10 setembro 2013

Ciortes nas pensões de sobrevivência

A mais afrontosa
desumanidade em marcha



Já faltam os adjectivos para descrever as bárbaras medidas deste governo campeão do empobrecimento e desastre nacionais. Definitivamente, eles não sabem nem sonham o que é o extraordinário  privilégio e poderosa sorte e felicidade de uma viúva viver  com 420 euros mensais !!!. Para não ser acusado de estar a degradar o debate político, ficam aí os espaços para os merecidos palavrões sobre esta quadrilha que nos desgoverna:

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Deus me livre de meter a colher

Apenas para que se saiba,
dois registos objectivos



e agora extracto  de depoimento  no Facebook do Cor. Rodrigo de Sousa e Castro, antigo prsidente da Comissão de Extinção da PIDE/DGS :
Texto integral aqui.

P.S.: A publicação por Sousa e Castro deste texto, cujo teor não me causa qualquer sirpresa, poupa-me ao trabalho  de ir aos caixotes de papéis seleccionados à procura da transcrição para texto dactilografado (que tenho) das declarações deste personalidade em entrevistas televisivas em 1994 quando esta efabuklação começou.

09 setembro 2013

Haja boa disposição

Uma bela descoberta


Um destaque na primeira página de hoje do jornal «i» reza o seguinte: «Seixal- O secretário-geral do PCP encerrou a Festa com um discurso muito violento contra o governo e o PS. O i foi ao Avante à procura dos estilos da festa. São muito mais variados do que os temas do discurso do secretário-geral do PCP».

Não tendo lido a respectiva reportagem, estou entretanto certo que a parte final deste destaque está carregada de boas intenções e, por isso, me apresso a, com a autoridade geracional de ter estado desde 1976 em todas as Festas do Avante!, adiantar quatro tranquilas  confissões:

- a primeira é que, de facto, por inépcia dos pŕoprios, nem Álvaro Cunhal, nem Carlos Carvalhas, nem Jerónimo de Sousa jamais em tempo algum conseguiram transportar para dentro dos seus discursos os sons dos espectáculos, as imagens visuais das exposições, a densidade dos debates, os cheiros e sabores da gastronomia, a ternura ou o fogo de beijos, abraços e eventuais amassos, a diversidade de gostos, interesses e opiniões dos visitantes, a vista da baía do Seixal and so on.

- a segunda é que se mete pelos olhos a dentro que é a coisa mais sensata e razoável do mundo comparar um discurso com uma festa (melhor dizendo, com a Festa do Avante!»).

- a terceira é que levante a mão quem possa jurar que, ao longo da vida, nunca escreveu ou disse uma patetice.

- a quarta é que até estou certo que a Festa do Avante! é manifestamente mais variada que qualquer edição inteira do «i».

08 setembro 2013

É ponto assente !

"Não lhes daremos tréguas"



«(...) A cada dia que passa, mais são as razões para exigir a demissão do governo, mais necessário e urgente se torna derrotar definitivamente um governo que não descansa de destruir a vida e o futuro dos portugueses.
Por isso, o combate contra este governo promotor do empobrecimento e da ruína nacional não terá tréguas.
Não lhe daremos tréguas e não deixaremos cair essa exigência central e indispensável para resolver os problemas do país – a exigência da demissão deste governo, o fim da política de direita e a realização de eleições antecipadas!
Não lhe daremos tréguas, ao contrário de outros que se dizem da oposição, mas que, na realidade, fazem apelos e se disponibilizam para novos entendimentos com os partidos do governo, esperando sentados até 2015!
Esta é uma batalha que é preciso continuar a travar, por que quanto mais tempo estiver no poder este governo, mais longe levará o seu desígnio de exploração do nosso povo e mais fundo cavará a desgraça do país.
É também por assim ser que a luta não pode parar e não vai parar! (...)».
Jerónimo de Sousa, hoje no comício
da Festa. Intervenção aqui.


Festa do Avante 2013

Grandes momentos
do último dia



Às 18 hs., comício com Jerónimo de Sousa na festa da coerência, da luta e da esperança.
 Os Deolinda, às 20 hs, no Palco 25 de Abril
seguidos dos

e no Auditório 1º de Maio que vai ser pequeno para esta notável sequência, a partir das 19.30 hs.





07 setembro 2013

06 setembro 2013

Como todos os anos...

... deu muito trabalho chegar aqui
mas começa hoje mais uma Festa do Avante!
,
esse cristal de mil faces que espera por
por si para juntos fazermos a festa  !



Todas as informações aqui

Assim não vale

Resposta rápida a Raquel Varela



Não conseguindo aceder à respectiva caixa de comentários e prejudicando durante 15 minutos as minhas tarefas nada intelectuais na Festa do Avante!, aqui deixo a minha imediata resposta àquele post de Raquel Varela no «cinco dias»
O comentário sobre o meu post de Raquel Varela é uma descarada torcidela de tudo o que escrevi. Assim:

1. A minha referência às origens sociais e ao curso que tirou na URSS são a mera repetição do que o próprio Milhazes tem referido com naturalidade, incluindo em recentes entrevistas em torno do seu livro.

2. Não se encontra no meu post nenhuma técnica de projectar a origem social e a questão do curso sobre o mérito ou demérito das opiniões de Milhazes.

3. Toda a minha vida demonstra que sempre estive livre de um espírito de classe que me levasse a menorizar socialmente a circunstância de alguém ser filho de pescadores, antes pelo contrário.

4. Se há duvidas, aqui declaro solenemente que essa circunstância de vida pessoal ( e os apoios recebidos do PCP e da URSS) não podem ser usados para questionar o direito de Milhazes de ter mudado de opiniões ou de ter as opiniões que quiser.

5. Por mim, teria preferido que Raquel Varela, enquanto historiadora, tivesse dito alguma coisa sobre a credibilidade de um ex-espião que se gabou de ter recebido do PCP a lista completa dos agentes da PIDE quando a mesma afinal foi publicada em 1975 pela Imprensa Nacional; ou que tivesse reflectido sobre as declarações do insuspeito general Pedro Cardoso quanto ao destino dos documentos respeitantes às relações da PIDE com serviços secretos ocidentais que cito no meu texto no Avante! de 1999.


P.S: Como se calculará, eu tenho muito orgulho em ser militante do PCP e, em regra, nada me incomoda que seja como tal identificado publicamente. Mas, ao mesmo tempo, não posso deixar de achar esquisito, que tendo quase 68 anos de idade e perto de 50 de intervenção cívica e política, alguns ainda precisem tanto de escrever quase sempre «Vítor Dias, do PCP» ou «o comunista Vítor Dias». Suspeito que é para tornar o meu partido responsável por aquilo que eu, dia a dia, escrevo segundo a minha livre consciência e convicção. Ou então a tentação de, colocando logo a identificação  partidária bem à vista ( que não se faz em regra com outras pessoas), condicionar o juízo sobre as opiniões e ideias expressas. Acaso seria bonito que, daqui para a frente, eu passasse a referir-me a Raquel Varela como «a Raquel Varela, da Rubra» ?

Fez bem, eu abri uma conta na Suiça ou...

... não sei porquê resolvi
misturar estas três notícias



05 setembro 2013

"Mais ils sont fous ces communistes!»

Bontempo, Beethoven e
Stravinsky na abertura do Palco
25 de Abril da festa sem igual




Amanhã, às 21 horas. E lembre-se  que hoje é o último dia para comprar a EP muito mais barata.