02 outubro 2015

Para mudar de governo mas também mudar de política

Para quem o dá,
voto mais útil 
 não há !


E volto a repetir o que nunca
 foi rebatido :

Desde 1975 que não deve ter havido uma eleição legislativa em que, ainda que com variantes conjunturais, o PS não tenha dito que só ele pode derrotar a direita, o que é política e aritmeticamente falso.
De facto, como devia ser óbvio, não é o quem fica à frente (sem maioria absoluta) que determina a derrota ou a vitória da direita coligada. O que determinará a sua derrota não é o PS ficar-lhe à frente mas o facto de PSD e CDS ficarem em minoria na AR com os partidos da oposição a deterem numericamente a maioria absoluta dos deputados. E os votos na CDU, como não são votos na direita coligada, contribuem sempre para a sua derrota.
E já agora acrescento um exemplo para reflexão: imaginemos que não havia coligação PàF e que o PS tinha 39%, o PSD 36% e o CDS 15% (ou seja juntos uma maioria absoluta de deputados) .E a minha pergunta serena a todos os que dão tanta importância ao quem fica à frente é esta : Neste caso, alguém acha que o PS apesar de ser o mais votado, tinha alguma chance de formar governo ou governar ?

E para aqueles que temem (a meu ver, infundadamente) que a coligação de direita possa ter uma maioria absoluta, apelo a que compreendam que um tal perigo só se afastaria retirando votos à coligação e não enfraquecendo o PCP e o BE em benefício do PS.


Tudo visto, o voto na CDU contribuiu sempre para a derrota da direita e é o que melhor exprime uma real vontade de mudança. E é um significativo reforço da votação na CDU que mais pode influenciar a evolução dos acontecimentos e das soluções políticas depois das eleições.
  
 

Posts porventura úteis
para o dia de reflexão


P.S.:


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