«(...)É daqui que nascem frases como aquela que Jerónimo de Sousa proferiu na sua última entrevista – “gostava que um economista me explicasse por que é que o défice tem que ser de 3% em vez de 4%” –, e todas as outras variantes que António Costa parece agora ansioso por acolher. A esquerda vê política onde a direita só está a ver matemática. E a esquerda diz: “Ah, mas isso já é política!” Mas não, é só mesmo matemática.»
É assim que João Miguel Tavares terrina a sua crónica de hoje no «Público». Mas, mesmo não sendo economista, não se deu ao trabalho de explicar a Jerónimo de Sousa porque há-de ser 3% e não 4% !!!
Se é um problema de matemática, ele que faça uma simples adição:86+19+17
ResponderEliminar"Quero uma política de Direita": 107
ResponderEliminar"Quero uma política de Esquerda": 122
"Não sei bem o que quero": 1
In principio erat tres percent...
As caixas de ressonância têm poucas capacidades explicativas. Daí que o Jerónimo permaneça sem uma explicação, por parte deste "pensador".
ResponderEliminarEste JMT deve ser mais um filho, neto ou bisneto de um qualquer salazarista que, às costas de alguém, foi promovido a "jornalista" e "humorista", auferindo chorudas avenças na monolítica comunicação social dominada pela direita.
ResponderEliminarMas o que podemos esperar de uma comunicação social que tem os seguintes proprietários :
António Mosquito/Álvaro Sobrinho - DN, JN, i, SOL e TSF
Pinto Balsemão - Expresso, SIC e VISÃO
Miguel Paes do Amaral/PRISA - TVI, Rádio Comercial
Belmiro de Azevedo - Público.
RTP e RDP - normalmente afactas ao poder vigente.
E todos estes órgãos devidamente depurados e infiltrados por pivots e jornalistas de direita, durante os últimos 40 anos.
Este mês e meio pós eleições de 4 de Outubro também teve o condão de separar as "águas" da direita e da esquerda na comunicação social, e não só.
Fernando Oliveira