10 dezembro 2011

Porque hoje é sábado (314)

Chris Carraba e
The Dashboard Confessional

A sugestão musical de hoje destaca
o cantor norte-americano Chris Carraba
 
e a sua banda
- The Dashboard Confessional


I'm in Love With a Girl



The Cape

08 dezembro 2011

"NPR music's 50 favorites albums of 2011"

De A (de Adele) ...







A ouvir aqui.


... a W (Wye Oak)






A ouvir aqui.

A minha alma está parva

Até a ti, Alfredo ?



Via e-mail, chega-me um esclarecimento público, que me parece autêntico, de Alfredo Barroso (meu estimado colega na direcção da Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa em 67/68), relativamente a erros contidos no recente livro de Mário Soares e que sobretudo comporta um sofrido queixume pessoal sobre a forma como um tão longo e dedicado colaborador de Mário Soares é esquecido no citado livro. Os esclarecimentos e o lamento estão aqui e, por mim, só quero acrescentar que, quando isto acontece entre Alfredo Barroso e Mário Soares, é sinal que, naquela família política, os ares estão um bocado turvos e a gratidão anda um bocado por baixo.

Tão amigos que nós éramos...

Não tivesses abandonado
o barco e outro galo cantaria



Hoje no DN.

O ataque ao valor do trabalho

Contra a corrente e muito bem


Manuel Loff que, espero que apenas por escolha própria,  infelizmente só escreve quinzenalmente meia página no Público enquanto Francisco Assis, Correia de Campos (e vão dois) e Paulo Rangel escrevem semanalmente uma página inteira, entre outras, deixa-nos hoje estas lúcidas palavras: « A supressão dos feriados levanta uma infinidade de questões. Para começar, um problema social e ético: o da justa remuneração do trabalho. Se o nosso salário corresponde a um determinado número de dias de trabalho, aumentar esse número significa baixar o valor do trabalho. A solução parece estar na moda, mas esperem até ver o seu corolário: quem aceitar que se retirem feriados ao seu descanso, porque não aceitaria que lhe sejam retiradas férias e/ semanais ?  (...) Uma das consequências  da transformação de feriados em dias normais de trabalho é a supressão desses acréscimos de salários - isto é, o duplo embaratecimento do trabalho. Não há dúvida possível: o que se propõe é uma regressão histórica que nos aproxima  do tempo em que se trabalhava de sol a sol, sem qualquer interrupção, ou com uma única interrupção semanal que excluia quaisquer férias pagas. A pobreza salazarenta, ou mais arcaica ainda, reproposta como modernidade económica ! (...)».

Ou crês ou morres

O título da mentira

É com títulos destes que os que nos vêem como um rebanho nos querem levar alegremente para o matadouro. Uma outra visão sobre o que realmente se prepara já tinha ficado aqui.
E já agora, amanhã comparem as decisões da cimeira com o que os europeus disseram no Eurobarómetro de Agosto sobre as medidas que desejam quanto aos «mercados financeiros»:
ver em tamanho natural e legível aqui
na página 25.

07 dezembro 2011

E agora

Emmy The Great



(Emma-Lee Moss)

Revista musical do ano

Joyce DiDonato em "Diva/Divo"


“Diva/Divo”
:
Árias de Massenet, Mozart, Gluck,
Rossini, Gounod, Berlioz, Bellini, Strauss,
 com  Joyce DiDonato, Kazushi Ono
e a  Lyon Opera Orchestra

(ed. Virgin Classics)
- considerado pela
The New Yorker um dos melhores
discos de música clássica de 2011

06 dezembro 2011

Tempo de dizer basta !

Ils sont fous ces merdozys


Aí está, despudorada e arrogante, uma deriva tão insensata quanto nada inocente: Merkel e Sarkozy querem agora um novo Tratado e a mata-cavalos (até Março) que institucionalize à escala europeia os seus poderes e interesses, que obrigue a que cada país inclua na sua Constituição um limite de 3% do défice, que estabeleça um visto prévio aos Orçamento nacionais e que, se necessário for,  estabeleça uma ruptura até aqui impensada entre os membros da UE que pertencem ao euro e os que não pertencem. Debaixo da ameaça da crise e da bancarrota e contando com esse efeito, o que acabam de propor é, de facto, a redução de todos os outros países a protectorados e a liquidação  dos últimos resquícios de  soberanias nacionais dignas desse nome. Que ninguém menospreze o que está em jogo nem o alcance da áspera batalha que se desenha e na qual também se joga sabermos se ainda emos governo, democracia real e soberania popular ou se ou se o nosso destino é ser uma moderna colónia de um liofilizado IV Reich. Por minha exclusiva conta e risco, aqui escrevo hoje: espero que não tenhamos de chegar lá porque, de contrário, no mínimo, creio vir a ser necessário gritar bem alto que, desta vez, vão mesmo de ter fazer o referendo que antes sempre nos negaram em matéria europeia.