Uma explicação necessária
31 outubro 2024
Presidenciais nos E.U.A.
30 outubro 2024
Discussão na generalidade do OE2025
Paulo Raimundo
hoje na A.R.
«Da parte do PCP nunca duvidámos do que aí vinha.
Apresentámos uma moção de rejeição ao seu programa de baixos salários, privatizações, destruição dos serviços públicos, de injustiças e desigualdades.
Denunciámos a tentativa de transformar cada problema em oportunidade de negócio para o grande capital. E como sempre dissemos, a proposta de Orçamento que aqui hoje discutimos seria, como é, mais uma peça ao serviço dos grupos económicos.
Um Orçamento que esquece quase 3 milhões de trabalhadores que recebem menos de mil euros de salário por mês, que ignora os que não conseguem sobreviver só com um emprego, ou os que trabalhando, continuam na pobreza. O seu Orçamento, abençoado pelo grande patronato, é um estímulo aos baixos salários cujo aumento quer impedir por via de benefícios fiscais nos prémios e da fragilização da Segurança Social.
Este é um Orçamento que não responde ao milhão de reformados que recebe menos de 510 euros por mês. As contas do mês estão cada vez mais caras e quem trabalha ou trabalhou uma vida inteira só conta com o salário ou a reforma para as enfrentar.
Mas essa não é sua preocupação, o seu Orçamento não é para resolver os problemas de quem trabalha, é para servir os lucros e tapar os buracos da banca privada, é para distribuir aos grupos económicos 1500 milhões de euros em Parcerias Público Privadas, é para dar 1800 milhões de euros de benefícios fiscais, é para transferir metade do orçamento do SNS para os grupos económicos que fazem da doença negócio. Injustiça e desigualdades gritantes e crescentes, e a sua política vai acentuá-las.
O seu Orçamento é contra o direito à saúde, à educação, à habitação. Serviços públicos degradados e o seu Governo decide, em nome da União Europeia e do excedente, que não se contratam mais professores, médicos, enfermeiros, auxiliares, funcionários judiciais, polícias, nem mais um funcionário público.
O seu Orçamento é contra o Interior que continua ao abandono.
O seu Orçamento é contra todos a quem falta médico de família, habitação ou creche gratuita, é contra as populações de muitos bairros das áreas metropolitanas sujeitas às injustiças e à discriminação, e cujo grito ouvimos no passado sábado descendo a Avenida da Liberdade, clamando por uma vida justa.
O seu Orçamento é contra o País mas a favor dos poderosos, como se expressa na obsessão pela privatização da TAP, pela cedência às multinacionais que dominam os aeroportos, a energia ou as telecomunicações, pelo ataque a grandes empresas públicas como a RTP, a Caixa Geral de Depósitos ou a CP.
O seu Orçamento, na verdade, não é só seu, é de todos os que usaram a chantagem e a pressão para o impor, é da minoria que dele beneficia.
E tudo isto o PS decidiu viabilizar.
Viabiliza porque as opções em curso dão continuidade às orientações da sua maioria absoluta e ao mesmo tempo permite que Chega e IL mantenham toda a sua agenda reaccionária e demagógica, votando contra um Orçamento com o qual estão de acordo e cuja política é também a sua.
Podem ter garantido a estabilidade desta política, mas carregam às costas a instabilidade da vida da imensa maioria.
Pergunto-lhe, até quando é que esses recursos e estes meios vão continuar a ser entregues a quem lucra milhões e negados a quem trabalha ou trabalhou uma vida inteira?»
Cartoon americano
As indecisões
Sondagem Pew Research Center
Imigrantes: tema quente
nas eleições no E.U.A.
28 outubro 2024
Está desorientado
As palermices e
fantasias do Ventura
Cansados de sondagens
Um apelo que
não será ouvido
Bastante é bastante !
Não mais sondagens !
«Elas distorcem a nossa democracia, têm pouco valor e tornam-nos a todos insanos. Nós deviamos fazer o que outros países fazem e bani-las até ao fecho da eleição.»
(a revista (democrata)
The Nation)
27 outubro 2024
26 outubro 2024
Porque hoje é sábado ( )
Noa
Gente séria é outra coisa
Falam dois ex-altos
colaboradores de Trump
«Esta semana, as manchetes tem estado ocupadas com as declarações de John Kelly e Mark Milley,exmilitares e exmembros do gabinete de Donald Trump. Ambos disseram que o expresidente republicano cabia na definição de fascista. (...) Ambos são militares s condecorados com grandes e distinguidas carreiras.(no El País)
Outra voz de bom senso
Já o tinha escrito aqui
Pacheco Pereira no «Público»
(...)«A ideologia que se mostra e a que se esconde»
«A antiga ministra da Saúde, ao colocar o serviço público acima do sector privado, actuou por motivos ideológicos? Sim. Os que a criticaram por isso, defendendo que parte dos recursos que o Estado recebe dos contribuintes vá para o sector privado da saúde, têm ideologia? Têm. Os que, nos actuais conflitos nos bairros periféricos, defendem a outrance as polícias têm ideologia? Têm. Os que, pelo contrário, falam das condições socioeconómicars em que vivem os habitantes, num gueto no qual a cor da pele gera atitudes racistas e um mais fácil caregar no gatilho da polícia, têm ideologia? Têm. Os que acusam os “outros” de tern ideologia têm ideologia? Têm e não é pouca.»
25 outubro 2024
Selvajaria
Eu conheço dois estupores
mas não sei qual
detesto mais
"se a polícia disparasse mais a
matar o país estava mais na ordem”
(o estupor da esquerda)
Ventura apoiadeclarações de Pedro Pinto(Observador)
Petição sobre queixa-crime
contra deputados do Chega
com 90 mil assinaturas !
22 hs. de 26/
100 mil !
agora
123.000 !
O desafio a que eles não ligam
- Ana Sá Lopes no «Público»
24 outubro 2024
Sobre as imposições europeias
Não foi notícia mas é grave
João Oliveira no «Público» de 23.10
«Quanto às “recomendações específicas por país”, debate com que “encerraram” o Semestre Europeu de 2024, sabemos bem o que delas consta para Portugal: (1) restrições orçamentais, em especial a redução da despesa líquida, com o que isso significa de dificuldades para os serviços públicos e as funções sociais do Estado, a par da retração do investimento público; (2) mais liberalização nos sectores dos transportes e da energia e a exigência do fim das medidas de atenuação do aumento dos preços, com o que isso significa de aumentos de preços, de mais lucros para as multinacionais e de mais dificuldades para as populações e as micro, pequenas e médias empresas; (3) mais borlas fiscais aos grupos económicos e novas ofensivas para a privatização da Segurança Social.
Essas são, entre outras, relevantes batalhas para travar. Mas a partir de uma posição diferente da posição do Governo português, que é de aceitação da camisa de 11 varas que a UE veste a Portugal.»
Um importante abaixo-assinado de judeus
Louvor dos israelitas
não-sionistas
m cessar-fogo imediato
23 outubro 2024
Porquê este castigo tão cruel ?
E todas as terças-feiras
temos na SIC Notícias
de gramar este tipo
Esta noite, pelo meio de um incrivel entusiasmo deste sujeito com a realização na AR de uma sessão solene do 25 de Novembro, tivemos a generosa benesse de o ouvir dizer que bebeu um cálice de Porto no dia 25 de Abril de 1974.
Ele deve pensar que a memória é uma coisa que não existe e que não há arquivos nem estudos que falem do seu real passado de activista de extrema direita nos finais dos anos 60 na Universidade de Coimbra e de Júdice como afincado salazarista crítico do marcelismo e, a seguir ao 25 de Abril, como membro do gabinete político do MDLP, (responsável por bombas e assassinatos), como explica a wikipédia.
«Era o (MDLP) liderado, a partir do Brasil, pelo General António de Spínola,[3] mas toda a sua estrutura encontrava-se sediada em Madrid. Essa estrutura assentava num Gabinete Político, que assegurava a liderança política do movimento, dirigido por Fernando Pacheco de Amorim reportando directamente ao General António de Spínola e integrado, entre outros, por António Marques Bessa, Diogo Velez Mouta Pacheco de Amorim, José Miguel Júdice e Luís Sá Cunha. A estrutura militar era liderada pelo Coronel Dias de Lima, Chefe do Estado Maior, também ele reportando directamente ao General António de
20 outubro 2024
Sempre mais à direita
Os melhores comentários
ao discurso de encerramento
de Montenegro foram ...
Para o seu domingo
Billie Holliday
em «Strange Fruit»
Um caso de conveniente amnésia
Montenegro declarou
ontem que «não somos
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empobrecimentos »:
estará a precisar de
Memofante ?