31 janeiro 2013

Nos 30 anos de «Texas Blood»

Recordando 
Stevie Ray Vaughan
(1954-1990)







Última hora

Tornei-me colaborador
de Fernando Ulrich




O senhor Fernando Ulrich voltou à carga e, como é timbre de quase todos todos os que caem na semântica selvagem , queixa-se da descontextualizxação das suas palavras mas lá vai insistindo no mesmo. Por mim, limito-me a fazer minhas as palavras de um blogger do Porto que há tempos lhe respondeu assim : «Pois é, senhor banqueiro Fernando Ulrich: tirando os que se suicidam, os gregos estão vivos e também na Idade Média ou nos campos de concentração nazi os que não estavam mortos estavam vivos

Tirando isso, só acho que a publicidade do BPI está a precisar de uma volta e aqui deixo graciosamente algumas inocentes e generosas contribuições:




Notícia certamente falsa e caluniosa

O «dia seguinte» ao
«regresso aos mercados»
não pode ser assim




No "Libération"


Diaporama: Les affiches qui recouvrent les murs de la ville ne sont pas seulement des pubs envahissantes. Elles sont aussi, parfois, un outil de lutte politique. Une expo retrace leur histoire, de 1789 à nos jours. Jusqu'au 24 février à l'hôtel des Invalides, à Paris.



«Une image sert à réfléchir, sinon elle ne sert à rien», aime penser l'artiste Vincent Perrottet. En regardant cette affiche, un premier message saute aux yeux. Il y en a un deuxième... 


Lancée sur les ondes de la BBC, la campagne des V (comme signe de ralliement à tous ceux qui refusent l'ordre nazi) gagne toute l'Europe. Les murs, les troncs d'arbre, les panneaux d'affichages... On trouve des V partout. Ici, sur des affiches de Pétain. ( foto BDIC, Nanterre, 1941)  


«Saboter tout ce qui aide Hitler dans sa guerre contre l'URSS, c'est lutter pour l'indépendance de la France.» Tract trouvé le 6 octobre 1941 dans des WC. L'écrit devient un outil de résistance.  

mais 9 cartazes aqui

30 janeiro 2013

Uma abordagem minimalista

- "Vais ou não unir o partido ?"
- "Claro que sim, desde que os
que não gostam de mim queiram
ser unidos. Mas, 
se ganhasses,
daqui a nada lá estaria eu a
fazer-te a mesma pergunta"

Muitos anos com responsabilidades de dirigente do PCP vestiram-me um hábito que hoje, já sem tais responsabilidades, fazem de mim um monge que continua a não querer pronunciar-se sobre questões internas do PS e, para além disso, estou demasiado gasto para empreender a dificílima tarefa de escrutinar substantivas diferenças entre eventuais ou reais candidatos à liderança daquele partido. É isso que explica que me fique pelo diálogo inventado que  faz o insólito título deste post e que, como salta à vista desarmada, ilustra, ai tanto, na presente situação nacional, uma crucial questão de orientação política. 

Um tema sempre actual

Vale a pena ler



Seja para concordar, discordar ou assim-assim, este artigo do Prof. Manuel Cruz no El País de hoje. Um extracto:



Há mais para além de Bersani, Monti e Berlusconi

Uma força de esperança à esquerda

Sem regressar agora à acidentada e dramática situação a que foi conduzida a esquerda mais consequente em Itália nos últimos anos (maximamente espelhada no facto de no Parlamento italiano não haver hoje nenhum deputado comunista). deve em Portugal ficar a saber-se que nas próximas eleições italianas não estão apenas em liça PIer-Luigi Bersani, do PD (ex-Ds, ex-PCI), Berlusconi e Monti, afinal três protagonistas destacados da política de austeridade e ataque aos direitos dos trabalhadores mas também, à esquerda, a formação Rivoluzione Civile, encabeçada pelo juiz anti-máfia Antonio Ingroia e que conta com o apoio e envolvimento do Partido da Refundação Comunista. do Partido dos Comunistas Italianos e da Itália dos Valores de Antonio Pietro e que, actualmente, figura nas sondagens com uma votação que lhe permitiria vencer a cláusula barreira dos 4%. Entretanto, podem tirar-se as devidas conclusões do facto de a central sindical CGIL ter convidado para intervir na sua Conferência programática os líderes das três forças que integram a coligação dirigida por Bersani e ainda G. Amato em representação da lista de Monti mas não ter convidado Ingroia. Ou seja, a CGIL convidou os que aprovaram a «reforma laboral» que ela veementemente combateu mas não convidou a área que a ela frontalmente se opôs. Nessa circunstância, vale a pena ler o texto que Ingroia divulgou sobre o que lá teria dito caso tivesse sido convidado.

Jornal online espanhol

O eldiario.es em visita
à Fundação José Saramago



a ler aqui

29 janeiro 2013

Fim de dia com a britânica

Laura Mvula



À atenção de Mário Crespo ou...

... os esplendores do Relvas (*)



António-Pedro Vasconcelos hoje no Público:«(...) Pretendendo sempre agir em nome do interesse público, Relvas não hesita em continuar a manipular os números: a RTP diz ele, custou, no ano passado 540 milhões aos contribuintes. É preciso dizer com clareza que estes números são falsos. E das duas uma: ou Relvas sabe - e é grave, porque mente; ou não sabe e é igualmente grave , porque revela que o ministro é ignorante. Com os seus 15 canais, de rádio e TV (nacionais e internacionais, generalistas e temátic os), a RTP custou aos portugueses em 2012, 145,78   milhões de E. de contribuição  audiovisual audiovisual (CAV),mais 73,171 milhões de E. de indemnização compensatória e 339 nil euros de subsídio à exploração. Nem mais um cêntimo. O resto (45,315 milhões) foram receitas comerciais . Incluir nesses custos o pagamento voluntário de uma parte substancial da dívida (344,5 milhões), que estava a ser paga através da publicidade a um sindicato bancário internacional, desde o tempo de Morais Sarmento, e que o actual ministro decidiu antecipar (perguntem-lhe porquê), é um exercício de demagogia que cai mal a um responsável político. Por duas razões: primeiro, porque o défice de mais de mil milhões de euroas  que a RTP tinha em 2005 era o efeito de uma dívida contraída pelo Estado que, durante anos, não pagou à empresa as «indemnizações compensatórias» a que se havia obtigado, primeiro pela perda da taxa, depois pela perda substancial de publicidade [ aqui acrescento eu, também por estúpidas limitações à publicidade impostas por um governo do PS]. Segundo, porque a RTP, como todas as TV públicas recebe fundos públicos (da taxa ou/e do Orçamento para pagamento das obrigações  e limitaç~ies a que está obrigada   pela prestação do serviço público. Acresce que, se a publicidade  tivesse constituido, como devia, uma receita da empresa e não um encargo para pagar a dívida, a RTP (a segunda mais barata da Europa) teria tido lucro desde 2005. (...)»     

Depois disto, só me  resta dizer que quem não for capaz de rebater estes números e entretanto continuar a fantasiar sobre as contas da RTP, além de mentiroso relapso, é sobretudo cobarde.

(*) Os direitos de autor desta expressão são, como tenho dito, de Clara Ferreira Alves.