03 março 2021

«Se não é agora, quando ?»

 Uma questão
incontornável

« A Organização Mundial da Saúde (OMS) reclamou hoje o uso de "todas as ferramentas" para aumentar a produção de vacinas contra a covid-19, incluindo a transferência de tecnologia e a isenção de direitos de propriedade intelectual.
"Agora é o momento de usar todas as ferramentas para aumentar a produção, incluindo licenciamento, transferência de tecnologia e isenções de propriedade intelectual. Se não é agora, quando?", questionou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. » (TSF)

A este respeito, lembre-se apenas que
 a investigação das principais vac
inas foi generosamente subsidiada
por dinheiros públicos.

Um estudo de Eugénio Rosa

 Para entender
(finalmente !) a questão
dos números do desemprego

clicar para aumentar
«A pergunta que naturalmente se coloca é esta: Como é que o INE consegue o “milagre” de reduzir o desemprego oficial quando o número de inscritos nos Centros de Emprego, que não correspondem à totalidade dos desempregados existentes no país pois muitos não se inscrevem, aumenta? E a resposta é a seguinte: excluindo muitos desempregados dos números oficiais de desemprego que divulga. Para o INE, os desempregados que não procuraram emprego no período em que realiza o inquérito não são considerados como desempregados. Eles são incluídos pelo INE nos “Inativos disponíveis ou não disponíveis que não procuraram emprego”. E no 1º Trimestre de 2020 eram 187.600 e no 4º Trimestre de 2020 já eram 213.500 que, segundo o próprio INE, não estão incluídos no desemprego oficial. Desta forma, o INE não dá uma informação real dos desempregados existentes no país. Se no 4º Trimestre de 2020 somarmos o desemprego oficial (373.200) aos inativos desempregados não considerados pelo INE nos números do desemprego que divulga (213.500) o desemprego real aumenta para 544.800. Mas é desta forma que as estatísticas oficiais “adocicam” e iludem o grave problema do aumento do desemprego em Portugal . E esta situação torna-se ainda mais dramática porque o número de desempregados a receber o subsídio de desemprego é muito inferior não só ao desemprego real (544.800) mas também aos desempregados inscritos nos próprios Centros de Emprego.»
- estudo de Eugénio Rosa aqui

02 março 2021

Sobre escravos modernos

 Será que o Mundial
de 2022 abrirá com um
minuto de silêncio por eles ?


Qatar 2022: O Guardian denuncia:
cerca de 6.500 migrantes mortos
nos estaleiros»
«Cerca de 6.500 operários em 11 anos - uma média de 12 por semana - durante os trabalhos para a construção dos estádios para o Campeonato de Mundo 2022 no Qatar. Isso é denunciado numa investigação de The Guardian, que revelou a tragédia em conjunto com a fundação Humanity United. As fontes são governamentais. »

01 março 2021

Coisa mais estúpida

 Saber da morte de um
velho amigo por uma revista

É verdade. Foi pela «Visão História» dedicada aos 100 anos do PCP que fiquei a saber que o Luís Pessoa, um velho amigo e companheiro de lutas no inicio dos anos 1970 na CDE de Lisboa, morreu o ano passado. Não sabia nada dele há décadas mas nunca o esqueci. Até porque foi ele que, no final de Março de 1974, me visitou no Sindicato dos Caixeiros de Lisboa para me garantir que, apesar do fracasso do 16 de Março, o movimento dos capitães continuava com os seus planos de derrubar o regime. E até me leu os principais pontos do programa do MFA (antes de terem sido emendados por Spinola). E, quando depois do 25 de Abril, ouvi um ou outro camarada a falar das insuficiências desse programa, lembrava-me sempre de ao Luís Pessoa eu só ter dito, em curto e breve, «está muito bem, é andar para a frente». Honra pois à memória do Luís Pessoa, combativo resistente antifascista e corajoso militar de Abril.

28 fevereiro 2021

27 fevereiro 2021

Aniversário da chafarica

 






Só nesta segunda vida 7228 posts

Está visto

 Ninguém escapa ao
 poder dos directos
 das televisões


No «Público» de hoje até uma pessoa sensata e responsável como o líder parlamentar do BE colocou as filas de ambulância à porta dos hospitais na sua descrição do sufoco que em termos sanitários se viveu há pouco tempo. Pouco importa pois que, a seguir a ene directos das televisões, se tenha sabido que uma imensa maioria desses casos nada tinha que ver com situações de Covid, que muitos resultavam de uma indevida escolha dos utentes (recurso a ambulâncias para ir às urgências) e que as filas logo tenham desaparecido com um novo sistema de triagem. Está realmente visto: estamos todos prisioneiros das imagens de telejornais.

O que não mudou nos Estados Unidos

 EUA poupam o mandante




Porque hoje é sábado ( )

 Julien Baker



26 fevereiro 2021

Coisas do «Público»

 A jornada de luta
 que nunca existiu

Se não me engano, folheio o PDF do «Público» de hoje e não encontro nenhuma referência à jornada nacional de luta ontem promovida pela CGTP em diversas cidades. Mas estejam os leitores descansados que, mais cedo ou mais tarde, alguém virá escrever no «Público» que o movimento sindical unitário faleceu vítima da pandemia.