20 setembro 2015

Comício da CDU no Coliseu

Uma certeza : ontem, hoje e
amanhã, sempre ao 
lado dos
que sofrem, trabalham e lutam




«(...)Esta CDU que esteve em todo o País, prestando contas do trabalho realizado, afirmando com total transparência as nossas propostas e as posições assumidas.
Uma intervenção sem paralelo na Assembleia da República para responder aos problemas do País, para dar expressão às muitas lutas em defesa de direitos, salários, emprego, acesso a serviços públicos.
O PCP e o PEV levaram à AR o aumento do salário mínimo nacional, a defesa de um programa de combate à precariedade, um nova política fiscal e para reforço da solidez financeira da segurança social, o alargamento da atribuição do subsidio de desemprego, o fim dos cortes nos salários, o aumento das pensões de reforma, a renegociação da dívida. Propostas e iniciativas que se tivessem sido aprovadas significariam uma vida melhor, num Portugal mais desenvolvido mas que esbarraram sempre na oposição do PSD e CDS mas também, e temos de o lembrar, na oposição do PS.
O que posso transmitir-vos, neste inicio de campanha e com muitas iniciativas já realizadas é o sentimento de que o rodeia a nossa campanha é de uma grande confiança na CDU, um apoio crescente a esta força em que as pessoas reconhecem um percurso de coerência, de verdade, de seriedade.
O reconhecimento de que na CDU reside essa imensa força, a força do povo, a força com que os trabalhadores e o povo sabem contar para defender os seus direitos mas também para desbravar o caminho a uma política alternativa, patriótica e de esquerda ao serviço do povo e do país.
Sim porque na CDU reconhecem os que não desertam nas horas difíceis, os que não se revelam apenas nos períodos eleitorais.

Foi a CDU com que os trabalhadores e povo puderam contar quando foi preciso combater injustiças e exploração. (...)»

Jerónimo de Sousa, hoje no Coliseu
(discurso integral aqui)

Para ser delicado...

Um distraído e demagogo
chamado Marinho e Pinto




Nesta entrevista, Marinho e Pinto, com a maior desfaçatez, incluiu expressamente o PCP entre os partidos de oposição que são «responsáveis por omissão» e passarem os anos a dizer «inanidades que não mudam nada». Não quero dar corda a este demagogo sem escrúpulos mas registo que declarou que Portugal não devia ter entrado para o euro. Para já não perguntar o que é que ele andava a fazer ou dizer nessa época, saliento apenas que assim ele está apenas a copiar, com espantoso atraso, a «inanidade»  do PCP ao se ter oposto à entrada de Portugal no euro.


aqui em vídeo da TVI24
 sobretudo a partir dos 4,35 m.

Filipe Gonzalez ou ...

... o «sucialismo»
europeu no seu esplendor 




19 setembro 2015

Porque hoje é sábado ( )

Lydia Mendoza

A sugestão musical de hoje recorda a cantora
 norte-americana 
Lydia Mendoza (1916-2007)




LYDIA MENDOZA :«Known as "la cancionera de los pobres," Lydia Mendoza was born in Houston in 1916. Musically talented from an early age, she began singing with her family in 1928, when the Mendozas recorded their first record for the Columbia subsidiary OKeh. The Mendozas were one of the first tejano groups recorded by the American major labels. By 1934, now with the Bluebird label (RCA Victor), Lydia had launched her own pioneering solo career, recording such memorable songs as "Mal hombre" ("Evil Man") and "Pero hay qué triste" ("But, Oh, How Sad"). Although she recorded with a variety of instrumental groups during her storied career, Lydia Mendoza is best remembered for the inimitable style she created, which features her twelve-string guitar as the sole accompaniment to her soulful voice. Mendoza's career spanned over 60 years, during which she recorded over 50 LPs and some 200 songs with various labels, both large and small. As a recipient of the National Heritage Award, as well as the National Medal of the Arts, she is justifiably recognized as one of America's great roots music singers.»

A não perder hoje no «Público»

«Mais do mesmo ?» 
por Manuel Loff



«(...) Mais de um milhão de desempregados. Desrespeito geral pelo valor do trabalho. Com um dos salários mínimos mais baixos da Europa, a proporção de trabalhadores portugueses a receberem-no quase duplicou entre 2011 (11,3%) e 2015 (19,6%). 25% das mulheres é o que recebe! Depois de meio século, desde os anos 50, a cortar lentamente a distância salarial do resto da Europa, Sócrates e Passos fizeram-nos retroceder quinze anos. Em 2008, o “custo total da mão de obra em Portugal” correspondia apenas a 47,8% da média da Zona Euro e a 43,7% da da Alemanha. Em 2013, esta proporção caíra para apenas 40,8% da média da Zona euro e 36,7% da da  Alemanha. O aspirador de riqueza que se instalou no Ministério das Finanças, que tira dos pobres e da classe média para dar aos bancos (BPN, Privado, BES, …), sugou, entre 2010 e 2015, quase 7 mil milhões de euros das pensões, a que se juntam quase 9 mil milhões de “remunerações base” dos funcionários públicos (cálculos de E. Rosa, in www.eugeniorosa.com, 4.3, 11.6 e 10.8.2015). É a própria OCDE que assegura que “a pobreza cresceu de 17.9% para 24.7% entre 2009 e 2012”, aumentando “sobretudo entre a população em idade ativa, bem como entre as crianças e os jovens. Entre os menores de 17, quase um terço estava, em 2012, abaixo do [nível] de pobreza.” Para cúmulo, numa sociedade sujeita a este nível de stress social, a proporção de desempregados a receber subsídio tem diminuído consistentemente, ao mesmo tempo que “os 400 mil beneficiários do RSI em janeiro de 2010 se reduziram quase para metade até março de 2014, incluindo a perda do RSI para mais de 50 mil crianças e jovens.” Em síntese, “as reformas [introduzidas pelo Governo] tornaram os pobres mais pobres” (J. Arnold, C.F. Rodrigues, Reducing Inequality and Poverty in Portugal, OCDE, 17.8.2015).(...)» (aqui)

Quem atura isto tem espinha de gelatina

Alguém me sabe dizer em que
freguesia de Portugal é que a
Standard & Poors está recenseada ?