31 dezembro 2021
29 dezembro 2021
Até o Supremo meu Deus !
Uma sentença memorável
25 dezembro 2021
24 dezembro 2021
Não dá ponto sem nó
Um Presidente
muito atrevido
23 dezembro 2021
E mais não digo
Algo não está bem
22 dezembro 2021
Muito bem !
Manuel Loff
sobre os idosos
«Este país não é para jovens mas, como no título do filme, também não é para velhos. A poucas semanas de votar, paremos para avaliar a qualidade de vida de quem envelhece em Portugal. Dos 2,3 milhões de idosos, mais de 1,1 milhões de reformados da Segurança Social (58% do total) ganhavam em 2017 uma pensão inferior a 264 euros, e pouco se progrediu nos últimos anos. Outros 243 mil (12,5%) ganhavam menos de 632 euros, isto é, abaixo do salário mínimo. Dos que descontaram para a Caixa Geral de Aposentações, outros 100 mil (21%) ganhavam em 2018 menos de 500 euros. A enorme maioria dos idosos deste país dispõe de um rendimento tão baixo que ou vive na pobreza, ou na dependência. É-lhes muito difícil assegurar decentemente a sua saúde, enfrentar a doença e ser devidamente atendido por um SNS que, justamente na saúde primária dos mais velhos, mostrou a sua fragilidade desde o início da pandemia. Para muitos dos que vivem em casas arrendadas em zonas urbanas sujeitas à pressão imobiliária, a “lei Cristas”, apesar de ligeiramente revista, continua a constituir uma ameaça. Um grande número faz parte dos 19% dos portugueses que, segundo o Eurostat, não têm recursos para aquecer devidamente a sua casa. (...)
Quando votarmos a 30 de janeiro, lembremo-nos da vida real das pessoas, dos seus problemas concretos, num país cujos governos continuam a fingir não ver nada disto, ou a pretender que a pobreza e a emigração são males inevitáveis que sempre cá estiveram. Dar a volta a isto é possível; ainda agora os chilenos o demonstraram! Quase meio século de democracia não pode continuar a arrastar este reiterado incumprimento do dever de redistribuir a riqueza e de assegurar a todos, sem exceção, um nível de vida e uma imaginação confiante do nosso futuro.» (Manuel Loff no «Público» de hoje)
20 dezembro 2021
Manobras de sedução mútua
Ventura contentinho
com Congresso do PSD
Bastou Rui Rio declarar o PSD como um «partido anti-sistema» e atirar contra os que recebem subsidios sociais e «não querem trabalhar» para que André Ventura logo visse declarar a sua satisfação com estes sinais e neles ver um primeiro passo para o tão desejado acordo PSD-Chega. E que nihguém se iluda: se osreaultados de 30 de Janeiro o permitissem que ninguém duvide que teríamos Açores no Continente.
Uma bela noticia
Candidato de esquerda ganha presidenciais do Chile
18 dezembro 2021
17 dezembro 2021
14 dezembro 2021
11 dezembro 2021
Uma opinião contra a corrente
Miguel Sousa Tavares
e a crise da Ucrânia
«Os Estados Unidos, a União Europeia e a NATO dizem que a Rússia se prepara para invadir a Ucrânia, como fez com a Crimeia, e porque nunca desistiu dos seus sonhos imperiais. Putin responde que aceitará uma garantia firme do Ocidente de que a Ucrânia não se tornará membro da NATO e não acolherá no seu território armas nucleares capazes de atingirem Moscovo em cinco ou sete minutos. Putin tem toda a razão. Há 30 anos, a Rússia “imperial” fez aquilo que só em sonhos o Ocidente podia esperar: dissolveu a União Soviética e o Pacto de Varsóvia, devolveu a independência aos Estados Bálticos, às repúblicas russófonas e à Ucrânia, província russa durante séculos, sede de uma importante base naval e de silos nucleares. A NATO respondeu não só não se dissolvendo, como ainda alargando sistematicamente as suas fronteiras para leste, em direcção à Rússia. E se é verdade que Putin anexou a Crimeia, não é menos verdade que esta sempre fora uma província russa (como a Florida é dos Estados Unidos) — tanto que foi ali, em Ialta, que teve lugar a mais importante cimeira dos Aliados durante a 2ª Grande Guerra, entre Estaline, Churchill e Roosevelt, e que a sua anexação teve o apoio maioritário da população, pois a entrega à Ucrânia, durante o tempo da URSS, fora um gesto absurdo do ucraniano secretário-geral do PCUS, Khrushchov. E na questão da adesão da Ucrânia à NATO, com a consequente instalação de tropas da NATO e armas nucleares no seu território apontadas à Rússia, Putin está carregado de razão: por igual razão, Kennedy esteve à beira de desencadear a terceira guerra mundial quando o mesmo Khrushchov quis instalar mísseis russos em Cuba, apontados aos Estados Unidos. A mesma narrativa não pode ter duas leituras e duas morais diferentes.» («Expresso» hoje)
10 dezembro 2021
Maldita paginação
O azar de Saraiva
09 dezembro 2021
05 dezembro 2021
02 dezembro 2021
Uma cartilha que não muda
OCDE : os recados
do costume