30 abril 2016

Tristes memórias

Quando o racismo nem
nas guerras fazia intervalo



ler aqui

World War II

During World War II, African-American enlistment was at an all time high, with more than 1 million serving in the armed forces.[3] However, the U.S. military was still heavily segregated. The air force and the marines had no blacks enlisted in their ranks, and the navy only accepted blacks as cooks and waiters. The army had only five African-American officers.[3] In addition, no African-American would receive the Medal of Honor during the war, and their tasks in the war were largely reserved to noncombat units. Black soldiers had to sometimes give up their seats in trains to the Nazi prisoners of war.[3]
It would take over 50 years and a presidential order before the U.S. Army reviewed their records in order to award any Medals of Honor to black soldiers. This war marked the end of segregation in the U.S. military. In 1948 President Truman signed Executive Order 9981, officially ending segregation and racial inequality in the military.

Porque hoje é sábado ( )

Ane Brun

A sugestão musical deste sábado propõe-vos
a voz e a música da cantora norueguesa Ane Brun.




29 abril 2016

A palhaçada da direita já passou mas...

... por favor, não
continuem com as confusões !



É que na Assembleia da República hoje não foi votado qualquer Programa de Estabilidade, apenas foram votados (e chumbados) projectos de resolução [tecnicamente, meras recomendações ao Governo] do PSD e do CDS.

Não ponho as mãos no fogo por ninguém mas...

... aqui ficam um título e 15 linhas no
Público (impresso) que dizem muito



«(...)A Rússia propôs ainda que o Conselho de Segurança da ONU ponha na lista negra das organizações terroristas dois grupos rebeldes sírios, o Jaish al-Islam e o Ahrar al-Sham, acusando-os de terem ligações à Al-Qaeda e ao Estado Islâmico. Se nenhum membro do Conselho de Segurança se opuser até às 19h TMG de 11 de Maio, estas formações serão adicionadas à lista de sanções, disse uma pouco satisfeita fonte diplomática à Reuters. Este passo “não ajuda nada. Está apenas a tentar dividir a oposição”

28 abril 2016

Ainda sobre o «impeachment» no Brasil

Não é demais insistir 



No Público de hoje

«(...) É aqui, portanto, que situo a atual crise política vivida no Brasil, da qual podemos sair mais ou menos fortalecidos do ponto de vista do progresso de uma democracia que ainda não comemorou a terceira década. Dessa crise, pode derivar a destituição de uma Presidente da República, sem que ela tenha cometido qualquer crime de responsabilidade, pressuposto situado nas entranhas da Constituição, sem o qual o processo de impeachment se reveste de grave atentado ao documento que inaugurou entre nós um estado democrático de direito. Sem argumento convincente, a ponto de o saber jurídico nacional estar fraturado, tentam enquadrar, na categoria de tais crimes, duas posturas de Dilma Rousseff que não representam qualquer atentado ao ordenamento jurídico brasileiro, porque não possuem a necessária previsão legal: as ditas pedaladas fiscais e a assinatura de decretos de suplementação orçamentária.
Ambas as condutas, constantes da denúncia assinada por três juristas, e aceita por Eduardo Cunha, um presidente da Câmara enredado em escândalos de corrupção, são práticas corriqueiras na Administração Pública do Brasil: governadores e prefeitos recorrem a elas todos os dias, sem contar que todos os anteriores presidentes da república as cometeram ao longo de seus respectivos mandatos. Só agora, num gesto de franco atentado à segurança jurídica prevista na mesma Constituição, um conjunto de forças políticas, judiciais e mediáticas resolveu transmutar em crime de responsabilidade o que era e continua a ser visto, em Estados e municípios, como conduta habitual. E o pior: recorrem ao texto constitucional para respaldar algo que o próprio texto repudia. Trata-se de inominável esquizofrenia.
Um exemplo, apenas, para que entendamos com clareza o que se passa: Dilma Rousseff é acusada de ter cometido crime por ter assinado seis decretos de crédito suplementar, que — é bom que se diga — não aumentaram os gastos do governo. Por sua vez, em prática exatamente igual, o governador de São Paulo, do mesmo PSDB que agora pede a saída de Rousseff, assinou, no ano passado, mais de três dezenas de decretos com o mesmo teor. Na São Paulo de Geraldo Alckmin, sim; na Brasília de Dilma Rousseff, não. Não é demais recordar que o atual vice-presidente, Michel Temer, também autorizou decretos semelhantes em vários momentos em que assumiu interinamente a presidência durante as viagens de Dilma ao exterior. Nem Alckmin, nem Temer foram questionados em suas condutas. Não é crime de responsabilidade. O mesmo não se diz em relação a Rousseff. Como se vê, falta ao atual processo de impedimento a luz radiante da legalidade, sem a qual cairemos, indefesos, no pântano da insegurança jurídica e do arbítrio. (...)

(O autor é Doutorando em Comunicação da Universidade de Brasília. Investigador do Núcleo de Estudos em Mídia e Política da Universidade de Brasília (NEMP-UnB) e do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra (CEIS20/UC)

Com esta gente, até o incrível acontece !

Apresentar um projecto
de resolução para votar contra ele !



E se o título deste post estiver errado, isso só quer dizer que os malabarismos do CDS até  confundem os jornalistas.

25 abril 2016

25 de Abril

Foi há 42 anos
mas é sempre nosso,
até ao último sopro de vida !




e muitas, muitas mais.

23 abril 2016

Nos 400 anos da sua morte

Rufus Wainwright
celebra Shakespeare







Porque hoje é sábado ( )

Promise and the Monster


 A sugestão musical deste sábado traz-vos a cantora sueca Billie Lindahl que actua com o nome artistíco de Promise and the Monster.



21 abril 2016

Deserções e guerra colonial

Uma indispensável rectificação


Público dedica hoje, e muito bem, duas páginas, à edição do livro «Exílios-Testemunhos  de Exilados e desertores Portugueses na Europa (1961-1974». E devo registar com satisfação que, ao contrário do que já aconteceu no passado,  em nenhum dos depoimentos prestados para esta peça encontro qualquer pretensão de superiodade ou de «mais coragem» em relação às centenas de milhar de jovens portugueses que foram forçados a fazer as guerras coloniais.

Encontro porém uma falsificação ou ignorância a que uma historiadora parece dar aval. É a seguinte:

Face a isto, é imperioso esclarecer que é completamente falsa a asserção de que o PCP só defendia a deserção já no teatros de guerra pois, como  se pode demonstrar, entre muitos outros exemplos, pelas duas passagens abaixo assinaladas a vermelho, uma das quais diz expressamente que «a deserção é um acto de protesto contra a política colonial do fascismo. Os jovens não se apresentem à inspecção, abandonem os quartéis, recusem-se a embarcar.»


aqui
E, por fim, por causa de velhas e persistentes deturpações em torno desta matéria aqui deixo a Resolução do Comité Central de Julho de 1967 que, tendo como destinatários os militantes do Partido, afinou uma orientação já muitíssimo anterior :
Avante! nº 382 de Setembro de 1967)


Sem pingo de vergonha

Pura demagogia,
aldrabice contumaz

No Público de hoje, João Miguel Tavares, o engraçadinho contratado para a última página do jornal, consegue, sem tibutear, alinhavar esta patente aldrabice embrulhada na mais descarada demagogia reaccionária:

É isso mesmo: aventesmas como JMT obrigam assim um pacato cidadão como eu a salientar o que devia já ser cristalino, a saber designadamente :

Excluindo os que recebem pequenas pensões que não estão associadas a carreiras contributivas, todos os pensionistas ou reformados recebem pensões ou reformas não como dádivas do Estado ou dos governos mas sim em relação directa com os descontos que eles e as suas entidades patronais fizeram ao longo de toda uma vida de trabalho;
Os trabalhadores da função pública recebem salários não por privilégio estatal mas pelo seu trabalho, exactamente, embora certamente menos, como JMT recebe do Público e do Governo Sombra»;


O subsídio de desemprego e outras prestações sociais são pagas pelo Orçamento da Segurança Social, cujas receitas já descrevemos e não directamente pelos nossos impostos.

E pronto, conversa acabada porque a desonestidade política e intelectual não merecem a honra de mais chibatadas.

Adenda: No Facebook, João Ramos de Almeida alerta com oportunidade :  «Atenção, trata-se de um erro comum: Não há 3,6 milhões de pensionistas; há 3,6 milhões de pensões! A Segurança Social apenas fornece estatísticas sobre o números de pensões, quando há pensionistas que acumulam, por exemplo, uma pensão de velhice com outra de sobrevivência por morte do cônjuge."


18 abril 2016

Que felizes que eles devem estar

A tradição ainda é o que era




Há 52 anos

Não explica tudo...

... mas isto anda tudo
ligado, como dizia o poeta




O trailer de promoção deste programa na Globo começa assim : «Em que é que você pensa quando se fala em Miami ? Compras, claro !»

Brasil agora

Às 00.40 de hoje este célebre 
querubim já tinha votado pelo
impeachment



«A carreira de [Paulo] Maluf é marcada por seguidas acusações por corrupção[67] [68] [69] [70] , entretanto contra ele não figura nenhuma condenação por prática de crimes na modalidade dolosa - onde há intenção de praticar delito - ou enriquecimento ilícito, o que o permite continuar disputando eleições, na visão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e do Tribunal Superior Eleitoral[71] [72] No ano de 2005 foi preso preventivamente[67] , acusado de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, sendo posteriormente inocentado pelo Supremo Tribunal Federal por não haver base legal ou jurídica no processo.[73] Em 2010, foi inserido na lista de procurados pela Interpol [74] em razão de mandado expedido pela promotoria de Nova Iorque, que o acusa de movimentar ilicitamente milhões de dólares no sistema financeiro internacional sem justificativa fundamentada[75] . Em virtude dessa ação, Maluf decidiu processar o promotor norte-americano Robert Morgenthau, por considerar que o alerta vermelho do órgão foi emitido de maneira ilegal.[76]
Preso em 2005 pelo delegado de polícia Protógenes Queirós, acusado de intimidar uma testemunha, permaneceu na cárcere sede da Polícia Federal de São Paulo de 10 de setembro a 20 de outubro de 2005 (totalizando 40 dias). Este episódio ocorreu após as graves denúncias de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha,corrupção e crime contra o sistema financeiro (evasão fiscal). O STF julgou que a prisão de Paulo Maluf era juridicamente ilegal, pois sua saúde seria frágil para permanecer preso, autorizando assim a sua saída da prisão.[77] Os jornais denunciaram à época que apesar da saúde "frágil", Maluf no dia seguinte foi encontrado comendo pastéis e tomando chope em Campos do Jordão.[78] Atualmente, Paulo Maluf é deputado federal.
Superior Tribunal de Justiça condenou em 2006 Paulo Maluf a pagar uma multa de R$1,2 milhão pela contratação irregular da TV Globo para cobrir a Maratona de São Paulo.[79]
A Justiça brasileira possui uma série de documentos que indicam uma movimentação de US$ 446 milhões em contas em nome de Paulo Maluf no exterior. Tendo, inclusive, seu genro admitido à Justiça que movimentou recursos ilegais nestas contas.[80]
No momento, uma única sentença condenatória transitada em julgado, de Direito Civil, pesa sobre Maluf: o político e cinco co-réus foram condenados a restituir ao Estado de São Paulo o montante perdido pelo episódio Paulipetro, em ação popular movida pelo hoje desembargador Walter do Amaral. Em valores de 2008, a parte que cabia a Maluf era de 716 milhões de reais. Embora não caiba mais apelação ou recurso, a execução da dívida - nos termos do processo 00.0245122-0 junto à décima-sexta vara federal do Rio de Janeiro, impetrado por Amaral - se encontra sujeita a vários agravos e medidas cautelares, e a própria condenação ainda pode ser esvaziada de efeito em função de uma ação rescisória (AR 4206) junto à primeira turma do STJ, no momento sob a relatoria do ministro Arnaldo Esteves Lima. O valor envolvido é mais de dezoito vezes o patrimônio declarado de Paulo Maluf em 2010, segundo a Transparência Brasil.» (Wikipédia)

16 abril 2016

Amanhã na Câmara dos Deputados do Brasil

153 acusados ou investigados podem
decidir sobre a destituição de uma
Presidente que não é investigada por nada




aqui no Guardian
(graças a dica de João Vasconcelos-Costa no Facebook)

Porque hoje é sábado ( )

Esperanza Spalding



A sugestão musical para este sábado traz-vos a contrabaixista e cantora norte-americana Esperanza  Spalding que acaba de
 publicar um novo álbum -
Unconditional Love.



14 abril 2016

Eu diria mesmo mais


Sempre fomos europeus
e nunca houve jangada de pedra !




“O Portugal que trouxe comigo hoje atravessou oceanos e terras longínquas, mas nunca esqueceu que pertence à terra de Homero, Shakespeare, Goethe, Proust, Cervantes, Dante, Joyce, Strindberg, Kundera, Kafka, Szymborska e Pessoa. Somos europeus, seremos sempre europeus”.

-Marcelo Rebelo de Sousa, 
ontem  em Estrasburgo

Enfim, depois do «pelotão»,
a «linha».

13 abril 2016

As luzes na Europa

Simplesmente belo




Caption: Europe at night, showing the change in illumination from 1993-2003. This data is based on satellite observations. Lights are colour-coded. Red lights appeared during that period. Orange and yellow areas are regions of high and low intensity lighting respectively that increased in brightness over the ten years. Grey areas are unchanged. Pale blue and dark blue areas are of low and high intensity lighting that decreased in brightness. Very dark blue areas were present in 1993 and had disappeared by 2003. Much of western and central Europe has brightened considerably. Some North Sea gas fields closed in the period.

(copiado de aqui)

Pois, pois

Mais notícias sobre a 
casa-mãe de Draghi e outros



 mais aqui em
The New York Times

12 abril 2016

O rastejante Rangel no Público de hoje

Não lhes basta o proveito, 
também querem a fama



(ligeira adaptação gráfica do destaque 
feito por Paulo Rangel no seu artigo no 
«Público»  de hoje)