Uma triste sina
que nunca mais acaba
16 abril 2022
14 abril 2022
Desmentindo uma ideia feita
Não, a inflação não atinge
todos da mesma maneira
Em Portugal, o peso da despesa em alimentação na despesa total é de quase 25% para as famílias mais pobres; nas mais ricas, fica abaixo de 10%. A despesa em carne varia entre os 6% do orçamento dos mais pobres e menos de 2% para os mais ricos. Para o pão e cereais, o peso é também de praticamente 6% na despesa total dos mais pobres, mas cifra-se em apenas 1% para as famílias mais ricas. Também na eletricidade e gás se nota esta discrepância: estes bens energéticos representam 12% da despesa das famílias mais pobres, contra apenas 4% para as mais ricas.
Estes e outros números do relatório ilustram o que o aumento de preço dos bens essenciais significa para as famílias mais vulneráveis. A situação de partida dos mais pobres é delicada. Em 2015, as famílias dos indivíduos que estão entre os 20% mais pobres gastaram uma média de 2200 euros em alimentação. Este valor equivale a 2300 euros em 2021 - para 12 meses! Por outro lado, o que ganham não chega: gastaram 120 euros por cada 100 de rendimento. Não têm “almofada” para absorver a inflação, contrariamente às mais ricas, que conseguem poupar. Com elevada probabilidade, já passavam privações. É claro não estamos em 2015, mas a taxa de pobreza de 2020 (22%) é superior à de 2015 (19%). ( ...)
-Susana Peralta no «Público de hoje
13 abril 2022
09 abril 2022
05 abril 2022
Desfaçatez
«No PÚBLICO, cumprindo a sua herança editorial, tudo faremos para evitar a opinião baseada na mentira e para ouvir a outra parte – o que não significa que o jornal se transforme num veículo de pensamento único norteado pelo que a sua direcção e a sua redacção defendem. A liberdade não é, nunca foi, o mar da tranquilidade.»
31 março 2022
26 março 2022
21 março 2022
´É demais !
Uma campanha miserável
movida pelo ódio e má-fe
Manuel Carvalho em editorial no «Público de hoje
«O PCP e os que se contorcem com as dificuldades em condenar a agressão da Rússia encontraram um argumento para as contornar»
Jerónimo de Sousa no Campo Pequeno em 6.3.2022
«Não caricaturem a posição do PCP que sem equívocos, e ao contrário de outros, condena (...) a recente intervenção militar da Rússia na Ucrânia (...).
O PCP não apoia – e condena – a violação dos princípios do direito internacional, da Carta da ONU e da Acta Final da Conferência de Helsínquia, princípios que o PCP sempre defendeu e que continua em coerência a defender hoje com a mesma convicção.»