Não queriam mas
agora, depois de Biden,
já admitem querer
06 maio 2021
Os EUA comandam por uma vez para o bem
05 maio 2021
Vão pagar os do costume
O que uma pessoa descobre
Está visto: estive
em hibernação 45 anos
Numa crónica no último «Expresso» de extensa e vibrante admiração pelo actual primeiro-ministro grego Kyriakos Mitsotakis (do partido de direita Nova Democracia) que é apontado como o bom modelo que a direita nacional devia imitar, Clara Ferreira Alves escreve a dado passo que «a direita portuguesa continua ressentida devido à dominação esquerdista durante décadas de democracia».
Repare-se que a autora não escreve «ressentida devido ao que ela vê (ou imagina) como a dominação esquerdista».
Assim sendo, só posso confessar humildemente que desde 1976 devo ter estado em profunda hibernação e que só agora, visitando o site do governo, me deparei com os nomes dos exaltados esquerdistas que ao longo de 45 anos foram primeiros-ministros.
Eleições na Comunidade de Madrid
Ai Madrid, me matas
04 maio 2021
Nem disfarça
O"DN" festeja
antecipadamente a
(provável) vitória de Ayuso (PP)
03 maio 2021
Que raio de manchete !
O «DN» a querer
iludir Rui Rio
02 maio 2021
Mais um estudo de Eugénio Rosa
"Um país de
salários mínimos"
«O quadro 2, com dados do Eurostat, mostra a diferença de rendimento médio mensal auferido pelos trabalhadores em Portugal de acordo com o seu nível de escolaridade e um país de baixíssimos salários a perderem poder de compra, com exceção do SMN, pois a inflação aumentou 10,2% entre 2011 e 2019
Uma primeira conclusão importante que se tira dos dados do Eurostat do quadro 2 é que, no período 2011/2019, as remunerações médias que aumentaram mais foram as dos trabalhadores de baixa escolaridade (ensino básico ou menos), que tiveram uma subida de 12,3% (+69€), enquanto as remunerações dos trabalhadores com maior escolaridade (ensino superior) sofreram uma redução de 7,3% (-85€). É por isso que Portugal está-se a transformar num país de salários mínimos. Não é possível assim reter os trabalhadores com qualificações elevadas e desenvolver uma economia baseada em média-alta e alta tecnologia e no conhecimento. Não é por acaso que os trabalhadores mais qualificados têm emigrado para o estrangeiro.
Uma segunda conclusão importante é que, apesar de tudo, diferenças de escolaridade determinam diferenças grandes nas remunerações recebidas pelos trabalhadores. Em 2019, segundo o Eurostat, um trabalhador com o ensino secundário ganhava no nosso país em média mais 20% do que um trabalhador com o ensino básico, e um trabalhador com o ensino superior ganhava mais 71,4% que um trabalhador com o ensino básico. A remuneração de um trabalhador com o ensino superior era, em média, superior em 42,9% à do trabalhador com o ensino secundário. Mesmo com as baixas remunerações pagas em Portugal, as diferenças de remunerações determinadas pelos níveis de escolaridade são muito grandes»
estudo de Eugénio Rosa aqui
01 maio 2021
Hoje
Dia dos trabalhadores
e do valor do trabalho