10 setembro 2021

Na morte de Jorge Sampaio

 Morreu 
«um dos nossos»

Recebo com assumida tristeza a notícia da morte de Jorge Sampaio, destacado protagonista da Crise Académica de 1962, advogado de presos políticos, corajoso resistente antifascista, secretário de Estado em governos provisórios, secretário-geral do PS, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, digno Presidente da República em dois mandatos, em tudo se mostrando um cidadão empenhado na defesa de valores humanistas e democráticos. E, como comunista, sem prejuizo de desencontros, sinto-me no direito de lembrar o seu empenho no diálogo das forças democráticas e que foi consciente aliado dos comunistas na crise académica de 1962, na intervenção democrática na farsa eleitoral de 1969, na coligação  «Por Lisboa». E que foi com a sua chegada a secretário-geral do PS que este partido restabeleceu relações formais com o PCP. No dia de hoje, numerosos democratas de diversos quadrantes sentirão que «morreu um dos nossos». E essa é uma das muitas homenagens que Jorge Sampaio merece.

04 setembro 2021

Está-lhe na massa do sangue

 Marcelo de regresso
 ao seu jornalismo de "cenários"

Por declarações de Marcelo feitas hoje sábado ficamos a saber que a manchete do «Expresso» não era uma invenção da jornalista Ângela Silva. Decididamente o Presidente está cheio de saudades do tempo em que no «Expresso» debitava semanalmente uma série de «cenários». Está-lhe na massa do sangue, e por isso lá perpetrou mais um «facto político», não há nada a fazer.


Tudo à mostra

 Isto é que vai
para aí uma senhora fome



03 setembro 2021

A Festa sem mais !

 Começou hoje 
e está à sua espera
hoje mais uma noite
 mágica de música clássica

02 setembro 2021

01 setembro 2021

Olha a grande isenção !

 Quando o «DN» se
transforma em arma d
e
 agressão contra a CDU em Setúbal

Com a campanha autárquica já na prática no terreno, o DN dedica hoje  a manchete e quatro-páginas-quatro a espalhar a ideia de uma derrota eminente da CDU em Setúbal e a acusá-la também em primeira página de uma imaginária «repressão». Mas a excelente obra da CDU em Setúbal fala por si e estou certo que os eleitores compreenderão que é a CDU que pode garantir a sua continuação.

31 agosto 2021

Um belo livro

 «Vozes ao alto» é lançado
sexta à noite na Festa do Avante!

Este belo livro é da autoria de Cristina Nogueira, Vanessa Almeida, Isabel Nogueira, Maria Alice Samara, Adriano Miranda, Egídio Santos e Paulo Pimenta.  

Um estudo de Eugénio Rosa

 Sobre uma campanha contra a Administração Pública

«Na semana passada registou-se um estranho e articulado ataque aos trabalhadores da Função Pública e, consequentemente, à Administração Pública, pois esta não existe sem aqueles. O argumento utilizado era de que o seu número nunca foi tão elevado. As “caixas” dos órgãos de informação multiplicaram-se criando-se, desta forma, a ideia na opinião pública de que havia funcionários públicos a mais no nosso país. Na SIC Noticias afirmava-se que o “Numero de funcionários públicos em Portugal muito próximo de ser o mais alto de sempre”; no EXPRESSO que o “Número de funcionários públicos perto do nível mais alto de sempre”; na VISÃO “O número de funcionários públicos está a aumentar desde a saída da troika e está hoje do valor mais elevado desde que existem dados”; no Diário de Notícias “Criação impressionante de emprego assenta em subida recorde de funcionários públicos; etc., etc. Os títulos das notícias (“caixas”) são coincidentes ou muito semelhantes que até parece que saíram da mesma “Central de informação”. E um jornal, num artigo de opinião da sua responsável, chegou mesmo a divulgar que, em 2019, “o ganho médio dos técnicos superiores do Estado ascendia a 3.521€, enquanto do setor privado não ia além dos 2.452€”, o que é falso em relação ao do Estado, como se vai mostrar neste estudo. Deixar passar isto sem uma resposta era alimentar esta campanha contra a Administração Pública pois, como diz o ditado, “quem cala consente”. »

estudo aqui

30 agosto 2021

Falam os interesses instalados

 A preocupação de Carvalho


O director do «Público» mostra a sua preocupação com os sinais de sedução enviados por António Costa ao PCP e ao Bloco. A mim preocupa-me mais que sejam tão curtos.

Nada é por acaso

 O azar dos Távoras

(Público)