14 janeiro 2021

Passando todas as marcas

 Uma besta
que é candidato


Manda um mínimo de decência e higiene que não se reproduzam aqui os insultos soezes e pessoalmente ofensivos que Ventura cuspiu. Mas acredite~se que representam o momento mais porco desta campanha eleitoral e mais um notável contributo para o justo retrato desta besta que é candidato e que só devia merecer repulsa e nojo. Ao pé dele os carroceiros são pessoas dignas de respeito e consideração e altos exemplos de educação e civismo. O coiso fede e por isso, sempre que ele aparecer. apertemos o nariz e abramos as janelas. 

13 janeiro 2021

Ontem à noite na RTP

 A frase do debate

«Os afectos presidenciais são
 como a riqueza nacional. Existem
mas estão muito mal distribuidos»

- João Ferreira

10 janeiro 2021

09 janeiro 2021

Miguel Sousa Tavares volta a atacar

 Em defesa da verdade
e da minha honra

No último «Expresso», a pretexto de uma alegado diálogo entre Carlos do Carmo e Álvaro Cunhal, Miguel Sousa Tavares gasta mais de metade da sua página para praticar um dos seus desportos favoritos: atacar, caricaturar e caluniar os comunistas (não por acaso atingindo  também  sem nenhum fundamento João Ferreira).  

Acontece que  nessa sua digressão M.S.T. acaba por meter ao barulho o meu nome (já o havia feito em 2013) a propósito de um suposto episódio que consistia em que, após uma sua entrevista televisiva a Álvaro Cunhal, eu o teria desancado à frente do secretário-geral  do PCP e que depois, na minha ausência,Álvaro Cunhal lhe  teria dito que a sua entrevista tinha sido «muito bem preparada e muito séria».   

Faltando-me a paciência para desmontar todas as fantasias, confusões e sofismas que M.S.T. semeia pelo seu texto, só me resta republicar a resposta que aqui lhe dei no dia 21 de Maio de 2013.

Apenas com um conselho muito cordial: era bom que Miguel Sousa Tavares não confundisse a redacção de um artigo de opinião com a escrita de «Equador».

(clicar nas imagens para ler melhor)



Discutamos antes se a Terra é plana

 Chama-se a isto
 perder tempo e saliva
 com uma impossibilidade

A SIC Notícias dedicou ontem todo o seu «Expresso da Meia Noite»   a debater o adiamento das eleições presidenciais.  O programa contou com a participação de uma jornalista bem informada, de dois direitolas encartados e de um notório apoiante de Ana Gomes que aproveitou gulosamente para fazer descarada propaganda da sua candidata.

Mal empregado tempo e que desperdício de saliva ! Na verdade, dispõe  o artigo Artigo 125.º da Constituição:

Data da eleição

1. O Presidente da República será eleito nos sessenta dias anteriores ao termo do mandato do seu antecessor ou nos sessenta dias posteriores à vagatura do cargo.

Acresce que, aberto um processo  de  revisão constitucional, dispõe a Constituição que os partidos têm 30 dias para apresentar projectos de recvisão. E acresce também que, debaixo de estado de emergência, não é possíovel haver revisões constitucionais.

Tudo visto, era mais apropriado e produtivo discutir o sexo dos anjos.


Os trumpinhos e trumpões de cá

 Nem mais.

José Pacheco Pereira no «Público» de hoje :«(...) Agora estão caladinhos. Em blogues de extrema-direita como o Blasfémias, ou da ala da direita radical nostálgica do PàF, ou em particular no Observador, não faltam artigos em defesa de Trump, das suas políticas, muitas vezes aparecendo apenas como comentários contra os democratas, e o Black Lives Matter. Trump é demasiado histriónico e pouco educado para os nossos direitistas, que se classificam como conservadores e que não gostavam da propensão do homem para o insulto soez. Mas gostavam das suas políticas, projectavam-nas para os projectos políticos nacionais, a começar pelo Chega, mas indo mais significativamente para os think tanks que têm vido a proliferar na direita radical portuguesa, influenciando o CDS e o PSD, mas acima de tudo os mecanismos comunicacionais. Aí, numa linguagem mais educada, o elogio a Trump foi evidente, manifestado nas opções de voto em Novembro de 2020, nas análises geoestratégicas, no elogio à redução dos impostos, na cobertura pró-sionista e pró-Arábia Saudita no Médio Oriente e na sistemática desculpa dos excessos de Trump.

Trumpinhos e trumpões vão continuar por cá. Sofreram uma derrota importante, mas a deslocação à direita e o populismo são a sua única esperança eleitoral e representam uma política que lhes agrada. É por isso que a procissão ainda está no adro, não da Santa Igreja Católica Apostólica Romana, mas do clube de golfe de Mar-a-Lago. Isto, se o homem não for preso.»