31 janeiro 2021
30 janeiro 2021
Apocalipse
Os 60,7% de Marcelo
subiram-lhes à cabeça
Por grandes que sejam as críticas ao actual governo, a solução adiantada por estes dois cavaleiros do apocalipse nada traria de melhor, é dificilmente compatível com o actual desenho constitucional e apenas traduz a desmedida ânsia da direita de voltar ao poder nem que seja a meias com alguém.
Santa paciência
Escrever
por ouvir dizer
«A extrema-direita do burgo rejubila com a hipótese de retirar eleitores ao partido comunista, ou à esquerda, o que aconteceu nestas eleições no Alentejo».
- Clara Ferreira Alves,
no «Expresso» de 29.1.2021
A fantasia em que Clara Ferreira Alves caiu já foi esclarecida aqui e em muitos outros lados. Por isso, apenas me resta sugerir à distinta cronista que, na sua próxima e sempre bela prosa (falo a sério), aborde a avalanche de votos comunistas recebidos por André Ventura na Quinta da Marinha, em Cascais, na freguesia da Estrela em Lisboa e na freguesia da Foz no Porto.
28 janeiro 2021
É demais !
Desgraçada informação
Despedimentos colectivos
O outro lado da pandemia
«O número de processos de despedimento coletivo mais do que duplicou em 2020 face ao ano anterior, para 698, tendo sido despedidos 7.513 trabalhadores, os valores mais altos desde 2013, pico da anterior crise, segundo dados oficiais» (JN)
26 janeiro 2021
Sondagem
Ora tomem !
Sondagem da Aximage para a TSF sobre transferência de votos de presidenciais para partidos em legislativas
25 janeiro 2021
Parem com a fantasia
A segunda
manobra da noite
A segunda manobra da noite eleitoral foi protagonizada por numerosos jornalistas. comentadores e políticos (aqui com destaque para Rui Rio que quase subia às nuvens de satisfação) procurando inculcar a ideia de que no Alentejo teria havido uma grande transferência de votos do PCP para André Ventura só porque este ficou em 2º lugar em Portalegre, Évora e Beja.
A manobra não tem o mais pequeno fundamento pela simples razão de que presidenciais só comparam com presidenciais. E esta comparação o que revela é que João Ferreira teve nesses distritos sensivelmente os mesmos votos e percentagem que o candidato do PCP em 2016 quando não houve André Ventura na corrida,não se detectando por isso qualquer relevante transferência de votos para André Ventura.
Melhor seria Rui Rio reparar no seguinte: em Bragança André Ventura teve 17,59% ( mais do que em 2 nos 3 distritos alentejanos) e não foi certamente à custa de transferências de votos do PCP mas sim do PSD e CDS.
24 janeiro 2021
Rescaldo
A manobra da noite
Mais do que avaliar cada resultado dos candidatos, o que me importa é sublinhar a falta de fundamento de um PSD e CDS e de uma Manuela Ferreira Leite na TVI que. em bicos de pés, puxam dos galões de apoiantes de Marcelo e pretendem inculcar a ideia de que estas presidenciais seriam umas novas legislativas e mostrariam um país já maioritariamente voltado para a direita. A especificidade de eleições presidenciais não autoriza esta manobra de propaganda que certamente terá prolongamentos a partir de amanhã.
Melhor faria a direita em atentar como André Ventura se posiciona como parte constitutiva de qualquer eventual solução governativa à direita mas já sabemos que isso não os incomoda. Mesmo que legislativas não sejam o mesmo que presidenciais (em França Marine Le Pen teve 33% nas presidenciais e nas legislativas seguintes teve 13%)
Quanto ao mais voltou a acontecer que, numa eleição extrordináriamente dificil, uma campanha digna, competente e qualificada como a de João Ferreira não teve o reconhecimento eleitoral que merecia. É uma frase feita e talvez gasta mas a verdade é que a luta continua.
23 janeiro 2021
A boa escolha
dia 24 nem servem apenas para melhorar
a sua biografia, antes se projectarão num
social na sociedade portuguesa.
e sofredores e da subversão do regime democrático.
é tão firme na denúncia do que está mal e
errado como pronta a aproveitar todas as
oportunidades para conseguir importantes
medidas de melhoria das condições de vida
e direitos dos portugueses, como se viu na
discussão do último Orçamento de Estado.
22 janeiro 2021
Feliz aniversário
Parabéns, Jaime Serra
Desabafo de velho
Mudam-se os tempos
Hoje, no «Público» e precisamente no último dia em que é possível publicar materiais sobre a campanha, Rui Tavares assina um artigo de opinião que leva logo no título o apelo ao voto em Ana Gomes. E, como sou velho, não pude deixar de me lembrar que, há mais de 20 anos, o saudoso Luis Sá era despedido de colunista do mesmo jornal sob a acusação completamente infundada de proselitismo a favor do PCP. E que em 2007, com a mesma falta de fundamento, o mesmo me aconteceu a mim. Tudo visto, não estou mesmo a criticar ninguém, só venho registar que mudaram os tempos mas não a tempo de colunistas comunistas disso se aproveitarem.
21 janeiro 2021
20 janeiro 2021
As outras vítimas da pandemia
Atenção,
muita atenção
Mais tarde será tarde
Mais 22 que se fiam
na virgem e acreditam
em milagres
É fartar vilanagem !
19 janeiro 2021
O erro de Pacheco Pereira
18 janeiro 2021
17 janeiro 2021
16 janeiro 2021
14 janeiro 2021
Passando todas as marcas
Uma besta
que é candidato
13 janeiro 2021
Ontem à noite na RTP
A frase do debate
«Os afectos presidenciais são
como a riqueza nacional. Existem
mas estão muito mal distribuidos»
- João Ferreira
10 janeiro 2021
Contra as mentiras do coiso
Um post obrigatório
sobre « Os imigrantes, esses
malandros que contribuem
mais do que recebem»
A não perder aqui no «ladrões de bicicletas»
09 janeiro 2021
Miguel Sousa Tavares volta a atacar
Em defesa da verdade
e da minha honra
No último «Expresso», a pretexto de uma alegado diálogo entre Carlos do Carmo e Álvaro Cunhal, Miguel Sousa Tavares gasta mais de metade da sua página para praticar um dos seus desportos favoritos: atacar, caricaturar e caluniar os comunistas (não por acaso atingindo também sem nenhum fundamento João Ferreira).
Acontece que nessa sua digressão M.S.T. acaba por meter ao barulho o meu nome (já o havia feito em 2013) a propósito de um suposto episódio que consistia em que, após uma sua entrevista televisiva a Álvaro Cunhal, eu o teria desancado à frente do secretário-geral do PCP e que depois, na minha ausência,Álvaro Cunhal lhe teria dito que a sua entrevista tinha sido «muito bem preparada e muito séria».
Faltando-me a paciência para desmontar todas as fantasias, confusões e sofismas que M.S.T. semeia pelo seu texto, só me resta republicar a resposta que aqui lhe dei no dia 21 de Maio de 2013.
Apenas com um conselho muito cordial: era bom que Miguel Sousa Tavares não confundisse a redacção de um artigo de opinião com a escrita de «Equador».
(clicar nas imagens para ler melhor)
Discutamos antes se a Terra é plana
Chama-se a isto
perder tempo e saliva
com uma impossibilidade
A SIC Notícias dedicou ontem todo o seu «Expresso da Meia Noite» a debater o adiamento das eleições presidenciais. O programa contou com a participação de uma jornalista bem informada, de dois direitolas encartados e de um notório apoiante de Ana Gomes que aproveitou gulosamente para fazer descarada propaganda da sua candidata.
Mal empregado tempo e que desperdício de saliva ! Na verdade, dispõe o artigo Artigo 125.º da Constituição:
Data da eleição
1. O Presidente da República será eleito nos sessenta dias anteriores ao termo do mandato do seu antecessor ou nos sessenta dias posteriores à vagatura do cargo.
Acresce que, aberto um processo de revisão constitucional, dispõe a Constituição que os partidos têm 30 dias para apresentar projectos de recvisão. E acresce também que, debaixo de estado de emergência, não é possíovel haver revisões constitucionais.
Tudo visto, era mais apropriado e produtivo discutir o sexo dos anjos.
Os trumpinhos e trumpões de cá
Nem mais.
José Pacheco Pereira no «Público» de hoje :«(...) Agora estão caladinhos. Em blogues de extrema-direita como o Blasfémias, ou da ala da direita radical nostálgica do PàF, ou em particular no Observador, não faltam artigos em defesa de Trump, das suas políticas, muitas vezes aparecendo apenas como comentários contra os democratas, e o Black Lives Matter. Trump é demasiado histriónico e pouco educado para os nossos direitistas, que se classificam como conservadores e que não gostavam da propensão do homem para o insulto soez. Mas gostavam das suas políticas, projectavam-nas para os projectos políticos nacionais, a começar pelo Chega, mas indo mais significativamente para os think tanks que têm vido a proliferar na direita radical portuguesa, influenciando o CDS e o PSD, mas acima de tudo os mecanismos comunicacionais. Aí, numa linguagem mais educada, o elogio a Trump foi evidente, manifestado nas opções de voto em Novembro de 2020, nas análises geoestratégicas, no elogio à redução dos impostos, na cobertura pró-sionista e pró-Arábia Saudita no Médio Oriente e na sistemática desculpa dos excessos de Trump.
Trumpinhos e trumpões vão continuar por cá. Sofreram uma derrota importante, mas a deslocação à direita e o populismo são a sua única esperança eleitoral e representam uma política que lhes agrada. É por isso que a procissão ainda está no adro, não da Santa Igreja Católica Apostólica Romana, mas do clube de golfe de Mar-a-Lago. Isto, se o homem não for preso.»
08 janeiro 2021
07 janeiro 2021
Tudo para os tribunais daqui por diante
chamado Rui Rio
06 janeiro 2021
Tensão e violência -última hora
«Manifestantes pró-Trump invadem o Capitólio, interrompendo a certificação dos resultados eleitorais»
04 janeiro 2021
Debate Marcelo - João Ferreira
Muito bem !
Num debate obviamente dificil, João Ferreira mostrou elevação, clareza, grande sensibilidade social, ideias arrumadas e progressistas e marcou diferenças substantivas com o actual Presidente. A meu ver, esteve muito bem.
03 janeiro 2021
O debate J. Ferreira - A. Ventura
Botão para desligar
o microfone precisa-se !
Se os telespectadores portugueses nunca tivessem sabido o que foi o 1º debate Trump-Biden, podem ficar agora a saber que Trump fez tudo aquilo que André Ventura fez na TVI24 no debate com João Ferreira: xingou, caluniou, mentiu e, pior que tudo, esteve sempre a falar não deixando ouvir com nitidez as justas estocadas que João Ferreira ainda assim lhe assestou.
Uma moderação laxista e parcial facilitou tudo o que não devia ser facilitado. Se não forem parvos, os outros candidatos vão aproveitar esta sessão de gritaria venturiana para exigir que, nos debates com Ventura, sejam proibidas as interrupções e sobreposições de vozes.
02 janeiro 2021
Um desinteresse inexplicável
O que fica por explicar
Esta reportagem do «Público» tem a honestidade de reconhecer que João Ferreira, Ana Gomes e Marisa Matias andam em pré-campanha há dois meses mas «muitas vezes sem acompanhamento da comunicação social» (eu diria antes que, tirando as entrevistas, quase sempre sem acompanhamento da comunicação social). A reportagem até vai ao ponto de reconhecer que João Ferreira «é seguramente o candidato que, um pouco por todo o país, mais acções realizou».
Tudo visto, falta de facto uma explicação para este monumental desinteresse da comunicação social pela pré-campanha. Foi por Marcelo ainda não ser oficialmente candidato nesses dois meses ? Não pode ser razão ou argumento porque por virtude das suas funções Marcelo esteve sempre em pré-campanha ! Uma coisa é portanto certa: este desinteresse da comunicação social representou um factor de desigualdade em relação a Marcelo e representou um notório empobrecinmento do curso normal da vida democrática.