21 dezembro 2013

Porque hoje é sábado ( 354 )

Federico Dannemann


A sugestão musical deste sábado vai para
 o guitarrista de jazz chileno
 Federico Dannemann




para ouvir aqui

A velha Espanha contra-ataca









mais aqui

É tempo de retribuir às
 mulheres espanholas
(e às suas organizações)
a solidariedade que nos
 deram na nossa luta pela despenalização do aborto
em Portugal.



ver mais aqui

20 dezembro 2013

Sempre a não surpreender

Desproporcionadamente à direita
dos juízes propostos pela direita




Tenham dó ou vão-se ...

Nunca vi uma tão
descarada "pedagogia"
da resignação e da renúncia !



Para o Expresso parece que está tudo escrito nas estrelas. Para mim, tudo depende da vontade, da luta e das escolhas dos portugueses e dos povos em geral.

Trocando por miúdos

"Juro que foi a última
vez antes da próxima"



No Público de hoje a respeito da reunião da Comissão Política do PS (que aprovou por unanimidade o negócio da reforma do IRC) e por referência a António José Seguro : «Os discursos replicavam as declarações do líder no espaço público. Que, horas antes, numa entrevista à Antena Um, afirmou não acreditar em consensos futuros com o primeiro-ministro boutras áreas para além do IRC. Não valia a pena adivinhar um novo ciclo de entendimentos».

A greve de Michigan Copper, nos EUA

Foi há 100 anos e é
só para lembrar quanta luta
e sangue há no caminho percorrido


mais aqui 


1913 MassacreWords and Music by Woody Guthrie
Take a trip with me in 1913,
To Calumet, Michigan, in the copper country. 
I will take you to a place called Italian Hall,
Where the miners are having their big Christmas ball.


I will take you in a door and up a high stairs,
Singing and dancing is heard everywhere,
I will let you shake hands with the people you see,
And watch the kids dance around the big Christmas tree.
You ask about work and you ask about pay,
They'll tell you they make less than a dollar a day,
Working the copper claims, risking their lives,
So it's fun to spend Christmas with children and wives.
There's talking and laughing and songs in the air,
And the spirit of Christmas is there everywhere,
Before you know it you're friends with us all,
And you're dancing around and around in the hall.
Well a little girl sits down by the Christmas tree lights,
To play the piano so you gotta keep quiet,
To hear all this fun you would not realize,
That the copper boss' thug men are milling outside.
The copper boss' thugs stuck their heads in the door,
One of them yelled and he screamed, "there's a fire,"
A lady she hollered, "there's no such a thing.
Keep on with your party, there's no such thing."
A few people rushed and it was only a few,
"It's just the thugs and the scabs fooling you,"
A man grabbed his daughter and carried her down,
But the thugs held the door and he could not get out.
And then others followed, a hundred or more,
But most everybody remained on the floor,
The gun thugs they laughed at their murderous joke,
While the children were smothered on the stairs by the door.
Such a terrible sight I never did see,
We carried our children back up to their tree,
The scabs outside still laughed at their spree,
And the children that died there were seventy-three.
The piano played a slow funeral tune,
And the town was lit up by a cold Christmas moon, 
The parents they cried and the miners they moaned, 
"See what your greed for money has done."



A preto e branco

Descobrindo o fotógrafo
sueco Anders Petersen





ver mais aqui

19 dezembro 2013

POR UNANIMIDADE, chumbada «convergência» das pensões

Mais uma enorme derrota
do Governo e da sua política
de assalto à  mão armada



Não alinho em beatificações do Tribunal Constitucional e até já me senti na necessidade de explicar que nem tudo o que é constitucional (ou assim é considerado pelo TC) é necessariamente bom do ponto de vista político e social. Mas não se pode deixar de reconhecer que, resistindo a brutais pressões internas e externas, estes homens e mulheres de toga honram e defendem a democracia portuguesa nesta temível circunstância histórica.

P.S. em 20/12: Porque nem tudo são rosas, o que está escrito em cima não me impede de dizer que sempre achei muito discutível a «mania» do TC de deixar nos Acórdãos «pistas» ao governo sobre as medidas que, segundo ele, já seriam «constitucionais».

Lembram-se ?


E, como já ameaçam retaliar com
o aumento dos impostos, é altura de
 lhes atirar à cara com isto 



«i» de 20/12

ou seja, três vezes o valor
dos cortes de pensões
agora chumbados

Reaccionários sim, patetas também !

Os meninos no recreio


... E BEM O QUERIAM ACELERAR !

Na minha tauromáquica terra...

[Foi hoje acrescentada uma última Adenda ao post 

"Palavra de honra, são só perplexidades de um leitor vulgar"]


.... chama-se a isto
a «querença natural»



Ai, meu Deus, como se as concessões feitas ao PS alterassem alguma coisa este escândaloso bodo aos grandes grupos e empresas  que é a chamada reforma do IRC e a quebra de receitas que trará em nome de uma atracção de investimento que  mais tarde (não) se verá. É tão simples como isto: o governo ou o PS que nos digam quanto o Estado vai deixar de receber das PME com os primeiros 15 mil euros de lucro e quanto vai deixar de receber das grandes empresas. Depois  a gente compara.

18 dezembro 2013

A frase não é nova mas...

... hoje somos todos professores e
trabalhadores dos Estaleiros de Viana







Had To Cry Today

Com todo o respeito e muita cordialidade

Cuidado com as palavras


Porque já escrevi de sobra a respeito desse fenómeno persistente e recorrente dos apelos à «convergência das esquerdas» que planam sobre dolorosas realidades e graves divergências e tendem quase sempre a comodamente amalgamar responsabilidades e porque o manifesto ontem divulgado, embora invocando esse santo e essa senha, o que mais substancialmente  desenha é um projecto ou tentativa (naturalmente legítimos) de resolver problemas de representação eleitoral no Parlamento Europeu de uma limitada e heterógenea área da esquerda, não tencionava escrever, pelo menos por agora, nada sobre o assunto.

Mas quando a  apresentação de uma iniciativa deste tipo já parece incluir uma piada ou remoques a terceiros também solidamente da esquerda, o caso muda de figura.

De facto foi com algum espanto que li (se tiver havido distorção jornalística, já cá não está quem falou)  no Público (sublinhados meus) que « o ex-secretário de Estado do Ensino Superior do último governo Guterres, José Reis, sintetizou a ideia ao afirmar que "a esquerda se deve unir onde tem estado dividida" e que "diminuirão a esquerda os que forem sozinhos».

E, assim, começa que se devia saber que o uso da expressão «os que forem sozinhos», usada num contexto em que muito se falou de eleições europeias, pode permitir a interpretação de que se estaria a defender  que a famosa «convergência» de todas as forças de esquerda se devia exprimir numa coligação nas eleições para o P.E.

Prefiro porém ainda acreditar que o Prof. José Reis não partilhará da visão simplista e esquemática que associasse a «convergência» a coligações, ainda por cima para o PE onde existe um círculo único e onde, salvo surpresa, a banhada que a coligação PSD-CDS vai apanhar se verá pelo seu resultado e pela soma dos resultados dos partidos da oposição ( a meu ver, certamente superior ao que obteriam se (por absurdo, dado ser a temática europeia uma das matérias de mais estruturantes divergências) fossem coligados.

Embora o «forem sozinhos» aí não faça grande sentido semântico, quero pois admitir que o Prof. José Reis não estava a falar de coligações mas sim das divisões políticas e programáticas que, grosso modo, têm separado PS, de um lado, e PCP e BE, do outro. Nesse caso, dado que o Prof. José Reis enfatizou que «a esquerda se deve unir onde tem estado dividida», fico a aguardar  que, já que o manifesto ontem divulgado afirma uma justa posição contra o Tratado Orçamental, nos seja explicado como é que os  estimáveis promotores deste manifesto julgam possível superar essa sua «divisão» com o PS que  aprovou esse  perigosíssimo Tratado e dele continua a ser um firme defensor.

Um livro estrangeiro por semana ( )

Les enquêtes de
Philip Marlowe


  Gallimard, 1 312 p., 28,50 euros.

Claro que ler Chandler em francês não deve ter
 muita graça mas assinale-se esta valiosa iniciativa editorial

Les feux du Chandler
Por Hubert Prolongeau em Marianne

L'intégrale des romans de Raymond Chandler réunit pour la première fois en France un corpus qui reste l'un des fleurons de la littérature policière.

Enfin ! Cette intégrale des romans de Raymond Chandler, promise depuis longtemps, mérite des saluts à plusieurs titres. Elle réunit pour la première fois en France un corpus qui reste l'un des fleurons de la littérature policière : les sept romans mettant en scène le personnage de Philip Marlowe, devenu depuis l'archétype du détective privé et incarné, entre autres, par un Bogart qui en a vampirisé l'image...

Relire Chandler, c'est encore une fois vérifier à quel point l'absurde barrière entre littérature dite blanche et littérature noire devrait à jamais s'effacer : il est dans ces pages, au-delà d'intrigues parfois confuses et dont, dans le fond, tout le monde se moque, une mélancolie, un désenchantement, un amour de l'humanité face à la laideur des hommes qui placent cette œuvre longtemps considérée comme mineure au même niveau que celle des grands de sa génération, les Faulkner, les Steinbeck, les Dos Passos...

Mais, surtout, nous la découvrons pour la première fois dans des traductions revues et corrigées. La trop mythifiée Série noire, première éditrice du «gentleman de Californie», comme l'appelait son biographe, avait, à l'instar de tant d'autres des auteurs qu'elle a à la fois fait connaître et défigurés, massacré ses textes à coups de traductions argotiques et de coupes... Chaque volume devait faire 254 pages et pas une de plus. Retraduit, Sur un air de navaja, équivalent pour le moins libre de The Long Goodbye, en fait... 384 !

Et ce qui restait n'était guère mieux traité : ainsi elegant young women dans Fais pas ta rosière !, interprétation audacieuse de The Little Sister, était devenu «des gonzesses bien lingées» ! On voit renaître là une écriture dont le classicisme élégant est à cent lieues de la vulgarité sous laquelle on l'a longtemps dissimulé.

On aimerait que la collection «Quarto», qui a fait le même travail pour l'œuvre de Dashiell Hammett, continue sur la voie de ce «mea culpa» nécessaire et redonne également leur lustre aux romans tronqués de David Goodis, Jim Thompson ou Charles Williams...

Haja alguma memória

Uma boa pergunta



a ler em Marianne aqui

17 dezembro 2013

Palavra de honra, são só perplexidades de um leitor vulgar

Apesar das aspas, deve
ser a comunicação social
que está a baralhar tudo...

i online
notícias ao minuto
... mas descansemos porque daqui a nada já deve estar tudo claro.


Adenda 1.
Peço desculpa  pela insinuação que lancei
 sobre a comunicação social; na verdade o
 manifesto hoje divulgado diz expressamente :

«
A nossa proposta é clara: desenvolver um
 movimento político amplo que no
imediato sustente uma candidatura
 convergente a submeter a sufrágio
nas próximas eleições para o
Parlamento Europeu.» 


Adenda 2.
exclusivamente técnica

 ( e que não comporta nenhum juízo sobre
iniciativas ou personalidades nelas envolvidas)

Desconfio que, para que o assunto dure, a comunicação social só daqui por dois ou três meses vai descobrir o que expliquei aqui:a saber, que "movimentos" não podem concorrer a eleições para o P.E. ou para a A.R. ; que só podem concorrer ou partidos em separado (que podem integrar membros de outros partidos ou reais independentes como «independentes») ou coligações de partidos; ora, no caso falado, para isso seria preciso que o LIVRE chegasse  a ser partido e que fizesse uma coligação eleitoral com o BE; e, num tal caso, seria preciso que personalidades como algumas que se são faladas aceitassem candidatar-se por uma lista que, no boletim de voto, aparece identificada aos olhos dos eleitores pelas siglas e símbolos dos partidos coligados.

Adenda em 19/12 à Adenda 2:

Esclareço que no que se diz na Adenda 2. falta uma hipótese legal - este movimento converter-se em partido - que não considerei porque os seus promotores negaram essa possibilidade. Mas, quanto ao mais, as coisas são mesmo assim, não há nenhuma volta a dar-lhe nem há nenhuma futura criatividade que possa abrir outras vias. Apesar de ser assim como qualquer pessoa que pense nisto dois minutos terá honestamente de concluir, o que Daniel Oliveira tem a dizer a este respeito, hoje no «arrastão» e no Expresso online,  é o seguinte (sublinhado meu): «Como não são possíveis listas de cidadãos ao Parlamento Europeu (com apoio, por exemplo, de cidadãos, partidos e organizações), a solução jurídica para isto será a última barreira a vencer. O que se quer saber é se há vontade para tanto. A julgar pela rapidez com que este manifesto está a recolher assinaturas, muitos cidadãos já estão a dar a resposta.»  Como se calcula, não tenho nada a ver com este projecto político mas,  se por hipótese por ele me sentisse atraído, acharia este «depois se vê» uma coisa indecente e não gostaria de ser tratado assim.

Nem um ínfimo pingo de patriotismo

E a Sociedade Cobardes
& Vendidos continua calada !


quem sabe, amanhã nas principais estátuas




Paulo Portas e Maria Luís Albuquerque

Ainda os havemos de ver a
fazer comparações semana a semana




E acho que disto eles hoje não trataram

Público online hoje

16 dezembro 2013

Fim de dia com a «country» de

Sheryl Crow  em
Callin' Me When I'm Lonely


Passe a publicidade, convém não esquecer

Há uma linha que separa
o «provável» do inevitável



«(...) Eis por que é tão difícil e desagradável debater o que seja hoje a esquerda socialista ou social-democrata, depois de exemplos frustrados. Tanto mais que parte dela está liquefeita na Grécia, reduzida ao osso na Espanha, inepta na França, diluída em disputas pessoais na Itália. Mas é imperioso o debate sobre o caminho a seguir, quando ela hoje partilha o poder em coligações com a direita, como na Holanda, Bélgica, Irlanda, Dinamarca, Áustria, Finlândia e agora na Alemanha. E, muito provavelmente, em breve em Portugal.(...)»

- António Correia de Campos, hoje no Público

2ª volta no Chile

Bachelet ganha com 62%...



... mas agora há muitas outras batalhas - honrar os compromissos eleitorais - para ganhar.

15 dezembro 2013

Para o seu domingo

Robert Aldridge





New Tango No 2 Mystery

Conversa entre gente antiga ou 40 anos depois

Pacheco Pereira e o
3º Congresso da Oposição Democrática





Em artigo no Público de passado sábado, intitulado «Nos 40 anos do 3º Congresso da Oposição Democrática», José Pacheco Pereira retoma naturalmente  algumas das ideias principais que expôs numa iniciativa (*) evocativa realizada em Aveiro no dia 4  deste mês e que, por falta de tempo, então não pude comentar devidamente.

1.
A parte mais importante do artigo de Pacheco Pereira, e a que mais me interessa comentar e clarificar,  evidencia-se nestas duas seguintes citações a que procedo, sem qualquer embaraço ou temor :

 (...)
2. Ora, a meu ver, todas estas considerações de Pacheco Pereira laboram num enorme sofisma e num monumental equívoco. Na verdade, e sem me ocupar agora da hipervalorização que Pacheco Pereira sempre faz do papel e peso dos grupos esquerdistas, creio que ele se esquece nomeadamente:

- de que eu próprio na minha intervenção naquela iniciativa salientei que, por comparação com os dois Congressos Republicanos anteriores, o 3º Congresso da Oposição Democrática era o que tinha sido uma emanação mais directa das estruturas da oposição democrática, então agregadas nas CDEs distritais e dispondo de uma coordenação através de periódicos Encontros Nacionais;

- de que nem na época nem depois jamais ouvi alguém dizer que o 3º Congresso da Oposição Democrática, em termos de objectivos, preparação e organização, embora sendo democraticamente aberto a quem nele quisesse participar e debater, tinha a pretensão de representar todos os sectores, grupos ou correntes antifascistas e, por maioria de razão, os grupos esquerdistas que caluniavam e combatiam politicamente a oposição democrática;

- que, neste sentido, e como Pacheco Pereira devia saber, «Oposição Democrática»(também muitas vezes genericamente referida como «o movimento democrático»), naquele contexto, não era tanto uma designação destinada a definir uma atitude de cidadãos face ao regime fascista mas mas sim uma designação explicitamente associada a a determinadas formas orgânicas de acção legal ou semilegal, à época, como já disse, protagonizadas pelas CDEs (e em que, naturalmente, a composição da Comissão Nacional do 3º C.O.D. e a composição das comissões coordenadoras das diversas secções do Congresso disso derivavam);

3. Em síntese, José Pacheco Pereira  vem criticar o 3º C.O.D. por não ter sido o que ele e os grupos esquerdistas desejariam que tivesse sido: ou seja, uma espécie de RGA - Reunião Geral (ad hoc) de Antifascistas - ou AGAF - Assembleia Geral  dos Antifascistas Portugueses . Mas o que Pacheco Pereira não conta, e sabe-o tão bem como eu - é que mesmo que o 3º Congresso tivesse funcionado nesses moldes, os grupos esquerdistas teriam tido talvez mais margem para perturbar ou mesmo provocar (para isso agindo organizadamente, como Pacheco Pereira confessa no artigo) mas nem uma das suas teses ou orientações fundamentais obteria um apoio maioritário nos participantes no Congresso.

4. O artigo de Pacheco Pereira termina com uma referência a que « O outro pólo de conflito no congresso traduziu a mesma vontade de controlo político do PCP e ocorreu com a tese de Medeiros Ferreira sobre o papel das forças armadas, apontando quer os riscos de um golpe de direita, quer as possibilidades de um derrube do regime pelos militares, assente na trilogia do “descolonizar, democratizar e desenvolver”. Num certo sentido, essa foi a tese mais premonitória do congresso, violentamente atacada pelos sectores do PCP. Assisti a essa sessão e recordo-me de ver uma jovem mulher, claramente comunista, a vociferar contra os militares que ela, que vivia na Amadora, dizia conhecer muito bem na sua violência pró-regime.»
Mas sobre este tema ou questão, depois de anotar a facilidade com que Pacheco Pereira transforma o que terá dito «uma jovem mulher, claramente comunista» num violento ataque dos «sectores do PCP», basta-me remeter os leitores interessados para o longo post que escrevi aqui sobre a comunicação de Medeiros Ferreira e que, até hoje, não teve a honra de receber qualquer comentário crítico.


(*) Promovida pelo Movimento Não Apaguem a Memória (NAM) ; Centro de Documentação 25 de Abril; Centro de Estudos de História Contemporânea do ISCTE;Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra;Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra;Departamen to de Ciências Sociais, Políticas e do Território da Universidade de Aveiro:Instituto de História Contemporânea da FCSH da Universidade Nova de Lisboa; Seara Nova.

14 dezembro 2013

Porque hoje é sábado (353)

Marquis  Hill


A sugestão musical de hoje vai para
o trompetista norte-americano Marquis Hill.



Pormenores insignificantes

A pergunta que
ficou para depois




Uma muito experiente e conhecedora jornalista terá obtido a informação, e divulga-a na edição de hoje do Público, de que (atenção aos meu sublinhados) «um movimento unitário que agregue o Bloco de Esquerda, o partido em constituição LIVRE e ex-dirigentes do PCP, poderá vir a constituir-se para a eleições do Parlamento Europeu  e protagonizar uma lista eleitoral (...)».

Por mim, para já, apenas registo que a jornalista não terá feito a pergunta que deveria decorrer do conhecimento da legislação em vigor designadamente das partes sublinhadas aí em baixo.

Adenda:

Recordando aos leitores porventura mais apressados que este meu post é exclusivamente sobre a notícia do Público e nada diz nem sobre a suposta iniciativa ou os seus promotores, 

depois disto



tem a palavra o «Público»