19 dezembro 2015

Directamente dos arquivos do INA francês

No centenário 
de Edith Piaf

Porque hoje é sábado ( )

Joanna Newsom
A sugestão musical deste sábado vai para
 a norte-americana
Joanna Newsom,
 cujo álbum Divers acaba de ser considerado
 por
The New York Times uma dos melhores do ano


O costume

A UE ainda não viu o Orçamento
para 2016 mas já avisa e ameaça;
sobre isto não abre o bico 
nem está preocupada


18 dezembro 2015

Fim de dia com a brasileira


Ava Rocha


Vergonha

Até tu, Dinamarca ?


Os filmes em cartaz (...)

The Trial
de Orson Welles
Cartaz original de The Trial, filme realizado 
em 1962 por Orson Welles, com Anthony Perkins
Jeanne Moreau, Romy Schneider e Orson Welles 
nos principais papéis.

A notícia não é dos últimos dias...

... mas cabe perguntar : a formidável,
complexa e sofisticada máquina de
espionagem dos EUA não consegue
identificar e bombardear  os portos
onde o ISIS embarca o petróleo nem
saber quais são os países do Golfo
que subsidiam o Daesh ?





15 dezembro 2015

José Vítor Malheiros ou...

... as palavras e o seu contexto

Em artigo hoje no Público que examina o significado de José Pacheco Pereira se ter apressado a explicar que só aceitou o convite para Serralves por o seu cargo não ser remunerado, o prezado José Vítor Malheiros, escreve mias à frente o seguinte :«Tem aliás sido sintomático ver o PCP repetir à exaustão, à propósito do acordo com o PS ou da constituição do Conselho de Estado, que não está na política para conquistar cargos. Como se a conquista de determinados cargos políticos não estivesse no cerne do combate político, como se ela não fosse uma parte absolutamente legítima desse combate e não fosse essencial para a prossecução de determinadas políticas. A posição do PCP é respeitável e compreende-se que, ao fazê-lo, se dirige principalmente àqueles dos seus apoiantes menos afortunados que consideram que todos os políticos ganham fortunas. Mas o que acontece é que o PCP reforça assim, involuntariamente, a visão reaccionária popular segundo a qual a política é não a nobre dedicação ao bem comum que temos o direito de exigir que seja mas apenas uma carreira oportunista que pode ser mais rentável que todas as outras. E esta visão da política como algo desprezável e indigno alimenta a abstenção e mina a democracia.»

Se eu tivesse de fazer um comentário brevíssimo a estas linhas, eu escreveria apenas que «tanto barulho por nada!». Mas como J.V.Malheiros e os  leitores merecem mais, então explico que tal afirmação do PCP não pode ser separada do contexto político presente (no qual não poucos estranhavam a falta de ministros comunistas no governo como se isso fosse separável da natureza e limites dos acordos políticos alcançados).

Creio que, com um pouco mais de ponderação, teria sido possível ao estimado JVM compreender que com isso o que o PCP quis e quer dizer é que, para si, a natureza e orientação das políticas está sempre primeiro que a mera conquista de cargos.

E creio ser bom de ver que este é o real e autêntico sentido de tal declaração dos dirigentes do PCP, tanto mais quanto é sabido que o PCP, no quadro da CDU, tem numerosos militantes ou simpatizantes seus que exercem, há quase 40 anos, os cargos de Presidentes de Câmara ou vereadores municipais.

Quando dá jeito...

Suponho que nunca as opiniões 
de Krugman contra a austeridade
em Portugal tiveram semelhante
destaque na 1ª página do Público


A reportagem do Público não inclui nenhum argumento de Krugman em abono desta sua afirmação. Assim sendo, só espero que Krugman não esteja esquecido de que o muito baixo salário mínimo, o congelamento do seu valor durante 4 anos e o  impressionante crescimento nos últimos anos do número de trabalhadores que o auferem são também uma muita dolorosa componente da austeridade em Portugal.

14 dezembro 2015

Fim de dia com

Sharon Jones & The Dap Kings






e ainda  aqui e
aqui

Ainda as regionais francesas

A ter em conta

«Ni les appels au « Front républicain » - mythe qui sonne comme une maxime et qui fait intérioriser chez l’électeur la contrainte du choix -, ni la tentation d’une abstention qui tend à se banaliser n’auront donc eu raison des 1,3 million de Français qui ont voté blanc et nul lors du second tour des Régionales (4,9% des votants ; 736 000 votes blancs et 552 458 votes nuls).  (...)»

Un phénomène électoral autant structurel que conjoncturel

>> L’influence du Front Républicain en question

«Ce qui interpelle à la lecture des résultats est la prépondérance du vote blanc et nul dans les deux régions théâtres d’un duel Front national/Les Républicains. Il culmine respectivement à7,8% en PACA (5,41% de votes blancs, 2,42% de votes nuls) et à 7,3% en Nord-Pas-de-Calais Picardie (4,53% de votes blancs, 2,83% de votes nuls) : du jamais vu pour ces territoires depuis la naissance de ce type de scrutin en 1986 (en comparaison avec les zones régionales). Ceci explique la hausse générale du vote blanc et nul entre les deux tours : +43% ! (...)»

13 dezembro 2015

2ª volta das regionais francesas

Frente Nacional travada graças
a maior participação e à nova
(*)
«disciplina republicana»
mas o problema continua lá



Escrevo «nova disciplina republicana» porque a antiga e tradicional (muito ditada pelos sistemas eleitorais) consistia em desistências e apoios recíprocos nas 2ªas voltas entre o PS e o PCF para bater a direita. A que agora travou a FN é significativamente diferente (triste sinal dos tempos) pois envolveu em diversas regiões, a desistência do PS e dos partidos à sua esquerda a favor da direita liderada por Sarkozy (que não retribuiu).


Fim de domingo com o grupo

Rana Santacruz


12 dezembro 2015

Porque hoje é sábado ( )

Caitlin Canty



A sugestão musical deste sábado vai para a cantora

 folk norte-americana Caitlin Canty


Goste-se muito ou pouco

No centenário do
incontornável Sinatra



Vender a pele do tigre antes de o ter morto

É preciso transformar
isto numa frase fatal !




No sentido de que os eleitores de direita podem descansar e escusam de se dar à chatice de ir votar e no sentido de que os eleitores de esquerda se devem mobilizar empenhada e totalmente.

11 dezembro 2015

O ponto 6 do artº 7º da Constituição

Uma cordata correcção
a Maria de Belém
Procurando rectificar uma sua declaração anterior no sentido de que uma quebra dos compromissos europeus de Portugal podia justificar a convocação de eleições antecipadas, em entrevista hoje à SIC, Maria de Bélem precisou que se estava a referir apenas ao Tratado da União Europeia e não a outros quadros legislativos como, por exemplo , o Tratado Orçamental. E logo acrescentou que o Tratado da União Europeia tinha «respaldo constitucional», mas disse-o num sentido, partilhado por numerosos comentadores, de que esse Tratado reflexamente integraria a Constituição quando, na verdade, a ela está subordinado na ordem interna.

Ora, parece-me importante voltar a citar o artº 7 º da Constituição que reza sim algo diferente, no seu ponto 6.:

6. Portugal pode, em condições de reciprocidade, com respeito pelos princípios fundamentais do Estado de direito democrático e pelo princípio da subsidiariedade e tendo em vista a realização da coesão económica, social e territorial, de um espaço de liberdade, segurança e justiça e a definição e execução de uma política externa, de segurança e de defesa comuns, convencionar o exercício, em comum, em cooperação ou pelas instituições da União, dos poderes necessários à construção e aprofundamento da união europeia.

Saudades tenho eu dos tempos da «vichyssoise»

Gostaram de ter uma maioria, 
um governo e um Presidente 
mas de outros já não há «vantagem»



«Portas destacou também que o jurista Marcelo Rebelo de Sousa tem afirmado o "respeito pelo regime semipresidencial - nem poderes a mais, nem a menos"-, sendo um "defensor das opções europeias e atlânticas de Portugal, acrescentando que já existem um Presidente da Assembleia da República socialista, um primeiro-ministro socialista, um Governo socialista e um Presidente da Câmara Municipal de Lisboa socialista e "não há vantagem em acrescentar a esta lista um Presidente da República socialista"

10 dezembro 2015

Sem ilusões sobre a complexidade da questão

Ainda sobre um bico
de obra de todo o tamanho


Ao longo de 30 anos, já li carradas de artigos e não poucos ensaios de fundo sobre a questão da Frente Nacional em França. Como é natural, nos artigos, mesmo os melhores, fica sempre de fora um mar de coisas.  E os ensaios, mesmo os melhores ou mais penetrantes, não resolvem a extraordináriamente dificil e complexa questão de como transformar, e com êxito, em acção política as mais penetrantes análises.E neste blogue já foi posto aqui um link importante sobre esta matéria.

Todas estas dúvidas e ressalvas se aplicam a este artigo na slate.fr.  Mas ele tem a vantagem de relembrar algumas coisas bastante esquecidas.











E que tal também os miúdos de escola ?

Mais uma notícia sobre 
tarados norte-americanos


(clicar para aumentar)
ler aqui

09 dezembro 2015