17 julho 2015

António Guerreiro no «Ípsilon» de hoje

Para perceber melhor
o que se está a passar



«(...) O campo político e o campo jornalístico celebraram núpcias e os políticos instalaram-se nos media, numa grande confraternização. O resultado está à vista: uma endogamia político-jornalística. E o jornalismo ficou reduzido a uma encenação de pluralismos (e um acesso por quotas e representatividades), tal como a democracia se tornou uma política Potemkin. A mesma linguagem é partilhada por uns e outros. É uma doxa que atinge o seu grau nauseabundo nos “painéis” dos debates televisivos. Um modesto exemplo: como é que a palavra “reforma” circula hoje com frequência na esfera pública para designar, muitas vezes, o que é da ordem da contra-reforma ? »

Texto integral aqui

P.S.: Não é uma falha de A. Guerreiro mas toda a gente deve saber que, ao longo de anos, o PCP nunca engoliu as milongas das «reformas», antes sempre lhe chamou de «contra-reformas».

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