30 abril 2025

Um grande acontecimento

 Há 50 anos, a vitória
 dos vietnamitas contra os E.U.A.

Celebrações na cidade de Ho Chi Minh
em 30 de abril de 2025.



Dia do Trabalhador

1º de Maio,
sempre com a CGTP

Lisboa - 14.30 hs. no Martim Moniz
Porto - 15 hs. na Av. dos Aliados

canta Bruce Springsteen

Mais uma contribuição de Eugénio Rosa

Decisões da União Europeia
e impactos para Portugal

Extracto do ultimo estudo de Eugénio Rosa


(...)«
B) Impactos concretos e específicos para Portugal das recentes decisões e orientações da União Europeia

• OE-2025 de Portugal 125.000 milhões €, 45% em despesas sociais + 10% pessoal afeto e 2,5% em investimento público.
 • Contribuição de Portugal (1,6%) que estimamos para custear os “planos da CE” (Plano Draghi +rearmamento da U.E. + financiamento da guerra na Ucrânia) daria mais 17,6 mil milhões €/ano que os portugueses teriam de suportar mais, ou seja, mais do que Estado transfere para o SNS.
• Para responder às exigências de Bruxelas Portugal teria de fazer : (a) Cortes brutais nas despesas sociais em saúde, educação e pensões, que seria gravíssimo ainda mais num país com salários baixos; (b) Redução do Investimento público em infraestrutura, atrasando ainda projetos de digitalização e energia; reduzindo drasticamente a Função Pública o que destruiria os serviços públicos já degradados o que provocaria uma forte resistência das populações
• Perda de fundos comunitários como subsídios agrícolas (Política Agrícola Comum) e fundos de coesão (apoio a regiões subdesenvolvidas) e redução significativa nos restantes. P
ortugal passaria de beneficiário líquido para contribuinte líquido

A ARMADILHA DE BRUXELAS DE NÃO CONSIDERAR PARA EFEITOS DO CÁLCULO DO DÉFICE AS DESPESAS MILITARES .

A proposta de Bruxelas de não contabilizar os gastos militares no cálculo do défice orçamental para efeitos das regras europeias é uma solução meramente contabilística, sem efeito real sobre a sustentabilidade financeira dos países. As despesas continuam a existir e, mesmo que formalmente "excluídas" para efeitos das regras de Maastricht ou do Pacto de Estabilidade, representam dívida real, empréstimos que terão de ser obtidos nos mercados financeiros , com juros reais, e que terá de ser pago pelos cidadãos no futuro. Aquilo que em Bruxelas se apresenta como uma "margem de manobra" é, na prática, um agravamento direto da dívida pública real. Isso terá consequências inevitáveis: (a) Aumento do serviço da dívida: à medida que as taxas de juros se mantêm ou aumentam, os países terão de gastar uma parcela ainda maior dos seus orçamentos anuais apenas para pagar juros da dívida passada; (b) Redução das margens orçamentais para políticas sociais e investimento público. Portanto haverá menos recursos disponíveis para saúde, educação, inovação civil, infraestrutura, transição energética, etc. Em outras palavras, a retórica de "investir para crescer" pode rapidamente converter-se numa espiral de estagnação, endividamento e austeridade disfarçada, agravando as desigualdades sociais e minando a coesão política interna da União.Se a UE persistir neste caminho, as consequências serão múltiplas: endividamento insustentável, pressão para austeridade futura, descontentamento social crescente . Em resumo: a obsessão em financiar simultaneamente a indústria de defesa e a guerra enfraquecerá a capacidade da Europa de sustentar um poder global a médio prazo, por falta de bases econômicas sólidas, e criará as condições ideais para aparecerem mais “trumpes” agora na própria Europa. ( Montenegro já pediu autorização a CE .(...

29 abril 2025

Mais cenas de Trump

 Adivinhe
quem é o criminoso

«Lembre-se: só um destes homens é um
criminoso condenado»


Mais um testemunho sobre a tragédia

 Gaza : uma dor infinita

A verdade que a AD esconde

As fantasias da AD
sobre a baixa do IRC

 Ricardo Pais Mamede no «Público»

«(...) O mesmo se pode dizer dos efeitos esperados da anunciada descida de IRC. De tão intuitiva, a ideia parece óbvia: se descermos os impostos sobre os lucros, mais empresas quererão investir no país. Mas a ideia esbarra em alguns dados. Primeiro, 40% das empresas portuguesas não pagam IRC. Segundo, 0,2% das empres as são responsáveis por mais de metade das receitas deste imposto.Terceiro, os grandes investimentos produtivos em Portugal são realizados ao abrigo de regimes contratuais com o Estado, que permitem às empresas em causa beneficiar de taxas reduzidas ou de isenção de impostos (a par de outros apoios financeiros e em espécie). Ou seja, esperar que uma descida de 20% para 17% na taxa de IRC, que recai essencialmente sobre um pequeno grupo de empresas e de investimentos, se traduza num crescimento do PIB duas vezes superior ao esperado, não é razoável.

Contra a hipocrisia dos poderosos

Uma voz italiana

Fabio Marcelli, jurista internacional
no jornal italiano «If Fatto Quotidiano»

(...) «  É sabido que a modéstia não convém à nossa terrível classe político-jornalística. E assim, descaradamente, como sempre, Meloni & Cia. estão imitando seus cabecilhas internacionais – Trump, von der Leyen e companhia – numa tentativa de neutralizar, distorcer e desnaturar a mensagem do Papa Francisco , o grande líder espiritual mundial que infelizmente nos deixou há poucos dias. No entanto, a mensagem de Francisco foi claríssima, condenando sem reservas o rearmamento, a devastação ambiental e o extermínio do povo palestino.

O compromisso de Francisco com os seres humanos, grandes vítimas do atual crepúsculo tempestuoso do Ocidente capitalista, o levou a tomar posições corajosas e claras sobre todas essas questões, a ponto de ser insultado por aqueles que não tiveram escrúpulos em chamá-lo de "putiniano" e "antissemita", categorias nas quais os terríveis formadores de opinião alojados vitaliciamente nos jornais e na TV tentam relegar qualquer um que expresse um pensamento crítico sobre os massacres e a devastação em curso. Hoje eles demonstram um luto artificial pela morte de Francisco, mas no fundo eles se alegram com o falecimento de um dos seus adversários mais temíveis.

(...)

Este grande líder nos conduziu na direção oposta e contrária àquela invocada pelos profetas do choque de civilizações e da supremacia do Ocidente ou de uma Europa armada até os dentes, que para recuperar seu lugar no mundo parece disposta a desencadear a Terceira e definitiva Guerra Mundial. Ao mesmo tempo, ao afirmar a igualdade intrínseca entre os seres humanos e sua dignidade irreprimível, também invocada para os migrantes, ele atacou duramente a doutrina desumana dos racistas que não deixam de tentar evocar algum fundamento religioso para sua reivindicação de superioridade inconsistente.(...)


25 abril 2025

O mais promissor: um oceano de gente nova

 Mais uma vez
um desfile impressionante

Lisboa, Av. da Liberdade, 3 hs. e tal de desfile

António Filipe na sessão da A.R.

22 abril 2025

Desafinados

E vai daí Nuno Melo
 chamou demagogo a Mark Rutte

Segundo o «Público» «Nuno Melo critica dicotomia “demagógica” entre investimento em Defesa e cortes no Estado social».

Ora acontece que foi o próprio Mark Rutte, secretário-geral da NATO, que meteu o Estado Social ao barulho quando declarou o seguinte, conforme titulo no Publico.es :

"El secretario general de la
 OTAN pide una "pequeña
fracción" para defensa de lo
que se invierte en pensiones
 o salud"

Proponho que Melo e Rutte aproveitem a próxima cimeira da Nato para afinar os discursos. Os leitores que quiserem saber o que já se passou no Reino Unido podem ir aqui

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Muito obrigado !

19 abril 2025

Uma certa forma de «cassete»

Uma obsessão
de Pacheco Pereira

Explicitamente a propósito do seu trabalho de organização de «uma grande exposição» sobre Sá Carneiro, Pacheco Pereira vem hoje no «Público» fustigar «o desprezo e o incómodo dos partidos políticos portugueses pela sua história » explicitando que isto é «válido para o PSD, PS e PCP.»

No que toca ao PCP, trata-se de uma velha campanha de Pacheco Pereira que resiste a todas as informações e esclarecimentos que, por mais de uma vez, o PCP já prestou.

Com efeito, Pacheco Pereira finge ignorar que o PCP, ao contrário do PSD e do PS, tem uma estrutura própria (o CES) que cuida do seu património arquivistico e corresponde a numerosos pedidos que lhe são feitos por historiadores, jornalistas, estudantes e universidades, que o PCP tem online toda a coleção dos Avantes! clandestinos e já editou numerosos livros sobre aspectos da história do PCP.

Adenda:

Do artigo de Pacheco Pereira no «Público» resulta claro que a citada exposição visa salientar  um visão mais «avançada» daquele líder partidário.

A este respeito só espero que Pacheco Pereira nela inclua uma referência ao papel de Sá Carneiro no chamado «golpe Palma Carlos» e outra referente a  um projecto de lei dos partidos levado por S.C. ao 1º governo provisório onde se estipulava a obrigação dos partidos entregarem às autoridades o ficheiro dos seus militantes.

E que, já agora, também inclua esta 1ª página do «Povo Livre».



Porque hoje é sábado ( )

Sarah Siskind

 

17 abril 2025

Este, apesar de tudo, sobreviveu, milhares náo tiveram essa sorte

Era uma vez
um menino de Gaza


«O prémio de Fotografia do Ano do concurso World Press Photo foi atribuído à imagem de um menino palestiniano de nove anos que perdeu ambos os braços durante um ataque israelita na Faixa de Gaza, anunciou esta quinta-feira a organização.

A imagem vencedora, um retrato de Mahmoud Ajjour, foi captada pela fotógrafa 'freelance' Samar Abu Elouf, para o jornal norte-americano The New York Times. Samar vive atualmente no mesmo complexo de apartamentos de Doha, no Qatar, onde se encontra o menino, em tratamento.

Natural da Faixa de Gaza, de onde foi evacuada em dezembro de 2023, a fotógrafa estabeleceu laços com as famílias locais e documentou alguns dos poucos feridos graves que conseguiram sair do território para receber tratamento, relata a organização do prémio.»(DN)

Outra viagem aos arquivos

 


Viagem aos arquivos

Há três anos

 

Dois cartoons

Funções públicas,
enriquecimento privado
Trump suspeito de ter manipulado a Bolsa
- "Make a minha conta bancária great again"

Desabafo de um
habitante de Gaza

Macron pensa reconhecer o
Estado palestiniano em Junho
 - "Será demasiado tarde, há
meses que não se reconhece nada "

15 abril 2025

Guardar o descontentamento para 18 de Maio

Reembolsos do IRS:
 um grande sarilho
para o governo

A trapaça política do IRS

Publicado no DN em 15 Abr 2025,«Se o Governo PSD/CDS soubesse o que sabe hoje nunca teria feito a manobra que fez com a retenção na fonte do IRS.

Não é que o Governo reconheça o erro que cometeu. O Governo só está arrependido porque os portugueses descobriram que se tratou de uma trapaça política, estão zangados e a zanga cai mesmo em cima das eleições legislativas.

Enredado no jogo de sombras das suas posições políticas e das contradições que elas arrastam, o Governo PSD/CDS esperava conseguir a quadratura do círculo. Por um lado, queria poder dizer que estava a combater o aumento do custo de vida mas não queria atacar a subida dos preços para não melindrar os grupos económicos que têm multiplicado lucros por essa via. Por outro lado, queria poder dizer ao povo que estava a aumentar salários e rendimentos sem mexer uma palha para que eles aumentassem efectivamente. Por outro lado ainda, o Governo queria dar a ideia de que a descida de impostos era para todos, apesar de descerem de forma significativa apenas para uma minoria. A fechar os lados ao quadrado, era preciso que toda essa encenação fosse feita a tempo da discussão do Orçamento do Estado para 2025, de forma a sustentar o discurso de que o Governo até estava a preocupar-se com o povo e a melhorar as suas condições de vida para, assim, tornar mais difícil o chumbo do orçamento.

Foi assim que surgiu, em Agosto do ano passado, a decisão de reduzir as taxas de retenção na fonte do IRS, incluindo os seus efeitos retroactivos.

Retendo menos imposto todos os meses, o salário ou a pensão disponível aumentava. Aumentando o salário ou a pensão disponível, o custo de vida parecia um bocadinho mais suportável. E até parecia que a redução dos impostos tocava mesmo a todos.

Durante alguns meses a manobra do Governo surtiu o efeito pretendido pela propaganda governamental mas já se sabia que, quando chegasse o momento da liquidação anual do IRS, ficaria à vista a trapaça política com o IRS.

E ficou!

Quem habitualmente recebia devoluções significativas de IRS vê agora o seu montante reduzir-se. Quem recebia devoluções mais curtas vê-as agora desaparecer ou tem mesmo de pagar.

O povo está zangado, pois claro que está. E, para mal do Governo, está zangado a pouco tempo de eleições legislativas.

Tivesse o Governo aliviado os impostos sobre o trabalho e aumentado os que recaem sobre os grandes lucros e as fortunas, tivesse tomado medidas para aumentar os salários e as pensões, tivesse contido os preços para que o custo de vida não aumentasse e não estaria agora a esbracejar como os náufragos, repetindo em desespero justificações esfarrapadas que ninguém toma como sérias e de que ninguém quer saber.

Essas medidas continuam, hoje como há um ano, a ser urgentes e necessárias. Não para salvar o Governo PSD/CDS do naufrágio mas para dar ao povo as bóias de salvação de que precisa para que não se afundem as suas condições de vida.

Eurodeputado

Veteranos mas decentes

Rombos nas fileiras sionistas

14 abril 2025

Um tema da maior actualidade

A não perder !

Sandra Monteiro na edição
 portuguesa de Abril do «Monde Diplomatique»

(...) « A questão é mesmo a de saber como são definidas as prioridades orçamentais em cada país da União Europeia. O quadro atual é, outra vez, de intensa pressão condicionadora das escolhas. A União, desorientada com crises nos habituais «motores» da economia europeia, Alemanha e França, e com mudanças na política externa do aliado transatlântico, prepara-se para a sua maior viragem desde o fim da Guerra Fria. O grande rearmamento, assente no grande exagero do «perigo russo» e numa secundarização sem precedentes do direito internacional e suas instituições, vem transmutar um projeto de paz num «mercado único da guerra»: prepara a guerra que diz querer evitar (ver o dossiê nesta edição).»

HÁ JUIZES QUE SE VERGAM A TRUMP

Uma péssima notícia

em inglês trata-se da Universidade de Columbia

sobre Mahmoud Kahlil ler aqui

10 abril 2025

Propostas para a mudança necessária

 Apresentado o Compromisso
 Eleitoral do PCP

PAULO RAIMUNDO NA SESSÃO DE APRESENTAÇÃO

(...) «Trata-se de um programa e de um conjunto de propostas que incluem muitas medidas concretas e até imediatas, inseridas na ruptura com a política que tem sido seguida e que opta pelo caminho alternativo de que o País tanto necessita.

É um programa que rompe com a política do actual Governo e dos anteriores.

Um Programa que apresenta a perspectiva e a possibilidade de uma política alternativa, patriótica e de esquerda, tão mais possível quanto o reforço da CDU.

O País precisa de um choque salarial, uma medida decisiva para o nosso futuro, uma necessidade sentida pela generalidade dos trabalhadores e, de forma particular, para os jovens e mulheres.

O aumento dos salários é uma emergência nacional que se impõe, é uma medida fundamental para que haja uma mais justa distribuição da riqueza que é criada.

Uma medida que é necessária para fazer face ao custo de vida e para tornar possível uma vida digna para os trabalhadores e as suas famílias, sendo decisiva para a diminuição da pobreza.

É decisiva para garantir um impulso ao consumo interno, elemento essencial para as micro, pequenas e médias empresas, 98% do tecido empresarial e que no fundamental dependem desse consumo. 

Os salários de hoje são as reformas de amanhã, logo melhores salários constituem também o reforço das receitas da Segurança Social e a garantia de melhores reformas.

Aumentar os salários é tudo isto: uma vida melhor, uma vida justa para quem trabalha, mais crescimento económico, melhores pensões e reformas.

A maioria, os que trabalham, os que põem o País e a economia a funcionar e que enfrentam as dificuldades do dia-a-dia, sabem, sentem e exigem que todos os salários aumentem de forma significativa agora, porque é agora que faz falta.

E aquilo que se impõe é fazer agora em matéria de salários o que conta para responder às exigências da vida hoje e não apenas promessas de montantes para daqui a uns anos.  

É respondendo a essa exigência que propomos o aumento do Salário Mínimo, já em Julho de 2025, para mil euros e o aumento geral dos salários em 15%, com 150 euros no mínimo para todos os trabalhadores.

Uma proposta urgente, necessária e possível desde logo pela decisão do Governo, quer no Salário Mínimo Nacional, quer na retribuição dos funcionários públicos, mas também com a revogação da caducidade da contratação colectiva e a reposição do princípio do tratamento mais favorável.

Sondagem do Pew Research Center

 Maioria dos americanos
considera que tarifas
com a China são más para
 os EUA e para eles pessoalmente


52% consideram que serão más para os EUA, 24% que serão boas, 6% sem efeito e 19% não sabem. Importante a diferença entre democratas (80% más) para republicanos (24% más).
Quantos aos reflexos a nível pessoal 53% consideram que seráo más, 10% que serão boas, 17% sem efeito e 20% não sabem.

Viagem aos arquivos

 Há quatro anos

24 abril 2021

Intelectualmente velho e rezingão




09 abril 2025

E a coesão passa a incluir a defesa !!!

Casas ou armas ?


João Oliveira no «DN» de 8/4

(...)«Em alguns casos desvaloriza-se mesmo o problema da habitação.

No dia 1 de Abril, a Comissão Europeia anunciou uma revisão da Política de Coesão que aponta cinco novas prioridades. Entre elas estão a defesa e a habitação.

A escolha do “Dia das Mentiras” podia ter sido justificada com a intenção de “pregar” uma partida, mas não foi. É mesmo intenção da Comissão Europeia permitir que as verbas dos Fundos de Coesão sejam utilizadas para a produção de armas e outros gastos militares.

A habitação, tal como algumas das outras novas prioridades, apenas aparece para dourar a pílula, para disfarçar o absurdo, para suavizar o choque: a UE quer considerar o militarismo e a corrida às armas como prioridades da política de coesão.

E coloca-as no mesmo patamar de relevância que o acesso à habitação, ou mesmo a um nível superior se considerarmos que para os gastos militares está até apontado um aumento de 800 mil milhões de euros para os próximos anos.

Além de tudo o que já era preciso fazer também vai ser preciso erguer a voz para dizer que o povo precisa é de casas, não é de armas para as destruir.