08 janeiro 2016

Em primeira mão

Revelamos o «entretenimento»
do PCP sobre o caso do São José


no Público de hoje


Intervenção do deputado do PCP
João Ramos em 6 de Janeiro deste ano:

« (...) O que é também lamentável é que apesar do problema não ser novo, se constata que pouco ou nada foi feito para evitar situações que se repetem e se agudizam. O anterior Governo PSD/CDS não só é responsável por medidas que deterioram a capacidade de resposta das unidades públicas de saúde, como perante a constatação concreta das suas consequências, como foi exemplo a situação dramática do passado inverno, nada fizeram para que situações limite não se repetissem. A 22 de janeiro de 2015, perante o caos nas urgências hospitalares, o PCP fez aqui uma declaração política em que disse: “Os últimos dias têm sido férteis em anúncios, por parte do Governo, de medidas para resolver o caos das urgências. Medidas que, contrariamente ao que o Governo diz, não solucionam definitivamente o problema, apenas o poderão mitigar.” Pois aí está a realidade a confirmar o que o PCP disse então. (...)


O PCP tem acompanhado o problema. Apresentou um requerimento para ouvir, em sede de comissão parlamentar, os dirigentes que se demitiram e o ministro. Este requerimento foi hoje aprovado na comissão de saúde e esperamos que a audição se realize tão rápido quanto possível. O PCP apresentou também uma recomendação ao governo para que se proceda à identificação, em todas as áreas, das consequências das políticas de desinvestimento público e de sucessivos cortes orçamentais, no funcionamento dos estabelecimentos públicos de saúde que integram o Serviço Nacional de Saúde, nos profissionais de saúde e na prestação de cuidados de saúde aos utentes. (...)
aqui

P.S.:  além de salientar que este «disparar para todos os lados» é que é a melhor forma de a culpa morrer solteira, é bem justificado que, contra a corrente dominante, se lembre que os partidos (designadamente os que não estão ou não estiveram nos governos) não dispõem nem dos meios nem das informações nem dos estudos que só a administração pública detém.

2 comentários:

  1. é natural. o publico apoia marcelo, o seu ex-colega de curso que já tentou acabar com o sns mas que agora o diz acarinhar.

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  2. Os nossos "editorialistas", redactorialistas" e demais "directorialistas" imbuidos dessa "sã" procura da verdade factual fazem 1ªs páginas nojentas de sabujice só para venderem mais do que a concorrência e não se vê nenhuma reacção de afirmar "BASTA" de lixo. É que "eles" vivem desse lixo, frequentemente deturpam conscientemente factos pela sua apresentação descontextualizada, confundindo factos com opiniões, afirmam sempre a "verdade conveniente" para os accionistas. Eu tenho mesmo pena de tanto jornalista que vive debaixo das patas de tanta mediocridade, aprendendo apenas a lamber a mão do dono, a troco de meia duzia de patacos com que pagam casa, creche de filhos, sobrevivência! Quando se lhes toca na lapela, dos accionistas e amigos é claro, viram-se que nem cães de luta, prontos a morder. Quem está na AR tem a obrigação de saber o que se passa no País, tem a obrigação de expor as políticas que conduzem a determinados efeitos, chamando "os bois pelos nomes", têm a obrigação de denunciar tudo o que viole a Constituição, têm a obrigação de lutar para que a Constituição seja cumprida e concitar toda a população para o fazer, têm a obrigação de denunciar as politicas que lesam os mais elementares direitos de cada Português, seja na saúde, seja na educação, seja até na própria comunicação social. Para isso os elegemos e lhes pagamos. Os jornalistas têm o dever de informar com verdade, sem "papas na lingua" mas garantindo SEMPRE o direito ao contraditório, podem e devem investigar independentemente de quem tenha a obrigação legal de o fazer, mas sempre com um único objectivo, o de trazer a verdade à luz do dia e não o de favorecer este ou aquele grupo económico, social, etc. Estão bem os deputados que na AR exigem saber em toda a sua dimensão o que é que se passa na saúde e que levou à morte de um jovem, têm a obrigação perante os seus eleitores de exigir as necessárias medidas para que tal não possa voltar a acontecer, doa a quem doer! E se existirem razões para que alguém se sente no banco dos réus, pois que se sente e se defenda, que a LEI tem que ser igual para todos!

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