12 agosto 2015

Esta noite, nos 40 anos de

"Horses" de Patti Smith








Restantes faixas aqui

Do que ninguém fala

O que mais importa dizer
sobre os outdors do PS  e
da coligação PSD-CDS



Ainda que agora também tenhamos essa coisa muito importante que é modelos australianos, húngaros ou franceses a gostar da coligação PSD-CDS, eu só quero assinalar que, acima destes desastres que acontecem quando o chamado marketing político substitui a honesta propaganda política (eu sei que o termo está em desuso e desgastado mas sou demasiado velho para mudar), o meu ponto não é o «amadorismo» ou «a falta de dinheiro» (hoje enunciada no Público pelo Prof. José Adelino Maltez.

É que  quase todos se esquecem que,  por detrás destas histórias, o que está é um vertiginoso despesismo eleitoral que explica que PS e PSD-CDS já tenham editado  cada um talvez muito mais do que uma dezena de outdors diferentes.   
Por termo de comparação, e no pressuposto  de que as coisas não devem mudado muito, informo que, no meu tempo, em sucessivas eleições, a CDU durante a pré-campanha e a campanha eleitoral apenas afixava 3 - outdors - 3 e apenas dispunha de cerca de 100 estruturas de afixação em todo o país, enquanto PS e PSD já editavam variadíssimos outdors em cerca de mil estruturas.

11 agosto 2015

E esta noite a voz de

Deborah Latz







Um livro estrangeiro por semana (...)

Mais uma batalha por uma
memória histórica verdadeira


Alter Ego Editions, 224 pg., 18 E. s
Résumé : Ce livre raconte comment Perpignan est devenue la capitale des nostalgiques de l'Algérie française (les "nostalgériques" avec la création en 2003 d'une stèle OAS, d'un "mur des Français d'Algérie disparus" (2007) et d'un centre de documantation des FRançais d'Algérie en 2012. Roger Hillel s'est lui-même impliqué pandant dix ans dans un collectif qui s'esr battu en vain contre cette triade incongrue et la falsification de l'histoire franco-algérienne. Au-delà de la narration de ce combat, l'auteur s'attarde sur une des plius stimulantes expéroiences de sa vie militante : la découverte de l'existence de Pieds-Noirs progressistes.  

Sobre esta obra, ler também aqui

Sugestão bem intencionada

Olha lá, ó "Portugal à frente",
não fazes um outdor com isto ?




manchete do JN

Sobre os grandes benfeitores

Eu bem desconfiava
que a Alemanha não jogava a feijões

«Um estudo alemão divulgado esta segunda-feira sublinhou que os benefícios para a economia alemã da crise da dívida do euro, especialmente os mais baixos juros da dívida alemã, deverão ser superiores aos gastos que o país possa ter, mesmo se a Grécia não pagar as suas dívidas.
Segundo o Instituto de Investigação Económica de Halle (Leste da Alemanha), Berlim poupou 100 mil milhões de euros desde 2010, permitindo que a Alemanha tenha conseguido orçamentos equilibrados.
O Instituto criou um modelo de uma situação fictícia “normal”, sem crise, para estabelecer o que teriam sido as taxas de juro da dívida alemã, e comparou-a com as taxas de juro reais ao longo da crise. Com os investidores a considerarem a Alemanha um destino seguro e a procurarem comprar mais dívida alemã, as taxas de juro desciam. 
Mais: analisando a relação entre a situação política e as taxas de juro, o instituto nota que à media que pioravam as notícias da Grécia, mais desciam as taxas de juro da dívida da Alemanha. O contrário também acontecia: quando havia notícias encorajadoras da Grécia, a taxa de juro alemã subia.
A Alemanha não foi o único país a beneficiar deste efeito: França, EUA e Holanda também colheram benefícios, mas numa escala menor. (...)»