27 fevereiro 2021

Está visto

 Ninguém escapa ao
 poder dos directos
 das televisões


No «Público» de hoje até uma pessoa sensata e responsável como o líder parlamentar do BE colocou as filas de ambulância à porta dos hospitais na sua descrição do sufoco que em termos sanitários se viveu há pouco tempo. Pouco importa pois que, a seguir a ene directos das televisões, se tenha sabido que uma imensa maioria desses casos nada tinha que ver com situações de Covid, que muitos resultavam de uma indevida escolha dos utentes (recurso a ambulâncias para ir às urgências) e que as filas logo tenham desaparecido com um novo sistema de triagem. Está realmente visto: estamos todos prisioneiros das imagens de telejornais.

13 comentários:

  1. Nesta matéria, o Bloco de Esquerda faz o mesmo papel que os partidos da direita. O mais estranho, é quando reivindicam ser de esquerda.

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    1. As cativacoes e a falta de financiamento do SNS, isso sim faz o papel dos partidos da direita, e dos Hospitais Privados, cujo LOBBY dentro do PS tem muito poder.

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    2. Acho que tocaram no ponto sensível do Augusto... o bloco de esquerda.

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  2. Mas que houveram filas de ambulancia na porta dos hospitais, isso existiu , e nao deve ser escamoteado.

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    1. Claro que existiram mas tratou-se de um episódio acidental que que nada teve a ver com um colapso do SNS.

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    2. "Houveram" até milhares de professores de português a fazer um assinalável esforço para ensinar a conjugar o verbo haver... já que a tarefa de ensinar a ler mais atentamente os textos, antes de os comentar, terá mesmo sido tempo perdido a cem por cento.

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    3. Sempre atento Samuel a sintaxe, mas pouco atento ao que na realidade se discute. Eu retiro o " houveram " , e coloco EXISTIRAM.

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    4. Augusto, sempre muito coincidente com os pontos de vista transmitidos pela imprensa e televisão de direita.

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    5. Pois "existiram"... mas o senhor, aparentemente, não chegou a perceber porquê... e insiste.

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    6. Augusto insiste no erro e muito obcecado com filas de ambulância na porta dos hospitais.

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  3. O BE, sem causas fracturantes para agitar, entrega-se à exploração de casos, por vezes fazendo coro com a direita.

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  4. Hoje felizmente só houve 33 óbitos e ninguém me tira a ideia de que os números de Janeiro foram produto das eleições que sem qualquer organização movimentaram milhões de pessoas. Tivessem acontecido por altura da Festa do Avante e caia o Carmo e a Trindade.

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