05 abril 2022

Desfaçatez

Sim, sim, temos visto
sobretudo no noticiário


«No PÚBLICO, cumprindo a sua herança editorial, tudo faremos para evitar a opinião baseada na mentira e para ouvir a outra parte – o que não significa que o jornal se transforme num veículo de pensamento único norteado pelo que a sua direcção e a sua redacção defendem. A liberdade não é, nunca foi, o mar da tranquilidade.»
- Manuel Carvalho em editorial de hoje

21 março 2022

´É demais !

 Uma campanha miserável
movida pelo ódio e má-fe

Manuel Carvalho em editorial no «Público de hoje
«O PCP e os que se contorcem com as dificuldades em condenar a agressão da Rússia encontraram um argumento para as contornar»

Jerónimo de Sousa no Campo Pequeno em 6.3.2022

«Não caricaturem a posição do PCP que sem equívocos, e ao contrário de outros, condena (...) a recente intervenção militar da Rússia na Ucrânia (...).

O PCP não apoia – e condena – a violação dos princípios do direito internacional, da Carta da ONU e da Acta Final da Conferência de Helsínquia, princípios que o PCP sempre defendeu e que continua em coerência a defender hoje com a mesma convicção.»

Sobre Manuel Gusmão

 Hoje no cinema Nimas
Av. 5 de Outubro, 42, Lisboa



18 março 2022

Coisas de neo-nazis

 Inacreditável !

(Expresso)

E assim ficamos a saber que há decisões judiciais que são comandadas pelas opiniões dos juízes sobre as partes em confronto na guerra. É mesmo inacreditável !

Perda de poder de compra

 Estilhaços portugueses


16 março 2022

Têm uma pala nos olhos

 Está visto: Fernanda Câncio
 não sabe o que aconteceu
em 30 de Setembro de 1938


Uma foto que Fernanda Câncio também não deve conhecer : regressado de Munique, Neville Chamberlain agita em Londres o papelinho que, segundo ele, garantia a paz na Europa.

Numa peça (mais uma)no «DN» de deturpação e omissão do que o PCP realmente disse (aqui e aqui) sobre a invasão da Ucrânia, Fernando Câncio veio acusar o PCP de sempre exaltar o heroísmo do Exército Vermelho e sempre esquecer a celebração do pacto de não-agressão germano-soviético.

Ora,  a este respeito o que Fernanda Câncio (e carradas de outros) sempre esquecem é que:

-o pacto germano-soviético foi assinado em 23 de Agosto de 1939 ou seja 11 meses mais tarde que o pacto de Munique que foi assinado em 30 de Setembro de 1938 no final de conversações (de que a URSS foi excluída)  entre a Alemanha nazi, a Itália fascista. a França e a Inglaterra e que, sacrificando a Checoslováquia, foi à época a expressão máxima da política de «apaziguamento» das potências ocidentais face Hitler:

- é historicamente indiscutível que, antes de Munique, a URSS desenvolveu sem êxito inúmeras diligências diplomáticas com vista ao estabelecimento de uma frente comum contra Hitler, sempre encontrando a hostilidade da França e da Inglaterra (países sempre esperançados que a guerra começasse a Leste;

- não é arriscado dizer que a contra-ofensiva do Exército Vermelho que chegaria a Berlim em Maio de 1945 só foi possível porque a URSS aproveitou o tempo dado pelo pacto germano-soviético para transferir para Leste grande parte da sua indústria de armamento.

09 março 2022

Nada que justifique a invasão em curso

 Uma promessa muito antiga


artigo completo aqui no site de
«Le Monde Diplomatique»

sobre o mesmo tema também tem interesse os textos publicados pelo Natinal Security Archive dos EUA