31 julho 2015

Fim de dia com a mexicana

Ximena Sariñana




Segundo o Eurobarómetro nº 83

A conversa do governo
não muda as principais
preocupações dos portugueses






Os trabalhos de campo desta sondagem foram feitos em Maio deste ano . Na íntegra aquihttp://ec.europa.eu/COMMFrontOffice/PublicOpinion/index.cfm/Survey/getSurveyDetail/instruments/STANDARD/surveyKy/2099.

O «Público» na campanha bipolarizadora

E que tal um pouco de vergonha
na cara (capa e interiores) ?

 


Não, não e não, não me deixarei vencer pelo cansaço em relação à brutal campanha já em curso em favor de umque a «bipolarização PSD/CDS-PS. E, por isso, pergunto ao «Público» se já chegámos à Madeira, ou seja, há eleições legislativas e com muitos partidos concorrentes mas o «Público» já decretou quem pode ser governo e quem não pode. Alô, alô, Prof. Paquete de Oliveira (Provedor dos Leitores), muita gente confiará que, com equilibrio e elegância, conseguirá escrever uma coluna que favoreça a compreensão por parte dos autores e mentores de peças deste tipo do que é a cultura democrática.

Desculpem se houver algum engano

Deixei passar a apresentação
do Programa da coligação PSD-CDS
mas emendo a mão com este video da cerimónia



30 julho 2015

Fim de dia com a espanhola

Amparo Sánchez





Supondo que seriamos 10 milhoes, então

...0,00026 %  dos portugueses
detêm 8,5 % da riqueza nacional


notícia aqui
P.S: entretanto, este dado confirma como eram exageradas as afirmações de governantes que critiquei em 2006 em artigo no Público disponível aqui.

Entrevista a Jerónimo de Sousa na SIC

O regresso de um truque clássico 
de há mais de 25 anos atrás
 

A pergunta final de Clara de Sousa na entrevista no Jornal da Noite da SIC a Jerónimo de Sousa foi estruturada a partir de um referência à queda do Muro de Berlim.

E foi desta forma que, sem aviso, me vi regressado às décadas de 60, 70 e 80 do século passado em que o grande must para as entrevistas a Álvaro Cunhal, feitas designadamente por Margarida Marante, Miguel Sousa Tavares ou Maria Elisa, era terminarem em 90% dos casos com uma pergunta sobre a União Soviética.

Sem que jamais durante esse tempo eu tivesse visto Mário Soares e seguintes líderes do PS e os líderes do PSD verem as suas entrevistas terminarem, por exemplo, com uma pergunta  ligada à responsabilidade de  Mitterand e dos socialistas franceses com as guerras coloniais na Indochina e na Argélia ou, quanto aos lideres de direita, com uma pergunta sobre o apoio das  suas famílias políticas internacionais a infindáveis e sangrentos crimes cometidos pelo imperialismo.  

Como Clara de Sousa é muito nova, e além disso não a quero ofender, só posso   concluir que este inopinado regresso a um velhíssimo truque mediático contra o PCP só pode querer dizer que alguém a «inspirou».
Mas, valha-nos isso, desconfio que esta «recuperação» tem alguma coisa que ver com as  possibilidades da CDU nas próximas eleições.