cerca de 6.500 migrantes mortos
nos estaleiros»
Saber da morte de um
velho amigo por uma revista
É verdade. Foi pela «Visão História» dedicada aos 100 anos do PCP que fiquei a saber que o Luís Pessoa, um velho amigo e companheiro de lutas no inicio dos anos 1970 na CDE de Lisboa, morreu o ano passado. Não sabia nada dele há décadas mas nunca o esqueci. Até porque foi ele que, no final de Março de 1974, me visitou no Sindicato dos Caixeiros de Lisboa para me garantir que, apesar do fracasso do 16 de Março, o movimento dos capitães continuava com os seus planos de derrubar o regime. E até me leu os principais pontos do programa do MFA (antes de terem sido emendados por Spinola). E, quando depois do 25 de Abril, ouvi um ou outro camarada a falar das insuficiências desse programa, lembrava-me sempre de ao Luís Pessoa eu só ter dito, em curto e breve, «está muito bem, é andar para a frente». Honra pois à memória do Luís Pessoa, combativo resistente antifascista e corajoso militar de Abril.
Finis
por Amanda Tosoff
Ninguém escapa ao
poder dos directos
das televisões
A jornada de luta
que nunca existiu
Salvar o Alentejo
antes que seja tarde