenheiros

    e quase 60.000 pequenos agricultores (menos de 5 hectares) com rendimentos acima dos 7.000 dólares ano...

    há 60 ou 70 mil agricultores portugueses que nem isso tiram...e alguns com mais de 10 hectares

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