12 fevereiro 2021

Tudo o que não havia com um voto contra o OE 2021

 «Débeis paliativos»
ou medidas importantes
 para centenas de milhar de portugueses?

Numa peça do Público a propósito da moção que o BE vai levar à sua próxima Convenção lê-se o seguinte: «O texto prossegue em acusar “a política de débeis paliativos” do PS se estar “confortada à direita pelo apoio do Presidente da República e legitimada à esquerda pelo PCP e pelo PAN”.

Leia-se agora o resumo breve e por isso incompleto feito por João Oliveira no XXi Congresso do PCP sobre o que o PCP conquistou no OE para 2021:

«A partir da aprovação de propostas apresentadas pelo PCP, o Orçamento passou a incluir um aumento significativo das verbas destinadas ao reforço do SNS, à contratação de profissionais de saúde, ao investimento em equipamentos hospitalares e à recuperação de consultas em atraso, ao reforço dos cuidados intensivos e das equipas de saúde pública; consagrou o pagamento dos salários [lay off] por inteiro e o prolongamento do subsídio de desemprego por 6 meses; passou a garantir o subsídio de risco aos trabalhadores de todos os serviços essenciais da responsabilidade do Estado; passou a prever que as MPME tenham acesso a apoios para assegurar o pagamento de salários e sejam dispensadas do Pagamento por Conta; inscreveu a criação de um apoio ao trabalho artístico e cultural para que a actividade seja retomada em condições de segurança sanitária; inscreveu a contratação de 5000 auxiliares e técnicos para as escolas e 2500 profissionais para as forças e serviços de segurança; alargou o aumento de € 10 euros das pensões e garantiu que seja pago a partir de Janeiro.»

Tudo visto, só me resta acrescentar sobriamente que votar contra na generalidade do OE era nem sequer haver discussão na  especialidade e votar contra na votação final era deitar tudo isto e algo mais a perder e ficarmos condenados a um paupérimo e incapaz regime de duodécimos. Mas cada um saberá as coisas a que dá importância.

Uma boa notícia

 Historiadores de Coimbra
abandonam projecto
do Museu Salazar

«O Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS20) anunciou que vai abandonar o projeto "Rede de Centros de Interpretação e/ou Casas-Museu de História e Memória Política da Primeira República e do Estado Novo".

Este centro da Universidade de Coimbra (UC) justifica que a decisão, tomada um ano e meio depois de o projeto ter sido desencadeado, se deve a "dificuldades entretanto surgidas na manutenção da integralidade da rede" e à "falta de consenso entre os parceiros"

ler aqui

11 fevereiro 2021

2º referendo à IVG (11.2.2007)

 Há 14 anos  estivemos
 nesta batalha vitoriosa


Desconfinem os livros todos

 Uma meia verdade
insuficiente

O título do DN é este mas o que as notícias nos dizem é que o decreto do estado de emergência volta a autorizar a venda de livros nos super e hipermercados. Depreendendo-se que as livrarias teriam de continuar encerradas, o que venho considerar um absurdo e uma discriminação inaceitável. Na verdade, as livrarias não são infelizmente conhecidas por gerarem grande afluência de pessoas e, por isso, oferecem garantias de segurança sanitária bem superior aos super e hipermercados. Desconfinem-se pois os livros todos e não apenas os do Continente, do Pingo Doce e similares !

10 fevereiro 2021

08 fevereiro 2021

Uma notícia nada católica

 Ora bem.

«Para a mais jovem geração de polacos, a aliança entre o nacionalismo e a piedade - entre o PiS e a Igreja Católica - é nefasta e está a gerar uma sociedade de amarras e proibições. O aborto foi proibido, a comunidade LGBT é perseguida, os padres fazem comícios e há o lastro dos abusos sexuais.» (Público online)

06 fevereiro 2021

6.000 milhões de euros !

 Notícia sobre
 os grandes patriotas

«As controversas amnistias fiscais lançadas pelos Governos de José Sócrates e Pedro Passos Coelho permitiram a 3592 contribuintes legalizar junto do fisco 6000 milhões de euros escondidos no estrangeiro, ficando a salvo de infracções criminais e beneficiando de convidativas taxas de regularização (2,5%, 5% ou 7,5%), indica um relatório que a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) entregou esta semana no Parlamento.»

«Inspeccionados pelo fisco justificaram dinheiro escondido no estrangeiro com a Revolução do 25 de Abril, heranças ou actividades no exterior. Cerca de 190 contribuintes com fortuna aderiram. Regimes permitiram escapar de infracções.» (Público)

Afinal é possível



Capa do JN

Porque hoje é sábado ( )

 Hayley Williams