31 maio 2017

30 maio 2017

Sobre as mudanças nas leis eleitorais mas...

... guardando
a artilharia pesada

Parece que, por falta de melhor assunto, o PSD nas suas Jornadas Parlamentares decidiu repescar as ideias da redução do número de deputados e do voto preferencial. Como, por agora, não falaram nos famigerados círculos uninominais (sejam eles de candidatura ou de eleição), não vou hoje buscar aqui a uma estante a artilharia pesada que, desde há mais de 20 anos, tenho guardada para quando, e se, a batalha for a sério.

Mas como estas duas propostas do PSD deram logo origem a fórum da TSF onde se ouviram muitas das inanidades, superficialidades e sofismas do costume, não quero deixar de observar o seguinte:

Quanto à redução do número de deputados é bom que se saiba (é só ver o que aconteceu quando o seu número desceu de 250 para 230) que esta nunca afecta por igual todos os partidos mas sim, de forma mais acentuada e gravosa, os mais pequenos por causa dos efeitos do método de Hondt quando aplicado, como é o nosso caso, à escala de 18 distritos, 2 círculos de emigração e 2 Regiões Autónomas.

Já quanto ao chamado «voto preferencial» permito-me apenas reproduzir na íntegra o post que publiquei aqui em 20 de Outubro de 2014. Rezava assim: 

 
 
 

26 maio 2017

As célebres «ordonnances»

Saiba como Macron
pretende governar


[ não, as «ordonances» não são ao mesma coisa que o recurso ao famigerado 49-3 da Constituição francesa. Enquanto o recurso à alínea deste artigo, permite ao governo passar completamente por cima da Assembleia Nacional, com a única consequência de poder ter de suportar uma moção de censura, já o governar por «ordonnances» consiste em obter da Assembleia uma autorização legislativa para poder governar por decreto até em matérias da competência da Assembleia.]

A revista «Politis» explica a coisa:


 (clicar para aumentar)

25 maio 2017

É a CNN que o diz

Trump: o Robin dos
Bosques ao contrário



Orçamento de Trump: grandes presentes
para os ricos, grandes cortes para os pobres

«He would give a lot more money to the defense industry and wealthy taxpayers, and he would pay for that with an unprecedented slashing of safety net programs for America's poor.
It's a "tanks and tax cuts" budget.
Mick Mulvaney, Trump's budget director, spelled it out clearly for reporters on Monday. The largest savings in the budget come from these items:
1. Cuts to Medicaid (Over $600 billion in the next decade) 
2. Cuts to food stamps, known as SNAP ($193 billion over 10 years) 
3. Cuts to student loans ($143 billion over 10 years) 
4. Cuts to federal worker retirement programs ($63 billion over 10 years)
Mulvaney probably should have added a fifth bullet: Disability programs also get a massive haircut.
Advocates for the poor are stunned at the magnitude of the cuts.It's a "reverse Robin Hood agenda," says the Center on Budget and Policy Priorities, a left-leaning think tank that is one of the top voices for low-income Americans in Washington.»

mais aqui e

aqui em «The Nation»