31 agosto 2021
Um estudo de Eugénio Rosa
Sobre uma campanha contra a Administração Pública
«Na semana passada registou-se um estranho e articulado ataque aos trabalhadores da Função Pública e, consequentemente, à Administração Pública, pois esta não existe sem aqueles. O argumento utilizado era de que o seu número nunca foi tão elevado. As “caixas” dos órgãos de informação multiplicaram-se criando-se, desta forma, a ideia na opinião pública de que havia funcionários públicos a mais no nosso país. Na SIC Noticias afirmava-se que o “Numero de funcionários públicos em Portugal muito próximo de ser o mais alto de sempre”; no EXPRESSO que o “Número de funcionários públicos perto do nível mais alto de sempre”; na VISÃO “O número de funcionários públicos está a aumentar desde a saída da troika e está hoje do valor mais elevado desde que existem dados”; no Diário de Notícias “Criação impressionante de emprego assenta em subida recorde de funcionários públicos; etc., etc. Os títulos das notícias (“caixas”) são coincidentes ou muito semelhantes que até parece que saíram da mesma “Central de informação”. E um jornal, num artigo de opinião da sua responsável, chegou mesmo a divulgar que, em 2019, “o ganho médio dos técnicos superiores do Estado ascendia a 3.521€, enquanto do setor privado não ia além dos 2.452€”, o que é falso em relação ao do Estado, como se vai mostrar neste estudo. Deixar passar isto sem uma resposta era alimentar esta campanha contra a Administração Pública pois, como diz o ditado, “quem cala consente”. »
estudo aqui
30 agosto 2021
Falam os interesses instalados
A preocupação de Carvalho
28 agosto 2021
27 agosto 2021
Gabinete de crise da Ordem
Independência
25 agosto 2021
24 agosto 2021
Um cartoon
Talibans e
direitos das mulheres
21 agosto 2021
19 agosto 2021
15 agosto 2021
A derrota 2 triliões de dólares depois
De facto, para isso
não tinham vocação
«O presidente dos EUA salientou que a "missão no Afeganistão nunca foi pensada para ser a construção de uma nação, nunca foi destinada a criar uma democracia central e unificada".»
14 agosto 2021
12 agosto 2021
O costume
A parte mais fraca
do mercado de trabalho
Para além dos sectores, é também particularmente evidente, nos dados disponibilizados pelo INE, o tipo de trabalhadores que mais saíram a perder durante a crise e que ainda não concretizaram uma retoma. Por tipo de contrato de trabalho, existem agora mais 158,7 mil empregos por conta de outrem com contrato sem termo, enquanto há menos 131 mil contratos com termo.
Uma interpretação benigna deste resultado seria a de que se está agora a apostar em vínculos laborais menos precários em Portugal, mas a explicação para estes resultados está essencialmente no facto de, no início da crise, a perda de empregos ter atingido os contratos com termo, passando quase ao lado daqueles que tinham um vínculo mais sólido. Medidas como o layoff simplificado serviram especialmente para proteger este último grupo, enquanto os trabalhadores mais precários foram as vítimas naturais da tentativa das empresas de reduzir custos num cenário de crise. «Público»
11 agosto 2021
08 agosto 2021
07 agosto 2021
06 agosto 2021
Ele há cada uma
Uma efeméride
bem chocha
03 agosto 2021
Haja memória !
Carlos Moedas:
revolução não há
mas sobra demagogia
Encontro na cidade de Lisboa um outdor de Carlos Moedas propondo «transportes gratuitos para idosos e jovens». E porque a memória curta só facilita a vida aos demagogos, apresso-me a lembrar que PSD e CDS foram contra o alargamento da área e a redução do preço dos passes sociais que foi aprovada anteriormente, designadamente com o falso argumento de que só beneficiava os cidadãos das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.