05 outubro 2015
Guião (não acatado) para a imprensa de hoje
Pelos vistos, vem aí o maior
desrespeito pela vontade
popular que já se viu !
desrespeito pela vontade
popular que já se viu !
12 pontos percentuais
25 mandatos
738.000 votos
a maioria absoluta
E o PS deixa que vá governar !
(mas não foi António Costa que durante a campanha várias vezes insistiu em que a direita não tinha com quem dialogar e que o PS tinha?)
E já reparam que António Costa decidiu viabilizar o Governo PAF sem sequer ter conversado com o PCP e o BE ?
Entretanto
(mas não foi António Costa que durante a campanha várias vezes insistiu em que a direita não tinha com quem dialogar e que o PS tinha?)
E já reparam que António Costa decidiu viabilizar o Governo PAF sem sequer ter conversado com o PCP e o BE ?
Entretanto
as forças de oposição ao governo e à sua política (PS, CDU,BE, MRPP, Livre-TA, Agir) somam mais 898.000 votos que a PAF e representam 53,8 % dos eleitores.
04 outubro 2015
Sim, a luta continua !
apesar da mais brutal pressão bipolarizadora porventura jamais ocorrida em eleições legislativas em Portugal (inexistência de um debate a quatro em canal aberto, primeiras páginas onde só Passos e Costa entraram, milhares de palavras ditas ou escritas por jornalistas e comentadores resumindo antidemocraticamente a campanha a uma corrida só entre a PAF e o PS, etc., etc., etc.).
Como eu tinha advertido
António Costa já roeu a corda !
A pior notícia desta noite é mesmo a declaração de António Costa esta noite é claramente no sentido de que, ao contrário do PCP e do BE que já disseram que rejeitariam o Programa do governo, o PS deixará passar o governo de uma coligação que uma larga maioria dos portugueses castigou duramente neste dia 4 de Outubro de 2015
Resultados reais às 21.1o hs.
Tenham vergonha
e deixem-se de coisas
e deixem-se de coisas
Às 21,10 hs., a PAF já tinha menos 12 pontos e menos 391 mil votos que em 2011 (e a curva da direita tradicionalmente desce
ao longo do tempo)
ao longo do tempo)
E não se esqueçam disto:
Mais glórias do jornalismo português
Quando se apreciarem os
resultados, não se esqueçam
desta e de muitíssimas outras
resultados, não se esqueçam
desta e de muitíssimas outras
É espantoso que a jornalista do «Público» que acompanha a CDU tenha chegado ao fim sem perceber que para a CDU e para Jerónimo de Sousa o critério decisivo não é quem fica à frente mas sim quem tem uma maioria absoluta de deputados (de composição plural, se a direita ficar em minoria).
02 outubro 2015
Para mudar de governo mas também mudar de política
Para quem o dá,
voto mais útil não há !
voto mais útil não há !
E volto a repetir o que nunca
foi rebatido :
foi rebatido :
Desde 1975 que não deve ter havido uma eleição legislativa em que, ainda que com variantes conjunturais, o PS não tenha dito que só ele pode derrotar a direita, o que é política e aritmeticamente falso.
De facto, como devia ser óbvio, não é o quem fica à frente (sem maioria absoluta) que determina a derrota ou a vitória da direita coligada.
O que determinará a sua derrota não é o PS ficar-lhe à frente mas o facto de PSD e CDS ficarem em minoria na AR com os partidos da oposição a deterem numericamente a maioria absoluta dos deputados. E os votos na CDU, como não são votos na direita coligada, contribuem sempre para a sua derrota.
E já agora acrescento um exemplo para reflexão: imaginemos que não havia coligação PàF e que o PS tinha 39%, o PSD 36% e o CDS 15% (ou seja juntos uma maioria absoluta de deputados) .E a minha pergunta serena a todos os que dão tanta importância ao quem fica à frente é esta : Neste caso, alguém acha que o PS apesar de ser o mais votado, tinha alguma chance de formar governo ou governar ?
E para aqueles que temem (a meu ver, infundadamente) que a coligação de direita possa ter uma maioria absoluta, apelo a que compreendam que um tal perigo só se afastaria retirando votos à coligação e não enfraquecendo o PCP e o BE em benefício do PS.
E para aqueles que temem (a meu ver, infundadamente) que a coligação de direita possa ter uma maioria absoluta, apelo a que compreendam que um tal perigo só se afastaria retirando votos à coligação e não enfraquecendo o PCP e o BE em benefício do PS.
Tudo visto, o voto na CDU contribuiu sempre para a derrota da direita e é o que melhor exprime uma real vontade de mudança. E é um significativo reforço da votação na CDU que mais pode influenciar a evolução dos acontecimentos e das soluções políticas depois das eleições.
P.S.:
Posts porventura úteis
para o dia de reflexão
para o dia de reflexão
P.S.:
Apelo a...
... um voto coerente
com as opiniões que se tem
com as opiniões que se tem
«Esta é uma das conclusões do relatório-síntese da Bússola Eleitoral promovida pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, trabalhados os dados relativos a 41 mil indivíduos que utilizaram a ferramenta entre 4 e 25 de Setembro.»
aqui
Subscrever:
Mensagens (Atom)