13 novembro 2011

A crise a e luta ideológica

Um artigo de Carlos Carvalhas


Aqui, um útil e oportuno artigo  de Carlos Carvalhas sobre «Aluta ideológica em torno da crise».

Um testemunho insuspeito

Paulo Mendo e a «carninha da melhor»

Entrada no Público de hoje para uma entrevista
com Paulo Mendo, ex-secretário de Estado
e ministro da Saúde de Governos do PSD
(muito contestado na época mas
cujas opiniões melhoraram com o tempo)

E para esta noite

Carmen Lundy






My Shining Hour

12 novembro 2011

Isto vai !

Função pública: enorme
manifestação em Lisboa



É preciso interditá-los já !

Pura barbárie à solta !

A notícia de que o governo pretende abolir os descontos de 50% nos pases sociais para jovens e idosos confirma que as hordas de Átila invadiram e tomaram conta dos ministérios e do governo do país. Assaltadas e roubadas já de todas as formas e feitios, a generalidade das familias portugueses com filhos a estudar veria assim os seus orçamentos familiares sofrerem um assinálavel acréscimo de despesas. E se pensarmos na maioria dos idosos portugueses, a maior parte dos quais já a roçar os limiares da mais patente pobreza, a medida é verdadeiramente cruel e desumana. Basta pensar no caso de um idoso com mais de 65 anos que actualmente compra um L1 (um dos mais baratos) por cerca de 23 Euros e que passaria a pagar por ele cerca de 46 euros. Doze meses vezes 23 Euros é igual a 276 Euros anuais de acréscimo de despesa, ou seja, mensalmente  muito mais de metade de quem receber uma pensão social, metade de uma reforma mensal de 550 Euros e 40% de uma reforma mensal de 680 Euros.
Desculpem a brutalidade da afirmação, mas dir-se- ia que este pessoal que nos agride e desgoverna o país quotidianamente, tirando os que lhes são próximos, deve ter uma sonho escondido: o de que, de repente e qual abençoada praga, a esperança de vida passe para os 65 anos.

Porque hoje é sábado (313)


The Quebe Sisters Band

A sugestão nusical de hoje destaca 
 o conjunto de western music e folk
norte-americano
The Quebe Sisters Band.



Georgia in My Mind

11 novembro 2011

Bernardino Soares sobre o OE 2012

As palavras certas no dia de hoje



«(...) Mais meia hora de trabalho por dia, diminuição para metade do valor das horas extraordinárias, facilitação e corte nas indemnizações de despedimento, e agora a retirada de quatro dias feriados, são tudo receitas para um mesmo resultado: pôr os trabalhadores a trabalhar mais ganhando menos.

Para o Ministro da Economia carregar no factor trabalho é a única política económica que conhece. Quanto ao resto, nada diz.

Custos da electricidade a alimentar os 609 milhões de euros de lucros da EDP no primeiro semestre e a penalizar fortemente as empresas? Desconhece.

Preços dos combustíveis à medida dos 209 milhões de euros da Galp no primeiro semestre e a afundar sectores inteiros da nossa economia? Nunca ouviu falar.

Crédito inexistente ou com taxas de juro agiotas? Não é nada com ele.

Práticas monopolistas da grande distribuição (200 milhões de euros de lucros no primeiro semestre) que destroem as pequenas e médias empresas e muitos sectores produtivos? Não sabe, nem quer saber.

O Ministro da Economia é a prova de que o Governo não quer mais competitividade; quer apenas mais exploração dos trabalhadores e a destruição de milhares de pequenas e médias empresas! É a política dos “Chicago Boys” à portuguesa.

Quanto ao PS, em abono da verdade deve dizer-se que a sua posição tem coerência e que até talvez tivesse ainda mais coerência o voto a favor. É que o PS é o primeiro subscritor do pacto de agressão e naturalmente não pode enjeitar a política incluída neste orçamento.
E não vale a pena o PS, procurando disfarçar a sua total e completa submissão à política de direita, vir mais uma vez com a estafada conversa de que o problema foi ter sido chumbado o PEC IV. Mas então se o PEC IV propunha a privatização das empresas públicas (Correios, CP, ANA, etc.), o congelamento do salário mínimo e das pensões e reformas, um corte na saúde e nas prestações sociais, o encerramento de muitas escolas, o aumento dos impostos sobre o trabalho, o aumento do IVA sobre os bens essenciais, o corte no subsídio de desemprego, entre tantas outras medidas profundamente negativas, então quem devia aprová-lo? O PCP ou a direita que aprovou o PEC I, o PEC II, o PEC III, o Orçamento para 2010 e o Orçamento para 2011 e que só por hipocrisia e cálculo político e eleitoral não aprovou o PEC IV?  (...)» (texto integral aqui).

10 novembro 2011

Três nomes = muito díficil de fixar

Azares da política-espectáculo



Decididamente, Rick Perry, governador do Texas e um dos favoritos à investidura republicana  às presidenciais americanas,  não é como Ângelo Correia nos seus tempos de política mais activa. Este era conhecido por anunciar sempre três argumentos ou três razões principais e depois só parava no quarto ou no quinto. Já  Perry, num recente  debate, tendo anunciado três ministérios onde pretendia fazer cortes, só conseguiu indicar dois. A história está contada no Repubblica como segue:

Presidenziali Usa, Perry crolla
in tv: non ricorda il ministero da tagliare

Doveva essere il dibattito della riscossa per Rick Perry, speranzoso di superare Herman Cain, azzoppato dallo scandalo sessuale. E invece, il duello tv di Rochester, in Michigan, tra i pretendenti alla nomination repubblicana, sarà ricordato per il crollo penoso del governatore del Texas, incappato in un'incresciosa gaffe che potrebbe segnare la fine della sua corsa presidenziale.
Nella seconda fase della serata, Perry ha dichiarato enfaticamente di essere pronto a tagliare ben tre ministeri, ove mai venisse eletto alla Casa Bianca. Peccato per lui che dopo aver enumerato il ministero del Commercio e della Scuola, Perry è stato colto da una incredibile amnesia. In preda al panico, ha cominciato a voltarsi, a cercare spunto dagli appunti. Ma niente. Questo terzo ministero, non gli veniva proprio in mente.
I suoi rivali, impietosi, hanno cercato di suggerirgli qualcosa. Ma lui, in evidente difficoltà, ha continuato a farfugliare. Infine, dopo interminabili 53 secondi, la resa: "Mi dispiace, non ce la faccio...", ha concluso. Poi, molti minuti dopo, una volta riconquistata la parola, ha cercato inutilmente di riprendersi: "Era il dipartimento dell'Energia che stavo cercando di ricordarmi". Ma il danno era già fatto. Per gli americani, attentissimi a questi dettagli, un 'comandante in capo' non può dimenticarsi una lista composta solo da tre parole.»

Rumo à greve geral

No bom caminho