Esqueceram-se
de dizer «se nada for feito»
«A próxima década vai trazer uma quebra abrupta na capacidade que as pensões de velhice portuguesas têm de substituir os rendimentos de trabalho. De mais de quatro quintos do salário anterior, as reformas nacionais passarão a representar nesse período já pouco mais de metade dos rendimentos de trabalho, segundo novas projeções da Comissão Europeia». (DN)
Se estas previsões tiverem alguma base cientifica então ainda mais patente se torna a necessidade, há muito sublinhada pelo PCP, da diversificação das fontes de financiamento da segurança social, designadamente que grandes empresas com poucos trabalhadores mas elevados lucros passem a contribuir para a segurança social em função de uma taxa sobre o valor acrescentado.
As previsões deles contam com a inação das pessoas e na aceitação do «não há alternativa». Estas previsões são modos de condicionamento da acção reivindicativa das massas populares espoliadas.
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