14 maio 2020

A crise de dia 13


Ponto único da Ordem

de Trabalhos da reunião
 Costa-Centeno:
«façamos de conta
que está tudo bem» 

Vale a pena fixar o grande saldo desta cena : Mário Centeno corria o riso de ser visto como o homem qie abandonava o barco em plena tempestade económica e financeira e agora vai, sem espanto, poder sair tranquilamente para o Banco de Portugal.

Um piar muito tardio

Como de costume, só falta
lembrar quem o disse na altura
 e quem assobiou para o lado


13 maio 2020

Venezuela

Não vá a pandemia
 fazer esquecer isto

«Ele foi chamado de "golpe privado": um plano para sequestrar Nicolás Maduro e entregá-lo às autoridades dos Estados Unidos, que oferecem recompensa de US$ 15 milhões (R$ 86 milhões) por informações que levem à prisão do presidente venezuelano.
O plano, comandado pela empresa de segurança americana Silvercorp, começou com meses de treinamento para ex-militares venezuelanos no deserto colombiano Guajira. Eles tinham armas, coletes, e sistema de comunicação.
A Silvercorp chegou a ter contatos com a oposição venezuelana, aberta a explorar "todas as opções" para derrubar Maduro.
E assim nasceu a chamada Operação Gedeón, cujo líder era Jordan Goudreau, um ex-militar dos EUA que participou das guerras no Iraque e no Afeganistão como parte das forças especiais do Exército. Vários outros ex-soldados dos EUA o acompanharam.
Em 3 de maio, cinquenta homens embarcaram em dois barcos na Colômbia com o ambicioso objetivo de ocupar o palácio presidencial de Miraflores, remover Maduro e levá-lo aos EUA.»
aqui
e ler também aqui na RFI
«Au Venezuela, l’opposition dirigée par Juan Guaidó est plus que jamais embarrassée. Une enquête du Washington Post révèle que plusieurs proches de Guaidó ont bien signé un contrat de 213 millions de dollars avec l’entreprise américaine SilverCorp. C’est cette entreprise qui a commandité la tentative d’intrusion maritime échouée le 3 mai dernier, qui a conduit à la mort de huit personnes et à l’arrestation de 31 autres, dont deux Nord-Américains.»

12 maio 2020

Lei da Nacionalidade

Quando não se faz o
trabalho de casa dá nisto

Em editorial sobre a nova lei da nacionalidade, o director do «Público» escreve a dado passo que «as propostas do PS colocam alguma sensatez aos excessos do Bloco, do PCP e do PAN que pretendem transformar a atribuição de nacionalidade num automatismo burocrático». E já ontem à noite, comentando na RTP/3 as primeiras páginas dos jornais, Manuel Carvalho tinha feito uma afirmação semelhante.
Ora acontece que uma desenvolvida notícia do «Público» de 11.12.2019 explicava que das três propostas (PCP, Bloco e PAN) « só o PCP exige que pelo menos um dos progenitores (mesmo que em situação ilegal) resida em Portugal».
E assim fica demonstrado que, em matéria de lei da nacionalidade, não tem o mínimo fundamento atribuir a0 PCP qualquer facilitismo ou criação de um «automatismo burocrático». Para que se saiba.

«KEEP CALM»

O que ainda
não foi dito sobre a
 Festa do Avante ! 2020

Sobre a Festa do «Avante"» deste ano já tivemos de tudo um pouco : imprecações, indignados protestos, interrogações legítimas, suspeições, doutas opiniões sobre o que é e o que não é e até queixinhas da  coligação  CDS-Chega muito inquieta com pretensos «privilégios».
Mas há uma coisa de que ninguém me parece ter falado: é que para a Festa deste ano faltam

3 meses e meio
114 dias
2754 horas

11 maio 2020

Uma sondagem mundial

Igualdade de género:
em termos de opinião
 as coisas vão bem...
Percentagem dos que dizem que é muito
 imporyante/algo importante que as
mulheres tenham os mesmos direitos
que os homens no seu país
mais aqui

09 maio 2020

A terceira campanha

"Ensaiei o título a frio
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume: vestígios de ódio "
Escusado será dizer que, misturando manifestamente alhos com bugalhos, o artigo deste flibusteiro das letras impressas se baseia em portentosas mentiras sobre o 1º de Maio que, nem por serem repetidas à exaustão, passam a ser verdades. E isto vale também para o artigo de abjecta catilinária contra o PCP de Francisco Assis hoje também no «Público» onde nos vem dizer que «na sinistra e  norte-coreana [???] coreografia da Alameda perpassava o fantasma do triunfo da unicidade sindical [??!!]». Estamos conversados: para estes empedernidos anticomunistas vale tudo até transformar um patente e rigoroso distanciamento social na Alameda numa imitação dos massivos desfiles de Pyongyang !
P.S.: não sei se por escolha do «Público» ou do próprio Assis, o artigo deste é ilustradopor uma grande foto da Alameda no 1º de Maio. Seja como for, muito obrigado por terem facilitado aos leitores do jornal a evidência do desconchavo da comparação feita por Assis !