30 setembro 2015

Um exemplo histórico do combate do PS contra a direita


Especialmente dedicado aos exaltados campeões do alegado «voto útil» no
PS e 
aos que, sem vergonha, acusam
CDU de estar a ajudar a direita

(há muitos e muitos anos, um amigo e camarada de Coimbra criou uma frase que se mantém actual : «Alegre aparece sempre nas eleições para ser a luva esquerda que vem tapar a política de direita do PS»)


É que sou suficientemente antigo para me lembrar disto: em 15 de Dezembro de  1985, já Cavaco Silva era Primeiro-Ministro do PSD depois de ter mandado às urtigas o «bloco central» com o PS, realizaram-se eleições autárquicas.
Apesar do que está atrás, o PS acordou com o PSD uma coligação formal contra a gestão da APU em cerca de 42 munícipios. Aconteceu porém que os sócios cometeram uma irregularidade legal e processual  e,  por isso, tiveram de recorrer ao truque de, para as Câmaras, concorrer o PS com elementos do PSD disfarçados de independentes, e para as Assembleias Municipais concorrer o PSD integrando nas listas elementos do PS disfarçados de independentes. A verdade é esta,  mesmo que os dados da CNE não possam naturalmente ter registado este truque.

Mas os dados da CNE sobre os resultados nesses concelhos, e para as CM e AM, mostram bem que onde, para as CM, concorreu o PS, não  há PSD. E onde para as AM, concorreu o PSD, não há lista do PSD.

Um exemplo, entre tantos outros:



E, para  completar esta história de que o PS nunca se envergonhou, só falta dizer que a APU obteve 20,2% a nível nacional e conservou quase todas as Câmaras ameaçadas pela coligação disfarçada do PS com o PSD.

Reavivar a memória: uma tarefa essencial (8)



aqui
em 16 de Agosto de 2012

e agora revejam o homem
que falou dos «piegas»

(aos o.45 m)

Mais glórias do jornalismo português

Como elas se fazem 




O título é este mas o que a jornalista Maria Lopes escreve na peça é o seguinte: « A tal ponto que, a meio do caminho, questionado pelos jornalistas sobre se chamaria o PS para governar consigo se a CDU tivesse maioria, Jerónimo de Sousa não hesitou. “Nós, se tivéssemos uma maioria, mesmo que fosse absoluta, nunca governaríamos sozinhos. Consideraríamos sempre a convergência de democratas e patriotas, incluindo num Governo.”

Conclusão: Jerónimo de Sousa não sonhou com nenhuma maioria absoluta da CDU, limitou-se a responder a hipótese colocada por jornalistas de a CDU ter uma maioria absoluta.

29 setembro 2015

Isabel Moreira ou...

E assim fala a
«ala esquerda» do PS




O que parece estar muito difícil é obter um argumentozinho racional e razoável sobre isto que estou farto de publicar:


Apanhado no blogue Manifesto74

Esta é de facto muito boa !


Quem, dementadamente, publica um gráfico assim merece bem ser gozado com as referências à sondagem dos 111,9% (que é a soma de todas as parcelas inscritas no quadro).

Mas eu acrescento mais duas coisas:

- a primeira é que não se pode juntar no mesmo quadro os «indecisos» e as intenções de votos expressas, porque isto é meter os «indecisos» duas vezes - uma como tal e outra porque eles já foram distribuídos pelas intenções de voto constantes do gráfico; isso pode fazer-se sim mas só quando se está a publicar os chamados resultados brutos, isto é, antes de qualquer distribuição de indecisos;

- a segunda é que não se publica um quadro em que a soma das intenções de voto atribuídas dá 90,5% (sem se explicar se isto quer dizer que há 9,5% de votos brancos ou nulos).

Mas eu já disse aqui que vale tudo !

Por detrás das palavras, toda uma concepção

Os sonhos molhados de
Carlos César (Presidente do PS)


 (ouvir aos 2.2o m)

Tanto neste entrevista de rua como num comício ontem à noite nos Açores, Carlos César, Presidente do PS, afirmou que «votar no Bloco de Esquerda na CDU é o voto mais útil para a direita, a  seguir ao voto na própria coligação».

Para além de sublinhar, como repetidamente tenho feito, a falsidade política e numérica desta teoria de conveniência,acho que é tempo de desvendar que, por detrás destas palavas, o que está é o desejo de uma democracia amputada em que na AR só houvesse dois partidos -PS e PSD (ou talvez três, por favor ao CDS que pode ser sempre uma muleta não despicienda para o PS).

Conheça a coligação da «sensibilidade social»





DN de hoje

28 setembro 2015

Só coincidência, pois claro

Finalmente !

Perguntei ontem 



e leio hoje



Uma tarefa essencial : reavivar a memória (8)


ou de como o PS votou contra no Código
de Trabalho de Bagão Félix, depois
 aprovou no seu governo outro
ainda pior e, por fim, se absteve (violentamente, claro) noutro
do PSD-CDS !
(atenção às datas e clicar para aumentar)







27 setembro 2015

Faltava cá este!

Quando o PS dos
negócios entra na campanha




«Ou seja, o voto em formações como a CDU ou o BE poderão contribuir para que a direita ganhe. "Todos os portugueses que querem mudança têm de concentrar o seu voto no PS"» (António Vitorino aqui)

Face a isto, eu continuarei a repetir até às 24 hs. de dia 2 e de certeza que, como até aqui, ninguém dará o passo de me rebater: