19 janeiro 2016

Publicado em Dezembro de 2015

Saiu o Eurobarómetro nº 84


[clicar para aumentar]



Resultados completos aqui

A constitucionalidade não dispensa a ética

Nenhuma confusão !!!


Segundo o Público, os deputados 

que « subscreveram o pedido de 

fiscalização da constitucionalidade 

à norma do Orçamento do Estado

(OE) para 2015 que fazia depender

as subvenções vitalícias dos

rendimentos dos beneficiários

(condição de recursos)
«são todos

do PS e do PSD»

Portas sobre Marcelo (que agora apoia)

«Filho de Deus e do Diabo»,
do 
«Diabo e da maldade»,
«
era tudo mentira»



ver e ouvir aqui 

18 janeiro 2016

E esta noite

Ed Palermo Big Band toca
músicas de Frank Zappa



a partir dos 2.30 m.

Sobre o euro

Sondagem da Gallup
International em 15 países europeus



«Un sondage réalisé par Gallup International sur 15 pays de l’Union européenne (sondage réalisé du 30 novembre au 3 décembre 2015 sur 14500 personnes) révèle des changements significatifs quant à la perception de l’Euro. Ce sondage, que l’on présente ici, mérite d’être regardé avec attention.
Il révèle que dans les pays de l’UE non-membre de la zone Euro l’image de ce dernier s’est fortement dégradé et que dans deux pays de la zone Euro, l’Italie et la Grèce, une majorité de personnes sont pour quitter l’Euro.» (Jacques Sapir aqui)

17 janeiro 2016

Vamos a isto !

Pelo voto em Edgar Silva
6.000 na antiga FIL



Edgar Silva lançou um veemente apelo ao voto na sua candidatura - «a candidatura do povo, da força do trabalho, portadora da confiança e da força da esperança», sublinhou -, depois de reiterar um conjunto de nove compromissos relativos ao desempenho da função presidencial que em sua opinião lhe conferem um carácter distintivo de todas as outras e que a tornam no «contributo mais sólido e coerente para garantir a derrota do candidato do PSD e do CDS».
«Nada está decidido. É possível derrotar Marcelo Rebelo de Sousa. É preciso mobilizar para que a derrota seja garantida», proclamou Edgar Silva na última intervenção da tarde, garantindo sob fortes aplausos que «está nas nossas mãos, está ao nosso alcance derrotar o intento da direita».
Realçada por Jerónimo de Sousa foi ainda a dimensão humanista e o percurso de vida de Edgar Silva - percurso de solidariedade com os mais pobres, de combate às causas que estão na origem da pobreza -, a candidatura de «um homem justo para presidente» que contrasta em absoluto com a candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa, o «representante da mesma política que há anos conduz o País para o atraso e para a crise».
E por isso Jerónimo de Sousa considerou que «mostrar sem maquilhagem e sem as camuflagens o que realmente é e significa MRS continua a ser um imperativo de todos aqueles que querem um Portugal afastado do projecto de exploração e empobrecimento protagonizados por PSD e CDS».
Essa é a grande batalha que está colocada por estes dias, ou seja, «impedir que o candidato da direita obtenha uma maioria absoluta na primeira volta». E para isso, enfatizou, «não se pode perder um voto». Porque, explicou, «quanto mais votos tiver a candidatura de Edgar Silva, menos hipóteses tem MRS de vencer e mais se reforça e ganha força o amplo movimento de democratas e patriotas que lutam por uma verdadeira mudança capaz de garantir o progresso e o desenvolvimento do País».



14 janeiro 2016

A direcção da Escola que explique

Duas perguntas sobre uma
«aula» na campanha de Marcelo



Na segunda-feira fiquei a saber que o Museu de Foz Coa tinha aberto especialmente para uma visita de Marcelo Rebelo de Sousa. Hoje, em todas as televisões disse-se e mostrou-se que Marcelo deu uma aula na Escola Secundária de Alcabideche como consta por exemplo nesta notícia do Sol :
Mas, como a mesma notícia também diz algo que as televisões não disseram

importa que seja esclarecido o seguinte:

- a «aula» foi organizada pela escola e seus responsáveis ?
- se não foi, quer isso dizer que as escolas autorizam que alunos, agregados por afinidades políticas, convidem candidatos para «aulas» dentro da escola ?.
É só para saber.

Daniel Oliveira ou ...

...ter de escrever 
todos os dias dá nisto



Esta fantasia de sentenciar que o PCP apresenta candidato presidencial na «tradição» de uma  «sucessão infantil de desforras» com o BE, só é possível porque Daniel Oliveira se esquece por conveniência (e não por falta de memória ou de informação) que o PCP sempre apresentou candidato às presidenciais, incluindo nos  23 anos (1976-1999) em que o BE ainda não existia.

P.S.: Daniel Oliveira também escreve que Edgar Silva está «Pouco preparado para temas mais gerais e de regime» e aqui deixo a minha opinião de que me fartei de  ver debates e não vislumbrei nada disso.

Já em distribuição

Revista «O Militante»
de Jan-Fev/2016



índice aqui
ler aqui

13 janeiro 2016

Vejam como sou generoso !

Resolvi dar um
bónus a Paulo Rangel


Ontem, no Público, Paulo Rangel veio terçar armas pela sua dama (salvo seja, porque Marcelo é nome masculino) argumentando assim a dado passo: 
Face a estas observações de Paulo Rangel que são no fundo uma variante do conveniente «só os burros não mudam de opinião», aqui venho confessar que, por mim, me disponho a esquecer todas as contradições e mudanças de opinião de MRS como comentador, seja nos últimos 5, 10, 20, 30 ou quarenta e tal anos.

De facto, a mim basta-me o cenário deste vídeo, o que nele Marcelo diz e sobretudo o facto de ter a data de 10.9.2015, ou seja há apenas 4 meses e a 24 dias das legislativas


12 janeiro 2016

Agora é sobre os exames

Continua valer tudo
incluindo tirar olhos


Contrariamente ao panorama geral de opiniões publicadas, eu confesso que, tirando os exames da 4ª classe, não tenho, e não sou obrigado a ter, opiniões infalíveis, definitivas e devidamente informadas sobre a manutenção ou fim de outros exames. Mas isso é uma coisa e outra é o despautério de ver instabilidade e graves prejuízos onde não há nada disso.


Exemplo desta atitude é a de João Miguel Tavares que, na sua crónica de hoje no Público , significativamente intitulada «A palhaçada», nos conta isto: «Na passada sexta-feira, fiquei a saber que os meus dois filhos que iam ter exames daqui por cinco meses afinal não vão ter».

Apesar da distância de cinco meses, podia perceber-se a irritação de JMT se o caso fosse o de os seus dois filhos não terem exames previstos e agora tivessem de os gramar. Mas trata-se exactamente do contrário e, a não ser que as coisas tenham mudado tanto, no meu tempo de há 55 anos isto seria sentido como um elemento de tranquilidade e alívio e não de instabilidade.

Por fim, quero apenas lembrar que, quando o ministro Crato do governo PSD-CDS procedeu a várias mudanças no sistema de avaliação dos alunos não vi nenhum dos agora tão irritados a protestar contra a instabilidade e as contínuas mudanças. Concluo, pois, que então deviam estar ligados só à SportTV.

Vida de jornalista

Quando os editores
estragam o trabalho dos jornalistas



Na edição impressa do Público de hoje, a abrir em segundo título uma peça sobre os rendimentos dos candidatos, pode ler-se:
«Há falhas nas declarações de rendimentos, património e cargos sociais, obrigatórias por lei, entregues pelos 10 candidatos à Presidência. Paulo de Morais identifica mal os imóveis, Vitorino Silva não especifica conta bancária.»
Mas logo a seguir, a jornalista Maria Lopes escreve que «a maior parte dos dez candidatos presidenciais não conseguiu preencher de forma inequívoca a declaração de rendimentos, património e cargos sociais que a lei obriga a entregar no Tribunal Constitucional».

Se bem calculo, esta passagem de «a maior parte» para «os dez candidatos», deve dever-se não à jornalista autora da peça mas a algum editor mais ligeiro.

A mesma peça inclui ainda uma caixa onde se pode ler o seguinte:
Alguém vê aqui alguma falha ?

11 janeiro 2016

Um grande artista






"Lady Stardust"
People stared at the makeup on his face
Laughed at his long black hair, his animal grace

The boy in the bright blue jeans
Jumped up on the stage
And lady stardust sang his songs
Of darkness and disgrace

[CHORUS]
And he was alright, the band was altogether
Yes he was alright, the song went on forever
And he was awful nice
Really quite out of sight 
([second time:] really quite paradise)
And he sang all night long

Femme fatales emerged from shadows
To watch this creature fair
Boys stood upon their chairs
To make their point of view
I smiled sadly for a love I could not obey

Lady Stardust sang his songs
Of darkness and dismay

[CHORUS]

Oh how I sighed 
When they asked if I knew his name

[CHORUS]

Get some pussy now!

Pois, os famosos «critérios jornalísticos»

Quando um comício com
4.000 pessoas no Porto vale
menos que uma ida a uma feira
do porco em Boticas







Bem vistas as coisas, numerosos jornalistas e comentadores já tinham previsto que nesta campanha não haveria grandes comícios...

10 janeiro 2016

Pavilhão Rosa Mota, Porto

Grande comício
com Edgar Silva
«Uma oportunidade para darem força e esperança a uma candidatura que confia no País, nos seus recursos e possibilidades; que afirma a valorização do trabalho, das remunerações e dos salários como um factor de dinamização económica e de dignificação das condições de vida; que apresenta a defesa e ampliação da produção nacional como elemento essencial para ampliar a riqueza nacional, promover o emprego, reduzir a nossa dependência externa.
Estamos aqui, como em muitos outros momentos, nesta luta comum que move os que sabem e conhecem por experiência vivida que avanço, progresso, justiça social ou direitos são tão mais possíveis e realizáveis quanto a acção de todos e cada um.
Por isso aqui estamos pelo nosso direito ao trabalho com direitos. Aqui estamos pelo nosso direito à educação e à cultura. Aqui estamos pelo nosso direito à saúde. Aqui estamos por um Portugal com futuro.
Ergamo-nos pela liberdade, pela democracia e pela igualdade. Ergamo-nos por Abril. Tomemos em nossas mãos a construção de um Portugal com futuro.»
«Estamos confiantes que o povo português vai desbaratar as sondagens e os fazedores de opinião encartados e obrigar o antecipado vencedor à segunda volta e derrotá-lo. Para tal o voto em Edgar Silva contará sempre!
Esse é o objectivo que precisamos de continuar a perseguir até à hora das eleições. Não desarmando, continuando no âmbito das nossa relações, a ganhar mais portugueses, a ganhar os democratas para o voto na candidatura de Edgar Silva.»
Jerónimo de Sousa hoje no Porto

09 janeiro 2016

«SJA errou»

Uma discreta rectificação

Na sua coluna de hoje no Público, a jornalista São José Almeida escreve que «na democracia pós-25 de Abril, nenhum Presidente foi eleito sem ter origem ou apoio explícito de partidos. Ramalho Eanes era militar mas teve o apoio do PS na primeira eleição e do PSD na segunda.

Que grande confusão que por aqui vai ! A pensar nos mais novos, é melhor repôr a verdade:

- na sua primeira eleição (1976), Ramalho Eanes teve o apoio explícito do PS, do PSD e do CDS;

- na sua segunda eleição (1980, contra Soares Carneiro (apoiado pela AD [PSD+CDS+PPM]) , Ramalho Eanes teve o apoio do PS (mas não de Mário Soares) e alcançou a vitória graças à desistência do candidato comunista e do apelo ao voto em si do PCP.

Porque hoje é sábado ( )

Malevaje


A sugestão musical deste sábado traz-vos o
cantor espanhol de tangos Malevaje.






Um novo documentário

Janis - 
Le Little Blue Girl


«Janis Joplin is one of the most revered and iconic rock & roll singers of all time, a tragic and misunderstood figure who thrilled millions of listeners and blazed new creative trails before her death in 1971 at age 27. With Janis: Little Girl Blue, Oscar-nominated director Amy Berg (Deliver Us from Evil, West of Memphis) examines Joplin’s story in depth for the first time on film, presenting an intimate and insightful portrait of a complicated, driven, often beleaguered artist. Joplin's own words tell much of the film's story through a series of letters she wrote to her parents over the years, many of them made public for the first time in this doc.»

08 janeiro 2016

Em primeira mão

Revelamos o «entretenimento»
do PCP sobre o caso do São José


no Público de hoje


Intervenção do deputado do PCP
João Ramos em 6 de Janeiro deste ano:

« (...) O que é também lamentável é que apesar do problema não ser novo, se constata que pouco ou nada foi feito para evitar situações que se repetem e se agudizam. O anterior Governo PSD/CDS não só é responsável por medidas que deterioram a capacidade de resposta das unidades públicas de saúde, como perante a constatação concreta das suas consequências, como foi exemplo a situação dramática do passado inverno, nada fizeram para que situações limite não se repetissem. A 22 de janeiro de 2015, perante o caos nas urgências hospitalares, o PCP fez aqui uma declaração política em que disse: “Os últimos dias têm sido férteis em anúncios, por parte do Governo, de medidas para resolver o caos das urgências. Medidas que, contrariamente ao que o Governo diz, não solucionam definitivamente o problema, apenas o poderão mitigar.” Pois aí está a realidade a confirmar o que o PCP disse então. (...)


O PCP tem acompanhado o problema. Apresentou um requerimento para ouvir, em sede de comissão parlamentar, os dirigentes que se demitiram e o ministro. Este requerimento foi hoje aprovado na comissão de saúde e esperamos que a audição se realize tão rápido quanto possível. O PCP apresentou também uma recomendação ao governo para que se proceda à identificação, em todas as áreas, das consequências das políticas de desinvestimento público e de sucessivos cortes orçamentais, no funcionamento dos estabelecimentos públicos de saúde que integram o Serviço Nacional de Saúde, nos profissionais de saúde e na prestação de cuidados de saúde aos utentes. (...)
aqui

P.S.:  além de salientar que este «disparar para todos os lados» é que é a melhor forma de a culpa morrer solteira, é bem justificado que, contra a corrente dominante, se lembre que os partidos (designadamente os que não estão ou não estiveram nos governos) não dispõem nem dos meios nem das informações nem dos estudos que só a administração pública detém.

07 janeiro 2016

Concerto em Fevereiro de 2010

«In Performance at White House:
Songs from Civil Rights Movement»



Natalie Cole
Com Bob DylanSmokey Robinson, Jennifer HudsonJoan BaezJohn MellencampThe Blind Boys of AlabamaNatalie Cole e outros.

ouvir aqui
(59 m.)

06 janeiro 2016

Mais armas que população

A propósito da
indignação de Obama


«Nós não somos terroristas, nós queremos
 precisamente o que qualquer verdadeiro
 patriota quer: deitar abaixo
 os Estados Unidos da América»

Ler aqui em The New York Times



Why People With Mental
Illness Are Able to Obtain Guns


05 janeiro 2016

As minhas recordações «marcelistas»

Ele não pode 

apagar o seu passado







«(...) E quando vemos Marcelo Rebelo de Sousa a gritar por toda a parte que ai Jesus que a regionalização acicataria conflitos entre portugueses, retalharia o país e poria em perigo a unidade da nossa velha nação, o que nos apetece dizer é que é pena, é muita pena, que ele não tenha usado um centésimo dessa energia e um milésimo dessas preocupações de todas as vezes que, em palcos de comícios na Madeira, assistiu, calado que nem um rato, às tiradas separatistas do Sr. Jaime Ramos e às catilinárias esparvoadas do Sr. Alberto João Jardim contra o Continente e contra os «continentais (...)».


Carlos Carvalhas no Comício-festa de encerramento da campanha do PCP no referendo sobre a regionalização em 



em 10.9.2015

Fevereiro de 2014

Mais razões para...

... não esquecer
Mumia Abu Jamal




A ler aqui em L'Humanité de 30.12.2015

03 janeiro 2016

Para o seu domingo

Natacha Ezra
canta Jean Ferrat







A «coroação» feita pelo «Público»

Quantas vezes a entrevista
com um candidato ocupou
4/5 da 1ª página do Público ?



Além de que me parece haver aqui mãozinha de 

Na entrevista Marcelo Rebelo de Sousa declara que, já antes do 25 de Abril, defendia o Serviço Nacional de Saúde. Melhor será que se cale quanto a si no antes do 25 de Abril, não vá vir alguém lembrar documentadamente o que realmente defendia.

02 janeiro 2016

Porque hoje é sábado ( )

Etienne Charles

A sugestão musical deste sábado é dedicada ao
 trompetista 
Etienne Charles
nascido em Trinidad.





Carinho em fim de mandato

Quando uma primeira página,
sem querer, nos lembra a confusão
dele sobre o Thomas More
e o Thomas Mann


Público

Quanto ao resto, fique para a «piquena história» do país o descaramento e hipocrisia de quem foi primeiro-ministro 10 anos e Presidente da República outros 1o:
«(...) é fundamental combater as desigualdades e as situações de pobreza e exclusão social, que afetam ainda um grande número de cidadãos: os idosos mais carenciados, os desempregados ou empregados precários, os jovens qualificados que não encontram no seu país o reconhecimento que merecem. (...)»

01 janeiro 2016

Música escocesa para o Ano Novo

Auld Lang Syne -
um poema de 1788



"Auld Lang Syne"  is a Scots poem written by Robert Burns in 1788[2][3] and set to the tune of a traditional folk song . It is well known in many countries, especially in the English-speaking world, its traditional use being to bid farewell to the old year at the stroke of midnight. By extension, it is also sung at funerals, graduations and as a farewell or ending to other occasions. (...)
The song's Scots title may be translated into standard English as "old long since", or more idiomatically, "long long ago",[4] "days gone by" or "old times". Consequently, "For auld lang syne", as it appears in the first line of the chorus, might be loosely translated as "for (the sake of) old times".
The phrase "Auld Lang Syne" is also used in similar poems by Robert Ayton (1570–1638), Allan Ramsay (1686–1757), and James Watson (1711) as well as older folk songs predating Burns.[5] Matthew Fitt uses the phrase "In the days of auld lang syne" as the equivalent of "Once upon a time..." in his retelling of fairy tales in the Scots language.