Sobre os Estados
Gerais da reação
09 abril 2024
Na apresentação do livro dos cavernícolas
08 abril 2024
Cada vez mais à direita
«O livro chama-se “Identidade e Família” e reúne contributos de dezenas de pessoas da direita conservadora (no sentido de ‘não liberal’), alguns dos quais ex-ministros, ex-líderes partidários, ex-deputados, entre outras personalidades que tentam influenciar há anos o pensamento político das direitas. É o caso de Bagão Félix, um dos organizadores, César das Neves, Jaime Nogueira Pinto, Ribeiro e Castro, Manuel Monteiro. Tem a benção do Cardeal Manuel Clemente, assim como de outros membros do clero. E acaba por se afirmar como uma espécie de manifesto anti-progressista.»
«Ex-primeiro-ministro apresenta “Identidade e Família”, um livro que reúne 22 contributos da direita mais conservadora, contra a “destruição da família” tradicional. Textos falam da imposição de uma “ideologia de género” como “modelo de pensamento único”, de “disforia de género associada a várias patologias psiquiátricas”, de “senhoras, alegadamente tiranizadas, que nunca se queixavam” e do “direito à resistência” face à transformação do aborto e da eutanásia em direitos".» (EXPRESSO)
06 abril 2024
O reacionarismo de uma decisão
Nem mais
Pacheco Pereira no «Público»
05 abril 2024
Elogio da selvajaria
O FMI sempre
igual a si próprio
FMI considera "impressionante" progresso na Argentina com
governo de Milei em 2024
04 abril 2024
Perdoados e reabilitados
Um livro muito
interessante e esclarecedor
03 abril 2024
Sobre a milonga do «líder da oposição»
Reconhecimento de
um clamoroso fracasso
Imitando o que centenas de jornalistas, comentadores e outros opinantes quotidianamente despejam sobre as nossas meninges, Henrique Monteiro escreveu no «Expresso» que «No caso português, em que tanto o líder do partido mais votado, como o do segundo mais votado foram eleitos deputados, o caso é simples: Pedro Nuno Santos, e apenas Pedro Nuno Santos (salvo se o PS em algum momento designasse outro secretário-geral) é efetivamente o líder da Oposição ».
Sucede que, sem que até hoje alguém me tenha explicita ou implicitamente contestado, em 17 de Novembro de 2006, ou seja há mais de 17 anos, publiquei no «Público» um artigo intitulado «Líder de quê?» (*) em que desbaratava aquela velha falsificação, sublinhando sobretudo que o PCP se considera e é um partido da oposição que se lidera a si próprio e que não passou procuração a ninguém para o liderar.
(») Os cinco leitores interessados podem encontrar esse artigo aqui (os exemplos de nomes referidos no artigo correspondem obviamente àquela época de 2006).
Uma forma de assinalar a posse do Governo do PSD
«Quem tem vergonha
da sua história?»
Afirmando-se a favor da paz, este documento “admite a adesão à NATO apenas enquanto não estiver institucionalizado um novo sistema internacional e multilateral de segurança. Entretanto, a contribuição portuguesa financeira e humana deve diminuir progressivamente”.
Concordo. (...)
«Acontece, porém, que este programa partidário está disponível no site o PSD, o partido dominante no novo Governo que tomou ontem posse, liderado por Luís Montenegro.
O PSD de 2024 propõe-se combater qualquer ideia socialista para Portugal, pretende dar mais liberdade ao capitalismo, acredita na falácia de que a um maior crescimento da economia corresponderá uma maior distribuição de riqueza, quer reforçar o orçamento militar para a NATO e quer tirar o Estado da economia.
O partido de Luís Montenegro é o mesmo partido deste programa político que Sá Carneiro, Francisco Balsemão e Magalhães Mota subscreveram em 1974, no então recém-fundado PPD, o antecessor do PSD.
Como lidam os, nominalmente, sociais-democratas com tamanha contradição com o passado? Será que alguém deste Governo leu esse programa do PPD? Será que alguém, no passado, andou a enganar alguém? Será que alguém, no presente, anda a enganar alguém? Será a História ou é o presente que os envergonha? »
O Pedro Tadeu não mo pediu mas eu respondo a uma destas perguntas: sim, a explicação está em que alguém no passado andou a enganar alguém encostando-se ao ambiente político da época.