09 abril 2015

Ontem no canal M6 (França)

Uma história real -
A Criança de Buchenwald



"L’Enfant de Buchenwald", Ce soirr [ontem] sur M6 à 20 h 50. Adapté du roman de Bruno Apitz «Nu parmi les loups», le téléfilm proposé par M6 
raconte une histoire vraie de résistance à l’intérieur du camp de concentration de Buchenwald.
«C’est un enfant, sans défense, au milieu d’une sauvagerie délirante. Un petit bout d’homme, de tout juste trois ans, terrorisé, qui débarque, caché dans une valise, dans l’antichambre de la mort, Buchenwald, à quelques semaines de la libération du camp. Il est le précieux fardeau d’un juif polonais, Jankowski, qui s’est juré de sauver le gamin, après que sa famille a disparu entre le ghetto de Varsovie et Auschwitz. Sa chance : il arrive dans un camp de concentration où la résistance est structurée et a organisé sa propre libération, imminente. C’est un jeune communiste, Hans Pippig (Florian Stetter), qui trouve le gamin et décide de le protéger. Le chef de la résistance du camp, André Höfel (Sylvester Groth), est plus mesuré : la libération du camp, c’est 50 000 vies. La tête de la résistance doit-elle se mettre un danger pour un seul individu, fût-il un enfant ? L’enfant est caché, au final, mais une dénonciation anonyme met en péril les chefs de la résistance, qui vont être soumis à d’atroces tortures...

Le film l’Enfant de Buchenwald est tiré du roman de l’écrivain est-allemand Bruno Apitz, Nu parmi les loups. Paru en 1958, le livre a été un succès de librairie dans le monde entier. Bruno Apitz, lui-même communiste, a passé huit ans à Buchenwald. Même s’il n’a pas participé au sauvetage de cet enfant, il est parti d’une réalité simple : en 1945, lorsque les Américains sont arrivés à Buchenwald, ils ont trouvé dans le camp 904 enfants. Dont le plus jeune, celui dont est tirée cette histoire, Jerzy Zweig.

L’adaptation du roman est plutôt réussie. Philipp Kadelbach, le réalisateur, est à la fois habitué du film de guerre et de l’écriture télévisuelle : il est le réalisateur de la série Generation War, qui a obtenu un joli succès critique. Émaillé d’images d’archives, le téléfilm met en avant ces hommes, pour qui l’enfant devient un symbole de la vie et un enjeu aussi collectif que personnel face à la barbarie. C’est là tout l’intérêt du roman d’Apitz comme de ce téléfilm : montrer que des hommes, même sous la plus atroce des dictatures, peuvent encore trouver le courage de dire non.» (Em L'Humanité)

08 abril 2015

Câmaras sensíveis e humanistas

O fotógrafo Horace Warner
e crianças inglesas em 1912




O peso do acaso na História

Os malditos 13
minutos de atraso






 

"Media" e Frente Nacional

Acho que o problema é mais
complexo mas isto também conta



«Laurent Ruquier a-t-il raison de faire ce mea culpa? A-t-il raison de pointer sa responsabilité, et plus largement celle de tous les médias chez qui Eric Zemmour [*] a table ouverte, dans la propagation, la banalisation et le succès de ses thèses? Plus largement encore, les médias de masse ont-ils une part de responsabilité dans le succès croissant du FN, dont les thèses sont les mêmes que celles d’Eric Zemmour sur l’économie comme sur les valeurs?
La réponse est oui. En fait, lorsqu’il explique le succès d’Eric Zemmour par sa colossale exposition médiatique, Laurent Ruquier remet au goût du jour une découverte de la psychologie sociale américaine des années 1960: l’effet de simple exposition.
A l’époque, le psychologue Robert Zajonc a conduit des expériences qui lui ont permis d’établir ceci: l’être humain tend à développer un sentiment positif envers une chose à force d’y être exposé répétitivement. Le scientifique a poussé les expériences jusqu’à constater que cela fonctionnait sur des mots ne voulant rigoureusement rien dire. Résultat édifiant: malgré l’absence totale de sens, les groupes testés développaient un sentiment de plus en plus positif envers ce mot.
La conséquence logique de l’effet de simple exposition est la suivante: effectivement, parce qu’ils l’ont massivement surexposé pendant plusieurs années, les médias ont une part de responsabilité directe dans la propagation, la banalisation et le succès des thèses d’Eric Zemmour. Plus largement, cet effet de simple exposition vaut pour l’extrême droite en général. À force de matraquage médiatique de reportages, d’articles et d’interviews en feu roulant, avec pour angle répétitif «la-montée-du-FN-la-dédiabolisation-du-FN-la-transformation-du-FN», les médias ont une part de responsabilité dans les succès électoraux croissants de ce parti.
L’on pourrait objecter que les médias ont un devoir d’information, de pluralisme. Que par conséquent, il était de leur devoir de donner une place aussi bien aux thèses d’Eric Zemmour qu’à des reportages, articles et interviews sur le FN. C’est vrai, mais ce n’est pas le problème.
Le problème, c’est la disproportion. Dans le cas d’Eric Zemmour, il est flagrant que les tenants de thèses opposées aux siennes sur les sujets qu’il aborde sont actuellement sous-représentés dans les médias. Et dans le cas du FN, les élections départementales sont un cas d’école d’omniprésence d’un thème et d’un seul, sensationnaliste, au détriment colossalement disproportionné de tous les autres angles et sujets possibles.
Le mot «médias» vient du latin «medium», au sens du mot «intermédiaire». C’est précisément ce que sont les médias et donc les journalistes qui y travaillent. Ni des passeurs de plats, ni des agents de spectacle: des intermédiaires vigilants entre la pluralité des faits et des opinions d’un côté, et le public de l’autre.»

07 abril 2015

A decisão do TC e...

... a pergunta que se impõe


As notícias de há pouco o que dizem é que o Tribunal Constitucional indeferiu os recursos, como o da CDU, que reclamavam uma nova assembleia de apuramento dos votos na Madeira, pelo que, não sendo adiantados quaisquer elementos de justificação, forçoso é concluir que o TC terá entendido que a assembleia de apuramento realizada na Madeira decorreu de forma normal, límpida e irrepreensível. E, para já, eu só pergunto : é digno de um Estado de direito democrático (é assim que, não por acaso, fala a Constituição) e de um elementar respeito pelos cidadãos que as dúvidas, perguntas e estranhos factos oportunamente noticiados e invocados (ver, por exemplo aqui) fiquem amortalhados nesta simples comunicação de um indeferimento ?

Uma grande luta que continua

Se ouvir falar do (insuficiente)
aumento do salário mínimo
no McDonald's saiba
o que está por detrás

 ler aqui

 a má notícia :

Presidenciais de 2006

Vejam lá se
não criam confusões




No contexto de mais uma notícia sobre a mini-batalha que membros ou próximos do PS estão travando entre si em torno do nome de Sampaio da Nóvoa, aparece hoje no DN uma declaração de Manuel Alegre, podendo ler-se a certo passo:

Ora acontece que esta mistura do lamento de Alegre com o que escreve o jornalista do DN (e sobretudo este) podem fazer crer que realmente faltaram a Manuel Alegre 30 mil votos para passar à segunda volta. Há aqui grossa confusão: faltaram sim 30 mil votos a qualquer dos outros candidatos ou ao seu conjunto e não especificamente a Manuel Alegre. E, para haver a segunda volta, era preciso que esses 30 mil votos portanto não tivessem ido para Cavaco Silva. Aliás, escusa-se de insinuar que foi a multiplicidade de candidatos à esquerda de Cavaco Silva que garantiu a vitória deste logo na 1ª volta. Ou seja, e trocando ainda mais por miúdios, se Manuel Alegre tivesse tido mais 30 mil votos vindos do eleitorado de Soares, Jerónimo, Louçã e Garcia, a situação teria sido precisamente a mesma, eleição de Cavaco à 1ª volta. Naquele contexto, é bem provável até que Cavaco Silva, sem essa mobilizilação de diversos eleitorados de esquerda, tivesse logo ganho por uma diferença maior.



Inesquecível

O centenário de Billie Holiday


ler aqui sobre Billie Holiday





06 abril 2015

Outra vez o «Novo Impulso»

E eles a dar-lhe


Numa peça biográfica no Público sobre Fernando Medina, o novo Presidente da Câmara de Lisboa, o jornalista Paulo Pena escreve a dado passo que «Edgar Correia, na Comissão Política, e Helena Medina, que dirige o sector intelectual do partido, são dois dos mais destacados dirigentes da nova linha que vence o debate interno com a estratégia «Novo Impulso», em 1998.» e.um pouco mais à frente logo acrescenta que «mas em 2001 a desilusão venceria. O «Novo Impulso» foi derrotado e os pais do Fernando passam a ser dissidentes do partido em que militavam há mais de 30 anos».

A este respeito, e numa escolha ditada pela sobriedade e contenção, só quero lembrar, que a propósito de outras desfigurações desse documento, já em Fevereiro  de 2013 eu escrevia aqui :
(...)
terceira diz respeito ao sempre tão deturpado «Novo Impulso»(documento de 1998 que está disponível aqui) e destina-se a lembrar aos sempre muito esquecidos que esse documento tinha um longo Cap. III  (onde se aborda a atitude face ao PS) que vale a pena revisitar e que, justa e rigorosamente, deve ser considerado o enquadramento e a orientação política global em que se inseriam as linhas de acção constantes na parte anterior do documento. Parece portanto que deve ter havido quem tenha aprovado e até exaltado  esse documento mas só por metade ou por dois terços. Por fim, é chegada a hora de referir que, sem prejuízo de contributos resultantes do debate colectivo, a verdade é quenão foram os então dirigentes do PCP que mais tarde se reclamariam da qualidade de «renovadores» que escreveram o projecto desse documento. 


P.S. : os eventualmente interessados em reconstituir parte das polémicas desse tempo já muito passado, permito-me recomendar o meu artigo de Maio de 2002 «A má fé no posto de comando» publicado aqui.

Documentário sobre a Igreja da Cientologia ou...

Um meu ódio de estimação





documentário aqui

a ler aqui no Público