11 outubro 2020

Ódios de estimação

 A amnésia de 
Miguel Sousa Tavares

«Ouvindo António Costa rastejar aos pés do PCP, mendigando o seu apoio no Orçamento, Mário Soares deve estar a torcer-se de furor lá no seu lugar além de todos nós. Ele sempre soube que o PCP não tem nada para dar ao PS nem ao país, a não ser um discurso repetitivo e museológico, sejam quais forem os tempos e as circunstâncias, e a chantagem de uma paz sindical que um Governo com coragem pode enfrentar e vencer.»
- Miguel Sousa Tavares no «Expresso» de 10.10.2020

Deixando de lado rastejos que eu não vejo e muito mais, cabe dizer tão secamente quanto possível que :
-MST se esquece de quanto o PCP deu não tanto ao PS mas aos portugueses na última legislatura, para abreviar dos passes sociais mais baratas e com coroas mais alargadas aos manuais escolares gratuitos;
- MST se esquece que Mário Soares não deve estar nada a torcer-se porque se lembrará que sem a contribuição decisiva do PCP não teria vencidfo Freitas do Amaral e não teria sido Presidente da República;
- MST se esquece da forma como me saudou na noite das presidenciais de 1980, à entrada da Gulbenkian, dizendo sorridente e satisfeito : « Vítor Dias, lá ganhámos» (Ramalho Eanes tinha derrotado Soares Carneiro também com uma contribuição decisiva do PCP).
Definitivamente Miguel Sousa Tavares não tem memória porque escreve para a babugem dos dias e porque o preconceito faz parte da sua maneira de ser e de pensar.

4 comentários:

  1. Miguel Sousa Tavares é não só um homem hipócrita, como também arrogante e sem carácter.
    Pode muito bem ladrar diante daqueles que são perseguidos e denunciados pela comunicação social dominante, mas ao pé dos seus patrões porta-se como um cãozinho, chegando mesmo a ganir de contentamento quando é necessário.
    Eu recordo-me apenas do modo policial e rude, como entrevistou o general Vasco Gonçalves, a propósito dos 20 anos do 25 de Abril.
    Tudo aquilo que fez naquela entrevista foi mostrar ao seu patrão da SIC trabalho. No final, uma palmadinha nas costas e nova promoção para chegar ao lugar de «opinante de serviço» dos telejornais em horário nobre.
    É um anticomunista convicto e um presumido estúpido sem respeito nenhum pelos que lhe são moralmente superiores. Só as suas crónicas de futebol, no jornal «A Bola» são a melhor comprovação como, por vezes, se deixa levar para o baixo nível e o desastre.
    Por último, o lado servil como tem ocupado parte da opinião da comunicação social dominante mostra quão desprezível ele é na realidade.

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  2. São uns pelintras intelectuais e outras porcarias que tais. Ele está ao nível do Paulo Portas, do Marques Mendes e até do Francisco Louçã. Para mim são seres sem valor que apenas se procuram governar nem que para isso se entretenham a dizer disparates. Estava-me a esquecer do António Barreto, afinal há mais, tais como o Lobo Xavier. Fazem todos parte do mesmo montículo com que a História os vai arquivar: Lixo. O Louçã já teve um calafrio ao ter sido desconvidado na China quando lá se apresentou com as credenciais do Banco Mundial. Tudo dali para fora. Doutores? É o que por aí mais há, aos pontapés.

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