09 agosto 2012

Mais uma de Zita Seabra mas...

... eu devo alguma coisa à "piquena"...


Eu sei que não devia dar confiança à senhora, até porque é disto que ela mais gosta, mas compreendam, é Agosto e o parvo do DN é mais lido do que eu. Mas estejam descansados  que apenas venho dizer que só comentarei mais esta perturbada efabulaçãozita quando a dama resolver responder  ás dezenas de mentiras que lhe tem sido apontadas (meia dúzia das grossas entraram na defunta versão deste blogue).  Quando isso acontecer, até prometo mais, ou seja, usar toda a minha conhecida influência nesses meios, para conseguir a sua desejada admissão na Opus Dei.
Verdade seja dita que também tenho outra razão para ser sóbrio desta vez. É que é a Zita Seabra que devo o mais curto, o mais seco e mais cruel comentário público feito em toda a minha «carreira» política. De facto, quando ela aderiu ao PSD, órgãos de comunicação pediram ao PCP uma reacção e, em seu nome, eu declarei simplesmente : « a evolução verificada e a decisão agora anunciada falam por si».

Informação auxiliar: «A mitomania (ou mentira obssessivo-compulsiva) é a tendência patológica mais ou menos voluntária e consciente para a mentira. Normalmente, as mentiras dos mitomaníacos estão relacionadas a assuntos específicos, porém podem ser ampliadas e atingir outros assuntos em casos considerados mais graves . ( ...)De um lado, o mitómano sempre sabe no fundo que o que ele diz não é totalmente verdadeiro. Mas ele também sabe que isso deve ser verdadeiro para que lhe garanta um equilíbrio interior suficiente. Em determinado momento, o´sujerito prefere acreditar em sua realidade mais que na realidade objectiva exterior. Ele tem necessidade de contar essa história para se sentir tranquilizado e de acordo consigo mesmo.» (Wikipédia)


...ou ainda este sol  faz mal ao Sol


Ah sim, deve ter sido uma «escandalização» das grandes para todo o pessoal que, enojado, anda há vinte anos a apanhar com as patranhas doentias da propangandista dos vinhos do Pingo Doce. Consta mesmo que Jerónimo de Sousa interrompeu as férias, que a Comissão Política reuniu de emergência em vídeo-conferência e que milhares de militantes, entre os quais o dono desta chafarica, tiveram atormentadas insónias. É Agosto e, pura e simplesmente, o Sol, falto de notícias, transformou os dislates da senhorazita na «Citânia de Briteiros» a que, nesta época recorriam os jornais de há 40 ou 5o anos.

11 comentários:

  1. Caro Victor Dias

    Posso publicar na minha pagina no Facebook a noticia sobre a Srª. Zita Seabra?

    Saudações amigas

    IR

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  2. Claro, eu penso e defendo que tudo o que está na Net é susceptível de ser reproduzido, desde que se diga de onde é tirado, e sem necessidade de autorização prévia.

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  3. Eu às vezes pergunto a mim mesmo, como foi possível, uma pessoa com décadas de militancia antifascista, dar numa coisa tão reles e nojenta!...

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  4. Pelo que se vê, continua a evoluir de forma esclarecedora para que não reste qualquer dúvida sobre o papel que desempenha.
    Obrigado Vítor Dias pelo reavivar da memória.
    Um abraço

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. Já tá na minha pagina e as coisas acalmaram...por lá..Abraço
    Ivone Ribeiro

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  7. Esqueci obrigado é sempre um prazer ler o seu blogue e levar umas musiquinhas..IV

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  8. Diz-se : falem mal de mim mas falem por favor. Eu não sou de fazer favores a toda a gente, e sobretudo tenho algum respeito/pena por algumas doenças do foro psiquiátrico.
    Quem me lê imagine: depois de ser pulha toda a vida, conseguia dormir??????

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  9. Só lamento que sucessivas Direcções do PCP tenham confundido esta ESCROQUE, vendida/comprada, com milhares de militantes ou ex-militantes sérios que, nunca abandonando o seu ideário, ousaram defender o repensar marxista, dialético, da teoria e prática, da estratégia e da táctica do Partido num Mundo diferente e em mudança.
    É uma mágoa que acompanhará muitos (como eu) que foram injustamente apelidados de "folhas secas" e que, desgostosamente, vêem vendo, cada vez mais, o seu Partido de sempre a transformar-se num "grupo" fechado, sómente virado para o protesto, sem produção ideológica marxista inovadora baseada na análise profunda do País, da sua realidade política, económica, financeira e social, sem apresentar um projecto credível e não demagógico de poder e de governação que atraia e mobilize efectivamente a maioria dos Portugueses, vítimas da mais violenta ofensiva reaccionária do pós-25 de Abril.
    Deixo de novo, aqui, um apêlo para que no centenário do nascimento de Álvaro Cunhal seja desencadeado um "TOQUE A REUNIR" de todos aqueles que acreditam que é possível GOVERNAR À ESQUERDA e mostrar quão diferente é governar, em vez de governar-se, como tem sido apanágio da maioria esmagadora dos governantes dos últimos 30/35 anos.
    Essa seria a melhor resposta e a maior derrota a inflingir às poucas "Zitas Seabras" que saltam "de galho em galho" à procura de um pequeno flash ou de um holofotezeco que lhes sirva de "prova de vida".
    Em minha opinião, estão, neste momento, reunidas excepcionais condições objectivas e subjectivas, internas e externas para desencadear o "golpe de asa", estratégico e táctico, nunca ignorando que alguém tem de dar o "pontapé de saída" contra a chocante letargia e descoordenação internacional das inúmeras lutas que mobilizam grandes massas da população europeia e mundial contra um capitalismo em crise profunda e a revelar grandes dificuldades de se readaptar e recompor que nunca antes tinha revelado.
    O sistema está PODRE mas não cairá por si.
    É preciso varejá-lo, abaná-lo com força, para o fazer cair.
    E não é menos preciso SABER O QUE LHE VAI SUCEDER, sem os mesmos erros, deturpações, falsificações e embustes do passado ainda recente.

    E para lá chegar, não chegam muitos!
    São precisos TODOS os que acreditam que há ALTERNATIVA séria, concreta, realista, sem demagogias, sem concessões a "novos legionários" que, instalados ou com o poder à vista, se transformam em "boys" de outra cor ou cores.

    Fernando Oliveira

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  10. A meu ver, F. Oliveira caricatura e deturpa a orientação do PCP, acusa-o de amálgamas que não fez (mas não fala por exemplo dos muitos que foram para o PS) e tem quanto a mim uma visão voluntarista sobre «as excepcionais» condições subjectivas e objectivasque estão aí ou se desenham.

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  11. Meu caro Vítor Dias,

    Eu não falo dos que foram para o PS, falo dos outros, A MAIORIA, que não tinham nem têem ambições carreiristas. Mas conheço casos de alguns que foram para o PS e abriram rápidamente a pestana, saindo. E a hora não é de estigmatizar, de acirrar, de rotular. É DE CHAMAR, É DE UNIR!
    Por isso, não há caricatura, não há deturpação, não há amálgama infundada ou inexistente. Há realidade. Dura, sofrida.
    Quanto à minha "visão voluntarista", terei de lhe dar razão se está à espera da versão portuguesa da "Revolução de Outubro".
    Só que, como já aqui disse num comentário anterior, para mim e julgo que para a maioria dos Portugueses, não é a luta pelo socialismo (ainda a reinventar e sistematizar teóricamente, na base da análise marxista do mundo actual, do Portugal actual) que está na ordem do dia. Além de que aquilo a que chamámos o "socialismo real" está largamente emporcalhado pela História.
    Hoje, quanto a mim, a nossa luta tem de passar pela defesa da DEMOCRACIA, da LIBERDADE, do ESTADO SOCIAL e de outras CONQUISTAS DE ABRIL.
    É necessário, é imperioso, criar uma frente política das esquerdas, em Portugal, na Europa e no Mundo, que VARRA a alta finança do controle dos Estados, que VARRA a corrupção, que IMPEÇA O EMPOBRECIMENTO DE POVOS E PAÍSES INTEIROS, que REDUZA O CAPITAL FINANCEIRO ESPECULATIVO àquilo que efectivamente é - papel, registos informáticos, DINHEIRO FALSO sem correspondência material na economia real.
    É face a estes OBJECTIVOS que considero prementes, prioritários, que julgo haver excepcionais condições objectivas e subjectivas para desencadear e coordenar uma LUTA À ESCALA UNIVERSAL.
    O que falta é VISÃO POLÍTICA, "golpe de asa" ESTRATÉGICO E TÁCTICO, teoria revolucionária adaptada a este momento histórico, partidos e dirigentes ligados efectivamente ao Povo.
    É preciso andar na rua, circular onde estão as pessoas, ouvir o seu sentir, falar com muitos que não pensam exactamente como nós mas que têm desejos e ambições comuns.
    É preciso AGLUTINAR. É preciso definir uma táctica para alcançar esse objectivo estratégico.
    COMO FIZEMOS PARA DERRUBAR O FASCISMO!!!

    Fernando Oliveira

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