10 julho 2013

Escala do avião de Evo Morales

E o irrevogável 
explicou não explicando

Pelo que leio nas confusas prosas publicadas na imprensa, o irrevogávelmente autodemitido ministro dos Negócios Estrangeiros foi ontem ao Parlamento onde terá sido forçado a reconhecer que as famosas  «considerações de ordem técnica», que levaram as autoridades portuguesas a, em curiosa coincidência com as atitudes da Espanha, Itália e França, recusar a escala na Portela do avião que transportava o eda Bolívia, afinal tinham que ver com uma informação sobre Snowden. Mas, ao mesmo tempo, jurou a pés juntos que  Portugal nem por sombras se queria imiscuir na questão EUA-Snowden.  Perceberam ? Eu não. E é por isso que não me resta outro remédio do que registar com muita pena, o citado ministro irrevogavelmente demissionário está manifestamente a perder qualidades . Na verdade, o que faria pleno jus ao seu talento e conhecido carácter era ter feito finca-pé nas «considerações técnicas» e depois as explicitar com um facto bem conhecido de todos os portugueses: a saber, que no dia em causa todas as pistas do aeroporto de Lisboa estavam cobertas com  com uma camada de gelo de meio metro de altura.
[post reescrito]

3 comentários:

  1. Ou seria a rarefação do ar devida ao calor?

    Um beijo.

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  2. Quantos aviões da CIA com "convidados" a bordo fizeram escalas em aeroportos portugueses "sem problemas de ordem técnica"?

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  3. Parabéns. Bem argumentado com as ditas 'condições técnicas'.Já agora os outros aeroportos:o do Porto,de Faro,do Funchal,dos Açores.

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