30 setembro 2019

Dia de reflexão

A ver se nos entendemos


Para falar verdade, estou fartinho de ouvir  jornalistas e politólogos a bramarem contra a existência do dia de reflexão (sendo bom lembrar que para o dia de votação também vale a mesma regra).
Pessoalmente não tenho grande coisa contra o fim desse dia de reflexão. Mas acrescento aquilo que tais jornalistas, politólogos e estes  constitucionalistas nunca esclarecem: ou seja, que que o fim do dia de reflexão só pode significar mais um dia de campanha eleitoral  com acções de propaganda, comícios e etc. por parte de todos os partidos até à meia-noite (embora sem expressão nos media do dia seguinte).
Convém muito sublinhar isto porque manifestamente há  quem imagine esse dia como um dia em que uns (a comunicação social) falariam o que quisessem e outros (os partidos) teriam de ficar calados.

3 comentários:

  1. Confesso não perceber o sentido da última frase. Acabar com o dia de reflexão não acabará também com a proibição de publicidade no dia das eleições? e partidos têm de se calar e OCS não pq? Não percebo como está a pensar nisto e o que quer exactamente dizer.

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  2. gostava de ter uma resposta à questão deixada em Anónimo1 de outubro de 2019 às 08:09, uma melhor explicitação do que quer dizer com o seu último parágrafo, que não percebo.

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  3. Escrevi o último parágrafo porque já vi órgãos de comunicação social a defenderem o fim do dia de reflexão mas nunca assumirem que então passa a haver mais um dia de campanha também para os partidos.

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