07 abril 2025

Independentes apoiam a CDU

Manifesto
«os dias levantados»
de apoio à CDU

(...)«Sem consultar os cidadãos, de forma antidemocrática – violando até os seus tratados, que reservam os assuntos de defesa aos Estados –, as elites da UE pretendem tornar legítima a corrida para uma guerra em que milhões podem morrer pelos lucros dos mesmos do costume. É também por isto que insistimos em falar de paz: a guerra não é igual para todos.

Não compreendemos quem, à esquerda, entenda que o rearmamento é parte da solução e não do problema. Diante dos que querem fazer da economia de guerra mais um pretexto para fragilizar o Estado social, estamos certos de que os deputados da CDU nunca serão complacentes. E, perante a ameaça fascista, o reforço eleitoral da CDU convocará o melhor do antifascismo: a memória viva das lutas que nos deram a democracia, mas também o futuro por construir de uma alternativa a um sistema económico que é hoje chão fértil para a demagogia da extrema-direita.

O combate aos fascistas faz-se de maneira unitária em torno de uma firme oposição, de tolerância zero, ao neoliberalismo. De resto, sabemos que o crescimento da extrema-direita fascista é o plano B deste mesmo neoliberalismo. Ela serve já hoje para procurar a desunião das classes trabalhadoras, permitindo o aumento da exploração e da repressão, pondo em causa direitos e liberdades conquistados.

As eleições de 18 de Maio exigem um voto naqueles que não desarmam: que se opõem firmemente à deriva militarista e às guerras, que não aceitam que seja normal trabalhar e receber um salário de miséria, que desde sempre combateram sem contemplações o fascismo em todas as suas formas. Os que nunca faltaram para a construção de tudo o que de decente a democracia fez e fará neste país, do Serviço Nacional de Saúde ao passe social, da escola pública à propriedade pública dos setores estratégicos, dos direitos das mulheres à luta contra a desertificação do interior.

Votar nos comunistas e nos verdes da CDU é, de resto, levar a sério a ecologia política, porque não esquecemos a sua vinculação às lutas pela paz e a sua recusa de qualquer compromisso com a escalada armamentista. Porque sabemos também que as alterações climáticas não são dissociáveis da história do capitalismo. É também a ecologia política consequente que exige a luta pela paz, maior igualdade social e um planeamento democrático da economia. Como diz o slogan: fim do mundo, fim do mês, a mesma luta.»

Texto completo e assinaturas aqui

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