18 junho 2022

Registem se faz favor

 Um socialista
da mais fina cepa


«Mas há uma outra e relevante razão para que os socialistas franceses votem Macron e no seu partido – impedir a chegada de um governo de extrema-direita a seguir ao descalabro de um governo do frentismo. Ou seja, impedir o nascimento da Sexta República, que se anteciparia isolacionista, provinciana, xenófoba. Com Jean-Luc Mélenchon no exercício da função de primeiro-ministro quem ganha, num prazo curto, é Marine Le Pen. Basta isto para um socialista não ter dúvidas sobre o seu voto.» (o deputado do PS Ascenso Simões no «Expresso»)

15 junho 2022

A ter em atenção

 Uma sondagem europeia 
divulgada pelo «Público»

«A maioria dos europeus está de acordo em relação à responsabilidade da invasão da Ucrânia e também sobre quem tem a maior possibilidade de acabar o conflito – a Rússia. Mas onde se dividem é sobre o fim do conflito, segundo uma sondagem do European Council on Foreign Relations (ECFR), com dois campos a emergir: um quer a paz o mais rapidamente possível, mesmo com cedências territoriais da Ucrânia (o estudo chama-lhe o campo da paz) e outro quer que seja privilegiada a justiça, ou seja, que seja restaurada a integridade territorial da Ucrânia e que a Rússia seja punida pela invasão (o estudo chama-lhe o campo da justiça) – e finalmente, entre ambos, há um grupo que oscila entre posições do campo da justiça, não querendo permitir que a Rússia obtenha ganhos com a invasão de um país soberano, do campo da paz, enunciando medos de escalada, incluindo nuclear (este é o grupo dos oscilantes).

Em geral, os europeus nos dez países da sondagem do ECFR estão divididos, com 35% no campo da paz e 20% no da justiça, com 20% a oscilar entre os dois.»

Portugal tem 31% de inquiridos no campo da paz, 21% no da justiça, e 30% de oscilantes entre os dois.»


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12 junho 2022

1ª volta das legislativas francesas

 Coligação de esquerda 
com um bom resultado


Entretanto, dado o sistema eleitoral francês (círculos uninominais com duas voltas), é bem provável que a coligação de Macron obtenha na segunda volta mais deputados do que a coligação de esquerda. Até porque, na 2ª volta, tem um reservatório de votos nos Republicanos e até no partido de Marine Le Pen.