A extrema direita
de Salvini voltou
ao governo de Itália
e os media entusiasmam-se
A extrema direita
de Salvini voltou
ao governo de Itália
Não havia necessidade
A alta velocidade
de Rui Tavares
Num artigo no «Público» (de dia 12) de comovente deslumbramento com a formação do novo governo de salada italiana presidido por Mário Draghi, Rui Tavares refere quase a terminar que « a administração Biden incluiu no seu portfólio de transportes o projeto de comboio “hyperloop” que permitiria fazer mais de 400 quilómetros em meia hora — imagine-se, se possível, Porto-Lisboa em 20 minutos). »
Ora diz-me o que aprendi na primária que fazer 400 Km em meia hora exige uma velocidade de 800 km. por hora, o que a este conservador, falho de ambição e não especialista em ferrovia me parece um pouco estonteante e nada urgente. E, por isso, temo que se Draghi seguir as ambições ferroviárias de Tavares acabe por se estampar.
«Débeis paliativos»
ou medidas importantes
para centenas de milhar de portugueses?
Numa peça do Público a propósito da moção que o BE vai levar à sua próxima Convenção lê-se o seguinte: «O texto prossegue em acusar “a política de débeis paliativos” do PS se estar “confortada à direita pelo apoio do Presidente da República e legitimada à esquerda pelo PCP e pelo PAN”.
Leia-se agora o resumo breve e por isso incompleto feito por João Oliveira no XXi Congresso do PCP sobre o que o PCP conquistou no OE para 2021:
«A partir da aprovação de propostas apresentadas pelo PCP, o Orçamento passou a incluir um aumento significativo das verbas destinadas ao reforço do SNS, à contratação de profissionais de saúde, ao investimento em equipamentos hospitalares e à recuperação de consultas em atraso, ao reforço dos cuidados intensivos e das equipas de saúde pública; consagrou o pagamento dos salários [lay off] por inteiro e o prolongamento do subsídio de desemprego por 6 meses; passou a garantir o subsídio de risco aos trabalhadores de todos os serviços essenciais da responsabilidade do Estado; passou a prever que as MPME tenham acesso a apoios para assegurar o pagamento de salários e sejam dispensadas do Pagamento por Conta; inscreveu a criação de um apoio ao trabalho artístico e cultural para que a actividade seja retomada em condições de segurança sanitária; inscreveu a contratação de 5000 auxiliares e técnicos para as escolas e 2500 profissionais para as forças e serviços de segurança; alargou o aumento de € 10 euros das pensões e garantiu que seja pago a partir de Janeiro.»
Tudo visto, só me resta acrescentar sobriamente que votar contra na generalidade do OE era nem sequer haver discussão na especialidade e votar contra na votação final era deitar tudo isto e algo mais a perder e ficarmos condenados a um paupérimo e incapaz regime de duodécimos. Mas cada um saberá as coisas a que dá importância.
Historiadores de Coimbra
abandonam projecto
do Museu Salazar
«O Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS20) anunciou que vai abandonar o projeto "Rede de Centros de Interpretação e/ou Casas-Museu de História e Memória Política da Primeira República e do Estado Novo".
Este centro da Universidade de Coimbra (UC) justifica que a decisão, tomada um ano e meio depois de o projeto ter sido desencadeado, se deve a "dificuldades entretanto surgidas na manutenção da integralidade da rede" e à "falta de consenso entre os parceiros"
ler aqui
Uma meia verdade
insuficiente