16 fevereiro 2021

O que muitos esqueceram

 A extrema direita
de Salvini voltou
ao governo de Itália

Itália: Draghi branqueia Salvini,
e os media entusiasmam-se

«Os jornais que ontem diabolizavam a Liga de Matteo Salvini saúdam hoje o governo Draghi, onde o o partido de extrema-direita contará com três ministros. Em nome de que lógica ?»


Em francês aqui

15 fevereiro 2021

Não transformar o passado em presente

 Não havia necessidade

Até porque suponho que o PR não foi ao funeral de nenhum dos militares de Abril que já faleceram durante o seu mandato e a quem devemos o que nem as mais altas condecorações pagariam.
E, para evitar interpretações erradas, esclareço que este post não é nada incompatível com o respeito que é devido ao quase milhão de jovens portugueses que foram obrigados a participar nas guerras coloniais.

13 fevereiro 2021

Um devoto de Draghi

 A alta velocidade
de Rui Tavares

Num artigo no «Público» (de dia 12) de comovente deslumbramento com a formação do novo governo de salada italiana presidido por Mário Draghi, Rui Tavares refere quase a terminar que « a administração Biden incluiu no seu portfólio de transportes o projeto de comboio “hyperloop” que permitiria fazer mais de 400 quilómetros em meia hora — imagine-se, se possível, Porto-Lisboa em 20 minutos). »

Ora diz-me o que aprendi na primária que fazer 400 Km em meia hora exige uma velocidade de 800 km. por hora, o que a este conservador, falho de ambição e não especialista em ferrovia me parece um pouco estonteante e nada urgente. E, por isso, temo que se Draghi seguir as ambições ferroviárias de Tavares acabe por se estampar.

Porque hoje é sábado ( )

 Dominique Fils-Aimé 

12 fevereiro 2021

Tudo o que não havia com um voto contra o OE 2021

 «Débeis paliativos»
ou medidas importantes
 para centenas de milhar de portugueses?

Numa peça do Público a propósito da moção que o BE vai levar à sua próxima Convenção lê-se o seguinte: «O texto prossegue em acusar “a política de débeis paliativos” do PS se estar “confortada à direita pelo apoio do Presidente da República e legitimada à esquerda pelo PCP e pelo PAN”.

Leia-se agora o resumo breve e por isso incompleto feito por João Oliveira no XXi Congresso do PCP sobre o que o PCP conquistou no OE para 2021:

«A partir da aprovação de propostas apresentadas pelo PCP, o Orçamento passou a incluir um aumento significativo das verbas destinadas ao reforço do SNS, à contratação de profissionais de saúde, ao investimento em equipamentos hospitalares e à recuperação de consultas em atraso, ao reforço dos cuidados intensivos e das equipas de saúde pública; consagrou o pagamento dos salários [lay off] por inteiro e o prolongamento do subsídio de desemprego por 6 meses; passou a garantir o subsídio de risco aos trabalhadores de todos os serviços essenciais da responsabilidade do Estado; passou a prever que as MPME tenham acesso a apoios para assegurar o pagamento de salários e sejam dispensadas do Pagamento por Conta; inscreveu a criação de um apoio ao trabalho artístico e cultural para que a actividade seja retomada em condições de segurança sanitária; inscreveu a contratação de 5000 auxiliares e técnicos para as escolas e 2500 profissionais para as forças e serviços de segurança; alargou o aumento de € 10 euros das pensões e garantiu que seja pago a partir de Janeiro.»

Tudo visto, só me resta acrescentar sobriamente que votar contra na generalidade do OE era nem sequer haver discussão na  especialidade e votar contra na votação final era deitar tudo isto e algo mais a perder e ficarmos condenados a um paupérimo e incapaz regime de duodécimos. Mas cada um saberá as coisas a que dá importância.

Uma boa notícia

 Historiadores de Coimbra
abandonam projecto
do Museu Salazar

«O Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS20) anunciou que vai abandonar o projeto "Rede de Centros de Interpretação e/ou Casas-Museu de História e Memória Política da Primeira República e do Estado Novo".

Este centro da Universidade de Coimbra (UC) justifica que a decisão, tomada um ano e meio depois de o projeto ter sido desencadeado, se deve a "dificuldades entretanto surgidas na manutenção da integralidade da rede" e à "falta de consenso entre os parceiros"

ler aqui

11 fevereiro 2021

2º referendo à IVG (11.2.2007)

 Há 14 anos  estivemos
 nesta batalha vitoriosa


Desconfinem os livros todos

 Uma meia verdade
insuficiente

O título do DN é este mas o que as notícias nos dizem é que o decreto do estado de emergência volta a autorizar a venda de livros nos super e hipermercados. Depreendendo-se que as livrarias teriam de continuar encerradas, o que venho considerar um absurdo e uma discriminação inaceitável. Na verdade, as livrarias não são infelizmente conhecidas por gerarem grande afluência de pessoas e, por isso, oferecem garantias de segurança sanitária bem superior aos super e hipermercados. Desconfinem-se pois os livros todos e não apenas os do Continente, do Pingo Doce e similares !

10 fevereiro 2021