12 agosto 2021

Cerrar fileiras pois claro !

 Definitivamente.

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O costume

 A parte mais fraca
do mercado de trabalho

Para além dos sectores, é também particularmente evidente, nos dados disponibilizados pelo INE, o tipo de trabalhadores que mais saíram a perder durante a crise e que ainda não concretizaram uma retoma. Por tipo de contrato de trabalho, existem agora mais 158,7 mil empregos por conta de outrem com contrato sem termo, enquanto há menos 131 mil contratos com termo. 

Uma interpretação benigna deste resultado seria a de que se está agora a apostar em vínculos laborais menos precários em Portugal, mas a explicação para estes resultados está essencialmente no facto de, no início da crise, a perda de empregos ter atingido os contratos com termo, passando quase ao lado daqueles que tinham um vínculo mais sólido. Medidas como o layoff simplificado serviram especialmente para proteger este último grupo, enquanto os trabalhadores mais precários foram as vítimas naturais da tentativa das empresas de reduzir custos num cenário de crise. «Público»

06 agosto 2021

Ele há cada uma

 Uma efeméride
 bem chocha

No Expresso, claro !
Que o Expresso e a SIC celebrem os 40 anos da formação do governo Balsemão é coisa que se compreendia pois patrão é patrão. Agora que o primeiro-ministro e secretário-geral do PS promova  uma tal comemoração já é coisa bastante estranha. Ou talvez não. Por maioria de razão, ainda vamos ver António Costa a promover em 2023 uma cerimónia de comemoração dos 40 anos do governo do bloco central  PS+PSD.

03 agosto 2021

Haja memória !

 Carlos Moedas: 
revolução não há
 mas sobra demagogia

Encontro na cidade de Lisboa um outdor de Carlos Moedas propondo «transportes gratuitos para idosos e jovens». E porque a memória curta só facilita a vida aos demagogos, apresso-me a lembrar que PSD e CDS foram contra o alargamento da área e a redução do preço dos passes  sociais que foi aprovada anteriormente, designadamente com o falso argumento de que só beneficiava os cidadãos das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.


O que os leitores acabaram de ler está na primeira página do site de Carlos Moedas. Pasme-se: a direita que uma vez quis assinalar o 25 de Abril sob o lema da «Evolução» quer agora uma «revolução» em Lisboa. Desde já aviso que no dia 26 de Setembro não posso participar porque já tenho outro compromisso.