Letras pequenas
26 março 2022
21 março 2022
´É demais !
Uma campanha miserável
movida pelo ódio e má-fe
Manuel Carvalho em editorial no «Público de hoje
«O PCP e os que se contorcem com as dificuldades em condenar a agressão da Rússia encontraram um argumento para as contornar»
Jerónimo de Sousa no Campo Pequeno em 6.3.2022
«Não caricaturem a posição do PCP que sem equívocos, e ao contrário de outros, condena (...) a recente intervenção militar da Rússia na Ucrânia (...).
O PCP não apoia – e condena – a violação dos princípios do direito internacional, da Carta da ONU e da Acta Final da Conferência de Helsínquia, princípios que o PCP sempre defendeu e que continua em coerência a defender hoje com a mesma convicção.»
18 março 2022
Coisas de neo-nazis
Inacreditável !
16 março 2022
Têm uma pala nos olhos
Está visto: Fernanda Câncio
não sabe o que aconteceu
em 30 de Setembro de 1938
Uma foto que Fernanda Câncio também não deve conhecer : regressado de Munique, Neville Chamberlain agita em Londres o papelinho que, segundo ele, garantia a paz na Europa.
Numa peça (mais uma)no «DN» de deturpação e omissão do que o PCP realmente disse (aqui e aqui) sobre a invasão da Ucrânia, Fernando Câncio veio acusar o PCP de sempre exaltar o heroísmo do Exército Vermelho e sempre esquecer a celebração do pacto de não-agressão germano-soviético.
Ora, a este respeito o que Fernanda Câncio (e carradas de outros) sempre esquecem é que:
-o pacto germano-soviético foi assinado em 23 de Agosto de 1939 ou seja 11 meses mais tarde que o pacto de Munique que foi assinado em 30 de Setembro de 1938 no final de conversações (de que a URSS foi excluída) entre a Alemanha nazi, a Itália fascista. a França e a Inglaterra e que, sacrificando a Checoslováquia, foi à época a expressão máxima da política de «apaziguamento» das potências ocidentais face Hitler:
- é historicamente indiscutível que, antes de Munique, a URSS desenvolveu sem êxito inúmeras diligências diplomáticas com vista ao estabelecimento de uma frente comum contra Hitler, sempre encontrando a hostilidade da França e da Inglaterra (países sempre esperançados que a guerra começasse a Leste;
- não é arriscado dizer que a contra-ofensiva do Exército Vermelho que chegaria a Berlim em Maio de 1945 só foi possível porque a URSS aproveitou o tempo dado pelo pacto germano-soviético para transferir para Leste grande parte da sua indústria de armamento.
14 março 2022
09 março 2022
Nada que justifique a invasão em curso
08 março 2022
07 março 2022
Comicio do PCP no Campo Pequeno
A verdade contra a mentira
São acontecimentos dramáticos os que se vivem ali, que causam compreensiva e legítima consternação e apreensão.
Acontecimentos com trágicas consequências, que comportam sérios perigos e importantes repercussões por todo o mundo e que têm sido pretexto para uma nova campanha anticomunista, assente em grosseiras falsificações por parte daqueles que foram cúmplices com a política de ingerência e agressão que está na origem da grave situação que se vive na Europa e no mundo.
O PCP não apoia a guerra. Dizer o contrário é uma vergonhosa calúnia. O PCP tem um património inigualável na luta pela paz. O PCP não tem nada a ver com o governo russo e o seu presidente. A opção de classe do PCP é oposta à das forças políticas que governam a Rússia capitalista e dos seus grupos económicos.(...)
Não caricaturem a posição do PCP que sem equívocos, e ao contrário de outros, condena todo um caminho de ingerência, violência e confrontação,(...) a recente intervenção militar da Rússia na Ucrânia (...).
O PCP não apoia – e condena – a violação dos princípios do direito internacional, da Carta da ONU e da Acta Final da Conferência de Helsínquia, princípios que o PCP sempre defendeu e que continua em coerência a defender hoje com a mesma convicção.
O posicionamento do PCP é ditado, como sempre foi, pela defesa da paz e pela solidariedade com os povos que sofrem a violência e as consequências da guerra.
(...)
O PCP está do lado da paz, não da guerra!
O PCP apela ao povo português para a mobilização e a acção pela paz e não para a escalada da guerra, e apela à solidariedade e ajuda humanitária às populações, que não se pode confundir com o apoio a grupos fascistas e neonazis.
É urgente parar a política de instigação do confronto que só levará ao agravamento do conflito, à perda de mais vidas humanas, a maior sofrimento.
São necessárias iniciativas que contribuam para a desescalada do conflito na Ucrânia, para o cessar fogo e para um processo de diálogo com vista a uma solução negociada para o conflito, à resposta aos problemas de segurança colectiva e do desarmamento na Europa, ao cumprimento dos princípios da Carta da ONU e da Acta Final da Conferência de Helsínquia, no interesse da paz e cooperação entre os povos.»